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A Proposta do Sr. Bennett romance Capítulo 58

Bennett

— O que?! — Meu sócio grunhe do outro lado da linha. — Espere um pouco, amor! — Álvaro pede para alguém e faz silêncio por um curto espaço de tempo.

Espere um pouco, amor?

De onde saiu isso?

— Amor? — ralho. — Quem está aí com você? — Procuro saber.

— Que história é essa de que Monique está aqui? — Ele rebate, ignorando a minha indagação.

— Eu que te pergunto! Você disse que ficaria de olho nela para mim e me garantiu que a sua irmã estava muito bem com o seu namorado — rosno irritado.

— E ela estava! Eu mesmo verifiquei isso.

— É, deu para ver! — grunho sem paciência. Escuto o som da sua respiração alta.

— Qual é o problema, David? Você está com a Júlia agora, não está?

— Exatamente, eu estou com a Júlia. Sabia que a louca da sua irmã se atreveu a invadir o jantar de aniversário da Mary?

— Mas, que merda!

— É, uma grande merda! — rosno. — A filha da puta se atreveu a sussurrar no meu ouvido que estava com saudades de nós dois.

— Ela o que? — Respiro fundo, fechando a minha mão em punho.

— Eu a quero bem longe da Júlia e do Alex, Abravanel, entendeu?! — exijo.

— Porra! — Ele resfolega.

— Dê um jeito de mandá-la para fora do país outra vez!

Não espero a sua resposta e encerro a ligação, puxando o ar algumas vezes para me acalmar. No segundo seguinte, vou ao encontro das únicas pessoas que me importam nesse momento e em segundos me pego abraçando-a por trás e beijo demoradamente o seu pescoço, aspirando o seu cheiro que parece adormecer o vulcão dentro de mim, prestes a entrar em erupção.

— David, quando podemos ir brincar nos brinquedos? — Alex indaga esfuziante, olhando para todos os brinquedos e luzes coloridas do parque temático.

— Só se for agora, amigão.

— É sério? — Seus olhos infantis brilham quando confirmo com a cabeça. — Yes!

E depois disso, o garoto não me dá qualquer chance de ficar perto de sua mãe. Portanto, passamos horas nos divertindo entre um brinquedo e outro, até que finalmente ele se cansa e adormece nos meus braços. E como eu já imaginava, toda aquela cena patética na casa dos meus pais passou como um borrão pela minha cabeça.

— Para onde estamos indo? — Júlia questiona depois de um tempo.

— Vamos passar essa noite aqui no hotel e amanhã podemos ir velejar. O que acha? — Seu olhar surpreso encontra o meu.

— Velejar?

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