Resumo de Capítulo 24 – A última virgem e o CEO cafajeste por Mih Freitas
Em Capítulo 24, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance A última virgem e o CEO cafajeste, escrito por Mih Freitas, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de A última virgem e o CEO cafajeste.
Dias depois…
Desde o dia que Ana Lis cruzou meu caminho, tenho me lembrado muito daquele trágico acidente.
A garota que me arrastou pelo asfalto para eu não morrer queimado, voltou a invadir meus sonhos por várias noites seguidas e isso tem me tirado sono.
— Então, Igor? Não encontrou a garota ou alguma pista dela? — Faço a pergunta pela décima vez.
A semelhança entre Ana Lis e ela, tem me perturbado dia após dia. Quando vi aquela foto na casa dos Duartes, comecei a procurá-la, as intuições só me levavam a ela.
— Por passar muitos anos, o hospital não tem mais as gravações das câmeras daquela época. O investigador disse que a probabilidade de a encontrarmos é mínima.
Esgotado após um dia cansativo de reuniões, Igor suspira e senta-se à minha frente.
— Sinto muito — diz categoricamente. — Mas, você perguntou a sua esposa?
— Perguntei. Ela disse que não, sem hesitar. Penso que não é ela, se estivesse mentindo eu teria percebido.
— Eu acredito que você está muito envolvido emocionalmente com a Duarte e talvez, quer que ela seja a sua garota.
— Você é patético, Igor Timberg. — meu sócio sorri.
Folguei a gravata e nos servi com dois copos de uísque.
— Ah! Adriel, sabe aquele projeto incrível que lhe falei? Estou prestes a pôr as mãos nele. O orientador está bem animado em negociar com a M&G'Lobos.
— Você me convenceu. Marque um encontro amanhã no horário de almoço.
Os olhos de Igor vibraram de felicidade.
— Você vai adorar o programa. Acredito que este protótipo vai ser ótimo para o comércio, e a empresa subsidiária em breve estará entre as melhores.
Diz convicto. Não foi em vão que o escolhemos para ser o CEO do grupo B. Confio totalmente nos investimentos de Igor.
— Quero conhecer esse tal gênio — digo ansioso.
Desde a semana passada, ele não parava de falar sobre um gênio que descobriu na faculdade Technew e vem insistindo para marcar uma reunião. Em meio a tantas que tivemos nos últimos dias, irei dar mais atenção a esse novo projeto.
***
Quando a noite chega, sinto a pressão de um dia exaustivo me esmorecer. Entrei em meu carro e fui para casa descansar.
— Que bom que você chegou.
Ana me fez parar antes que eu alcançasse a escadaria.
Pela expressão de seu rosto, imaginei que aquela conversa seria desagradável.
— O que você quer, Ana?
Tirei o terno e a gravata enquanto eu aguardava o que tinha a me dizer.
— Eu sabia que você não era nenhum santo, mas se submeter a isso?
Ela balançou a cabeça negativamente, eu meio que senti um embaraço emocional em meu peito devido à maneira como ela me encarava, ousada.
— Dá para ir direto ao assunto? Estou exausto.
Minha voz soou baixa e cansada. Ana tirou um papel do envelope e me entregou.
— O que é isso? — franzi a testa preocupado.
— Eu sabia que você tinha me drogado naquele dia.
A voz não era tão doce como de costume.
— Só pode estar maluca!
Ao abrir o papel, fui direto no resultado de um suposto exame toxicológico.
— Não estou maluca, você me drogou para conseguir o queria. E conseguiu!
— Nunca precisei fazer isso para ter uma mulher na minha cama, Ana Lis.
Após ouvir minha pronúncia, ela dá uma risada infeliz.
— Foi você que me seduziu. Como eu iria colocar droga na sua comida ou no vinho? Você estava o tempo todo comigo.
Tive que rir, eu estava muito excitado naquele jantar feito por ela. Não sabia o que minha esposa planejava com aquilo.
— Ah, não! Como você é dissimulado...
— Espera!
Dei uns passos para frente imaginando que fosse somente uma brincadeira de mal gosto, vindo de uma garota mimada, porém, estava enganado.
— Você só pode estar de brincadeira, não é? Não, não pode estar falando a verdade.
— Como eu ia brincar com algo tão horrível quanto isso, Adriel? Não acredita no exame? Leia!
Se era fingimento, ela estava atuando muito bem. Por um momento duvidei, no entanto, Ana seguiu séria e me analisava enojada. E esse olhar me incomodou muito!
— Naquele dia, quis acreditar que tinha feito algo especial para me recompensar.
Meus braços perderam-se nas laterais da minha cintura, eu só podia manter a esperança de que minha mãe entendesse meu lado.
— O que está falando?
— Estou falando do jantar planejado por você há alguns dias, lembra?
Sua testa enrugou, à medida que a conversa fluía.
— Vamos para o escritório, Adriel.
Com todo cuidado para que ninguém ouvisse nossa conversa, ela fez uma análise no vasto corredor antes de sair andando à minha frente. Parte dos lustres se encontravam apagados, o que indicava que os demais já estavam dormindo e, minha mãe com sono, era uma fera impaciente.
A conversa seria rápida e tensa.
A Sr.ª Lobo sentou-se numa poltrona confortável, com as pernas sobrepostas uma sobre a outra, segurando um copo de bebida, sempre preservando sua nobreza. Não parecia preocupada, porém, impassível.
— Sente-se meu filho — ela indicou o assento com sua voz formidável.
— Então foi você mesmo quem fez aquele jantar?
Sua calma não me deixava pensar o contrário, minha mãe rebateria no mesmo instante se não tivesse culpa de nada.
— Sim. Não pense em me repreender, eu apenas adiantei o trabalho já que você não consegue sozinho.
Mentalmente, buscava forças do fundo do meu interior para me conter.
— Deus! Como pôde? Que mania de controlar minha vida!
Afundei o rosto nas palmas das mãos, mal conseguia absorver sua resposta descabida.
— Você não é diferente, meu filho. Uma pena que com aquela garota você não consegue controlar a situação. Eu fiz isso, mas acredito que a Duarte não é fértil. Você precisa se divorciar dela rápido!
— Percebe a loucura que está falando, mãe? Os novos embriões já estão em andamento, assinamos um contrato.
Mesmo que aquela ideia da Sr.ª Lobo fosse uma solução, já não tenho mais certeza se é um divórcio que eu quero.
— Quem não poderá quebrar o contrato são os Duartes. Os Lobos não perdem nada, se conseguirmos outra substituta.
— Meu pai sabe disso?
A encarei desafiadoramente.
— Ele está pensando no assunto. Filippo Duarte, recebeu sua parte no acordo, isso não tem mais volta, mas se não abrirmos mão dessa fortuna, podemos perder uma maior. Você perde, e seu primo ganha, para ser mais exata.
Fiquei momentaneamente pensativo, servi um copo de bebida e o esvaziei num gole. Enquanto ouvia minha mãe fazer suas concessões, uma tempestade de sentimentos se misturavam em meu coração.
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