O romance A última virgem e o CEO cafajeste foi atualizado para Capítulo 25.
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Capítulo 25 A última virgem e o CEO cafajeste
Ana Lis.
Sentindo minha pele febril, desci as escadas sem pressa alguma e completamente apática para ir à faculdade. Usava uma roupa leve e sapatilhas confortáveis, não queria nada que me incomodasse.
Meus joelhos ameaçavam ceder à medida que eu dava os passos, sentia meu corpo sofrendo a dor da maldade humana. E de sobra, meu pescoço ganhou um hematoma causado pelos dedos de Adriel.
— Bem, só precisava da sua assinatura.
Parei no meio do corredor quando ouvi a voz firme e um tanto familiar, era um som grave que eu reconheceria de longe, sem confundir.
No instante em que entrei em alerta, dobrei os joelhos e fiquei agachada no canto da parede alta que poderia esconder até cinquenta Ana Lis.
— Ok, nos vemos daqui à meia hora.
Adriel estende o braço para um aperto de mão.
— Até lá.
Igor sai rapidamente em direção a porta. Soltei um gemido baixo e o ar dos pulmões.
Meu orientador não me disse que Igor trabalhava justo na empresa dos Lobos. Isso mudaria tudo, eu jamais teria colocado o Sr. Róger à frente dessa negociação sem antes cuidar de todos os detalhes.
Minhas pernas que antes estavam fracas, agora não tinham mais forças para suportar meu peso e me tirar daquela situação delicada.
Logo ouvi passadas fortes e inteligentes que se aproximavam deixando a temperatura do ambiente fria, o ar comprimido e meu coração agitado.
Porque ele simplesmente não foi embora com Igor?
"Certo! Ele não iria perder a oportunidade de me humilhar um pouco mais."
— O que está fazendo aí, Ana?
Apertei os olhos com força e colei a cabeça na parede, ainda de cócoras na metade da escadaria, como um coelho acuado esperando a oportunidade de correr para longe.
Tudo que eu queria era que um alçapão abrisse debaixo dos meus pés e eu fosse engolida, queria desaparecer.
— Estava ouvindo a conversa dos outros?
Senti um tom divertido em sua pergunta, confirmando minha suspeita de que ele realmente queria me ver derrotada.
Inspirei o ar frio como a neve e o encarei sem sangue no rosto. Eu podia sentir minha vitalidade fugir pelos poros.
— Eu… eu fiquei tonta.
Pus a mão sobre a cabeça enquanto resmungava para aprimorar o teatro que acabava de criar.
— Ana?
O tom da voz denotava preocupação.
— Está girando, acho que vou...
Tombei estrategicamente para o lado direito e suprimi a vontade de fazer careta, por conta da leve dor causada pelo atrito da minha cabeça contra o concreto.
— Deus!
Antes de fechar os olhos, vi os de Adriel arregalarem evidenciando o medo. Até eu estava acreditando naquele falso desmaio que inventei de última hora.
— Ana Lis, fala comigo!
Tentei não tremer as pálpebras para ficar o mais real possível e não estragar toda a cena que criei para não ser descoberta.
— O que houve, Sr. Adriel?
Pobre Magáh, surgiu assustada. Não quis deixá-la preocupada, porém, queria brincar um pouco mais com a sanidade do meu marido.
— Vá buscar um copo d'água, Magáh!
Após a ordem, Adriel segurou meu braço e o apoiou em seu ombro. O homem em questão já estava nervoso. Talvez, ficou com medo de ter acontecido o pior e ele fosse o único culpado. As mãos dele estavam frias, tremiam ao tocar em meu corpo.
Adriel me tirou do chão e andou comigo em seus braços. Seu perfume me deixou entorpecida, fiquei completamente inebriada. Eu amava seu cheiro e aquele aroma era perfeito, quando aspirado diretamente do pescoço dele.
— Vamos, abra os olhos, Ana!
Sua voz era uma súplica. Enquanto isso, eu aproveitava para ouvir o som frenético das batidas do seu coração e a respiração descompassada durante os passos urgentes.
Num minucioso movimento, fui colocada em uma cama macia, de textura aveludada que exalava um cheiro maravilhoso de amaciante, percebi estarmos em seu quarto.
O quarto de hóspedes não cheira mal, mas, o do chefe, além de ser o mais amplo é o cômodo mais nobre da casa, é o mais limpo e perfumado. Como se todos os empregados se dedicassem somente a este quarto.
— Merda, merda, merda!
Os dedos de Adriel tatearam em meu pescoço de maneira delicada, provavelmente deve ter visto as marcas avermelhadas que me deixou.
— Olha o que você fez. A culpa é sua! — me acusou exasperado.
"Como pode me culpar ainda inconsciente pelo seu mau comportamento?"
— Quero que você pare de invadir meus pensamentos.
Ele pensa em mim? De que forma Adriel pensava em mim? Suas palavras aqueceram meu coração, no entanto, eu não podia alimentar aquele sentimento por conta de uma simples frase que poderia estar sendo mal interpretada.
— Não quero machucá-la mais.
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