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A Proposta do Sr. Bennett romance Capítulo 52

Bennett

— Você é um Verdadeiro pé de valsa, Senhor Bennett. — Ela diz toda descontraída em meus braços. Completamente leve e divertida até. É inevitável não sorri para esse comentário. E Deus, eu me sinto igualmente leve e descontraído enquanto embalo os nossos corpos pelo imenso salão de festa.

— E você não é nada mal, Senhorita Ricci — A provoco, beijando calidamente na sua boca em seguida e logo ela descansa a sua cabeça no meu peitoral.

É tão bom tê-la assim toda minha. Penso. Sem reservas e sem medos. E falando em medo… é incrível que eu não esteja nervoso quando sinto as suas mãos deslizar para as minhas costas. O seu toque meigo se arrasta pelos meus ombros e alcança as minhas marcas. Mas nada acontece. Nenhum receio, nenhum pavor, nem mesmo um tremor. No entanto, me afasto um pouco e os nossos olhos se conectam. Meu coração b**e diferente quando encontro as suas lindas retinas brilhantes. Tudo dentro de mim está diferente agora de um jeito que eu não consigo explicar.

— Eu te amo, Júlia Ricci! — Essas palavras saem da minha boca com uma naturalidade admirável. — Eu te amo demais!

Abro abruptamente os meus olhos, puxando a respiração com força quando percebo quão acelerado está o meu coração. Atordoado, fito uma das janelas do meu quarto com suas cortinas abertas, por onde a luz de um dia radiante invade todo o cômodo. Respiro fundo outra vez, abaixando um pouco o meu olhar para encontrar a linda mulher dormindo tranquilamente do meu lado e penso que temos dividido muito essa cama ultimamente. E eu sei que isso é perigoso. Eu sei que sim. Mas o fato de Júlia estar dormindo comigo essas noites têm me proporcionado noites de sono tranquilas e sem pesadelos.

— Como você consegue? — pergunto baixo demais. Apenas um sussurro. — Como consegue me tirar dessa m*****a guerra interna e me trazer para essa paz tão envolvente? — Meu olhar desce um pouco mais, parando bem na sua boca e um desejo intenso me absorve.

Sim, eu quero muito beijá-la e não me lembro de me sentir tão preso assim com a minha ex.

Contudo, algumas batidas leves na porta me despertam desse transe e imediatamente saio da cama. Visto um short que está largado em cima de uma poltrona e abro a porta, encontrando a minha governanta em pé na minha frente.

— Lucy? — inquiro confuso porque é a primeira vez que ela vem até esse cômodo quando estou em casa.

— Me desculpe incomodá-lo, Senhor Bennett, mas o seu pai está lá embaixo e desejar falar com o Senhor.

— O meu pai está aqui? — Uno as sobrancelhas, porque John Bennett quase nunca vem até a minha casa, ainda mais tão cedo. — Certo, Lucy. Diga para ele que desço em alguns minutos.

— Certo, Senhor Bennett.

Assim que a empregada se afasta, eu fecho a porta e volto o meu olhar para a linda mulher esparramada em minha cama. E sem qualquer explicação plausível percebo um pequeno sorriso se abrir no canto da minha boca. Contudo, decido vestir um roupão negro e ir para a sala.

— Papai? — sibilo assim que o encontro no meio do cômodo, no exato momento que John Bennett leva uma xícara a boca para dar um gole no seu café.

— Hum, David! — Ele desiste de bebericar e larga a xícara em cima da mesinha de centro para vir ao meu encontro.

— O que faz aqui tão cedo? — Em resposta, John solta uma respiração alta pela boca e a cara que ele faz me diz que ele tem algo a me dizer que não vai me agradar muito. — Aconteceu alguma coisa? A Mary está bem? — Não escondo a minha preocupação, pois pode não parecer, mas Mary Bennett é alguém especial em minha vida.

— Relaxe, filho. Não aconteceu nada com a Mary e a Lina está bem. — Deixo os meus ombros caírem, soltando um sutil ar de alívio pela boca.

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