A última virgem e o CEO cafajeste romance Capítulo 11

Resumo de Capítulo 11: A última virgem e o CEO cafajeste

Resumo do capítulo Capítulo 11 do livro A última virgem e o CEO cafajeste de Mih Freitas

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 11, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance A última virgem e o CEO cafajeste. Com a escrita envolvente de Mih Freitas, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

— Vamos Tomás. — Olhei para os lados e não o vi.

— Deve estar te aguardando do lado de fora. — Adriel diz.

Ainda tonta pelo beijo que acabei de receber, dou uma leve analisada nos acompanhantes do meu esposo. A namorada dele ainda estava lá, mas parecia perdida, sem conseguir disfarçar sua reação após ver Adriel me beijar com tanto fervor.

— Eu não sabia que você e Tomás eram tão íntimos, apesar de serem primos, pois eu não o vi comentar sobre você.

Despeja sua insatisfação e a raiva ao falar colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha, com toda sua sutileza.

— Se quer fazer acusações é melhor fazermos isso em casa, não acha? — falo baixinho. — Me deixe ir, Tomás está me aguardando.

— Você está certa — segurou meu braço — conversamos em casa.

Cola seus lábios contra os meus com força, parece querer descontar a raiva contida em minha boca.

Saí do restaurante com as pernas moles e morta de vergonha. O carro do meu primo estava parado em frente, apenas me aguardando. Abri a porta e me sentei ao lado dele.

— Me tira daqui! — soltei uma respiração pesada.

— Lis... — Tomás fala mantendo a concentração na via.

Conheço muito bem aquela expressão em seu rosto. Meu primo estava querendo dizer algo que talvez não me agrade.

— O quê? — o interroguei.

— Desconfio que o interesse do Sr. Adriel Lobo em você, vai além de um contrato. — solta as palavras que me fizeram refletir por um instante.

— Está equivocado, Tomás. Isso que ele faz, é apenas por capricho. Adriel adora me intimidar em público. Você não entende.

— Tem que ser muito ator mesmo, porque só um homem apaixonado se comporta daquela forma. Apenas um homem apaixonado beija uma mulher daquele jeito, Lis.

Fiquei sem palavras para rebater as conclusões do meu primo. Mas sei que Adriel não está apaixonado por mim.

Se me amando ele me trata assim, imagino como seria se me odiasse. Por este motivo, descarto essa ideia ridícula.

Passamos o resto do caminho em silêncio. Após me despedir dele, entrei em casa refletindo sobre o que me dissera. Até parece que Tomás não conhece o chefe que tem. Mulherengo, não se apega a ninguém, adora ter todo mundo aos seus pés e de quebra, é mestre na arte de humilhar.

Antes de subir as escadas, algo me chamou atenção na sala de entrada. Haviam fotos tiradas no casamento, espalhadas por todos os cômodos que continham porta-retratos.

Lembro-me daquele fatídico dia que tive que mostrar os dentes, para sair bem nas imagens, os sorrisos de Adriel ao posar para as fotos estavam perfeitos. Ele é um bom ator!

— A Sr.ª Lobo, sua sogra, providenciou tudo.

Girei uma vez com a mão no peito, sem fôlego devido ao susto.

— Santo Deus. Não chega desse jeito, Magáh.

— Desculpa, Sr.ª Lis. Eu não quis assustar a patroa. — disse entristecida.

— Não, pare. Não precisa se desculpar. Sou eu quem peço desculpas a você. Está tudo bem, ok?

— A Sr.ª está passando bem? — franzi a testa preocupada.

— Sim, estou. É que tive um dia cheio hoje, Magáh. Vou subir para tomar um banho.

A deixei na sala e fui para o quarto, chegando lá, me sentei na beirada da cama e me livrei primeiramente dos sapatos, pois meus pés pediam socorro por passar o dia inteiro dentro de uma sandália de salto.

— Lar, doce inferno!

Relaxei minhas costas sobre o lençol de seda que cobria a cama.

