Júlia
— Você não precisa fazer isso — garanto com um sussurro, porém, ele parece hesitar. — Confie em mim, David — peço no mesmo tom. Seu peitoral sobre e desce devido a uma respiração pesada e levemente ofegante. — Prometo que não vou te tocar — digo e ergo as minhas mãos acima da minha cabeça. Em resposta, as suas mãos seguram nos meus seios, os apalpa com carinho e logo ele se entrega, voltando aos seus beijos ardentes. — Ah! — Um gemido suave escapa da minha boca quando ele suga o bico do meu seio, deixando-o entumecido. E ansiosa, me mexo debaixo dele.
— Júlia! — Bunnett grunhe de prazer, descendo com seus beijos pelo meu corpo, causando-me arrepios, calor e fervor.
— David! — Não seguro a ânsia de tocá-lo e ávidas, as minhas mãos seguram nos seus cabelos, agitando os seus fios escuros, apertando-os entre os meus dedos, obrigando-o a chegar no meu ponto mais quente e pulsante. — Oh, céus! — Solto um gemido sufocado quando a sua língua vagueia por minha intimidade, levando-me a loucura e em meio a essa tortura gostosa, dois dedos seus me invadem e começam a se mexer, seguindo o ritmo da sua língua. — David! — O chamo com desespero quando ele aumenta o seu ritmo.
E quando estou prestes a explodir. Entretanto, ele para tudo, deixando apenas um beijo cálido lá e começa a escalar o meu corpo, tendo o cuidado de levar as minhas mãos acima da minha cabeça outra vez. A sua boca toma. Ágil e faminta, em um beijo nada delicado, trazendo o meu gosto para o meu paladar e no segundo seguinte, o sinto escorregar para dentro de mim. Um grunhido estrangulado escapa da sua garganta e as minhas pernas se abrem, abraçando os seus quadris no instante que ele começa a se mexer dentro de mim.
— Oh! — gemo mais alto quando sinto que estou sendo lançada em um espaço vazio e quando sinto que estou perdendo o controle de tudo, Bennett volta a me beijar, engolindo todos os meus sons, chegando ainda mais fundo e o orgasmo é inevitável.
Segundos depois, David cai sem forças na cama e apenas os sons das nossas respirações se ouvem dentro do cômodo. Na sequência, ele se aninha ao meu corpo, encolhendo-se como uma frágil criança que precisa de colo. E droga, eu não sei como tocá-lo. Não sei como aconchegá-lo a mim. Portanto, faço a única coisa que dá para fazer. Beijo calidamente o topo da sua cabeça e faço carinho nos seus cabelos.
***
No dia seguinte…
Entrar na Bennett Designer de mãos dadas com o magnata do ramo da arquitetura mais aclamado do país e do mundo trouxe alguns olhares curiosos e muitos burburinhos no meio dos funcionários, que fizeram questão de nos acompanhar até pararmos em frente a porta do meu escritório. E atrevidamente Bennett beijou a minha boca, piscando um olho para mim antes de se afastar de vez. Contudo, antes de entrar na minha sala, respiro fundo algumas vezes e encontro mais olhares curiosos, além de olhares acusadores.
— Bom dia! — Decido agir naturalmente, porém, não obtenho respostas ao meu cumprimento. Bufo mentalmente e ocupo a minha mesa, ligando o computador em seguida. — Bia, você pode ver os documentos da Bolt Vitton para mim? Eu preciso verificar o alvará para o início das vendas.
— É claro. — Percebo um tom seco em sua voz e quando ela me estende o documento, resolvo encará-la e saber o que está havendo.
— Está tudo bem?
— Eu tenho certeza de que está tudo muito bem. Pelo menos para algumas pessoas, certo? — Uno as sobrancelhas.
— O que você quer dizer com isso?
— Tem certeza de quer você quer saber? — A garota ralha, puxando uma cadeira para se sentar de frente para mim e no ato, ela olha dentro dos meus olhos. — Júlia, as pessoas estão falando.
— Falando o que?
— O tema da fofoca é sobre a novata que seduziu o chefão para chegar ao topo.
Fico gelada por dentro.
— Do que você está falando? Isso é ridículo! — retruco.
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