Percebo o quanto estava esgotada por não ter dormido as horas necessárias que minha mente e meu corpo precisam. A aula de hoje exigiu muito da minha capacidade mental. Então, coloquei meu celular para despertar em uma hora, e resolvi descansar um pouquinho, antes das quinze horas.

Eu estava tão sonolenta que nem consegui ir para o banheiro.

***

— Ana.

“Senti uma mão tocar em meu braço, olhei para trás e vi ele, o garoto dos meus sonhos, porém, ele tinha a idade que tenho agora e parecia estar perdido, desesperado. Sua voz emitia um eco grave, era como se estivesse distante de mim, mas sua matéria estava próxima, bem próxima.”

— Ana Lis. — meu corpo foi sacudido.

— Adriel! — gritei assustada.

Sentei-me na cama de uma vez, coberta de suor.

— Estou aqui, bem na sua frente!

Esfreguei meus olhos e gradualmente as imagens foram se projetando. A figura de Adriel parado ali, me fez ficar sóbria de imediato.

— O que estava sonhando? — perguntou sentado na ponta da cama.

Com as bochechas vermelhas, pálpebras trêmulas, ela responde envergonhada. Senti uma ponta de decepção ao ouvir sua resposta. Algo em mim, queria que ela aceitasse, mas já que não aceitou a proposta, também não posso forçar a garota. Não sou assim.

Por fim, sorri para ela e depois saí de casa deixando-a com sulco na testa, enquanto ficou lá, de pé, em silêncio. Menina mimada!

Ana Lis me odeia, apesar de eu a querer como um animal faminto. No fundo, eu nem sei o porquê, pois ela não faz meu tipo, talvez seja sua pureza. Acredito que este lado dela, aguça meu instinto masculino, e me faz querer desfrutar dela de forma abundante.

Teve momentos que até duvidei se ela é realmente uma puritana, pelos seus duvidosos e estranhos comportamentos.

Eu nunca estive com uma mulher virgem. Sempre gostei das experientes, mas tudo bem, já que é só meu dinheiro que importa para ela e sua família interesseira, a trato como merece ser tratada.

Fiz dela minha moeda de troca preferida!

Assim que cheguei no estacionamento da empresa, meu celular começou a tocar no bolso. Era Miguel, o motorista que contratei para Ana Lis. Ele faz um ótimo trabalho como motorista e é ainda melhor como meu informante, sobre cada passo dado pela minha santa esposa.

— Miguel. — aguardo as informações que, com toda certeza, são importantes.

— A sua esposa saiu e falou que eu não precisava me incomodar, porque alguém iria buscá-la de carro.

— Contratei você para levá-la onde quer que ela fosse, certo?

— Sim, senhor. Entendo sua insatisfação, eu insisti bastante, mas ela ficou irritada comigo e saiu brava.

— Tudo bem! Eu já sei o que vou fazer para que isso não se repita.

Expirei e suspirei, tentando acalmar meus nervos. Essa técnica costumava funcionar comigo.

Apertei os olhos com força, travei a mandíbula para suprimir a raiva e não acabar falando um palavrão com alguém.

Quanto menos sei sobre a Lis, mas desconfio dela! Minha esposa fingida deve estar por aí maquinando algo às minhas costas, pois dela eu ainda duvido muito.

Ainda vou descobrir o motivo desses encontros entre ela e meu funcionário, Tomás. De duas uma, ou ela está tentando me fazer de babaca, ou está tendo um caso com o primo.

Entrei no elevador um tanto irritado e subi direto para o último andar. Hoje terá uma reunião muito importante do conselho com os representantes das empresas. O grupo A e o grupo B estarão presentes para uma decisão.

Enquanto caminho para minha sala, sorrio lembrando das acusações que Ana Lis faz, quando eu não volto para casa à noite.

Eu não dormi com Cecília todas às vezes que passei a noite fora.

Tá! Certo que eu e Cecília temos um envolvimento íntimo, mas é só sexo, nada mais que isso. Eu já fui apaixonado por ela há alguns anos, mas depois que ela me largou para viajar com outro homem, só porque o burguês lhe ofereceu cursos profissionalizantes fora do país, todo o encanto que eu tinha por ela, acabou.

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