Resumo de Capítulo 29 – Uma virada em A última virgem e o CEO cafajeste de Mih Freitas
Capítulo 29 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de A última virgem e o CEO cafajeste, escrito por Mih Freitas. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Meu primo tenta manter o respeito entre chefe e funcionário, mas cada tentativa apenas intensificava a tensão. Conseguia ouvir uma respiração raivosa e passadas violentas zanzando impaciente.
— Ouça! — Adriel dá mais um passo à frente — Vou te dar uma oportunidade, não ouse me desafiar. — e continuou a rosnar furioso.
— Sr. Lobo, não estou lhe desafiando, estou apenas poupando minha prima de mais sofrimentos.
— Não quero que você não se aproxime da minha esposa, até eu dizer o contrário. Estamos entendidos?
Ele ignora cada pedido.
Senti os músculos de Tomás ficarem mais tensos, o calor do seu corpo e a inquietação aumentava com o medo que se apoderava do meu peito.
— Não seja ridículo! — disse Tomás.
— Tem certeza disso? Quer mesmo testar minha capacidade?
A ira de Adriel só aumentava, à medida que os penosos segundos passavam e meu primo não cedia a sua ordem.
— Eu não vou fazer isso. Sr. Lobo.
— Considere-se demitido! E vou garantir que você não consiga mais um emprego decente pelo resto da sua vida!
Apertei os olhos com força ao ouvir aqueles absurdos, proferido por um homem que estava fazendo de tudo, para me afastar da única pessoa que ainda podia me ajudar.
— Tudo bem, Adriel. Eu vou com você.
Com as pernas fracas, saí do meu escudo para impedir que a ameaça fosse cumprida. Tomás não merece ter sua carreira profissional destruída por minha causa. Isso é entre mim, e Adriel. Ninguém precisa perecer por minha causa.
— Poupe meu primo, farei tudo como você quiser.
Ao pousar os olhos em Adriel, percebi que ele bebeu mais que dois copos de uísque.
— Lis, não faça isso — insistiu contra a ordem de meu marido.
O homem que basicamente tem o controle do estado ao seu favor, a sociedade vê-lo como seu próprio Deus. O que o empresário diz, é lei, e ponto final.
— Cale a boca Tomás! Ou eu acabo com você agora mesmo, também temos a opção de cada um sair sem nenhum dano.
Os Lobos conseguem tudo que querem, e Adriel além de poderoso, tem uma beleza incomparável. Sua aparência é apenas mais uma vantagem para ter todas as mulheres que quiser, lambendo o chão que ele pisa.
"Por que não me deixa ir?" Ele tem tudo que quer, mulheres, riqueza e uma beleza estonteante.
— Tomás, por favor, vá!
Implorei dando um olhar significativo ao meu primo, ele negou com a cabeça e apertou os lábios, decepcionado. Não tinha mais nada a fazer, então me direcionei a meu marido, hesitante e com os olhos cheios lágrimas.
— Você vai aprender, querida. Quando eu lhe der uma ordem é melhor que a faça.
O cheiro forte de álcool que exalava de seu hálito invadiu minhas narinas. Adriel segurou meu punho com uma força descomunal, me arrancou gemidos de dor depois saiu me arrastando em direção ao carro.
— Adriel, pare! Você vai me fazer cair.
Ignorando meu pedido, continuou me levando como um objeto. Abriu a porta do banco carona e me lançou no veículo. Feito isso, ele deu a volta e sentou-se ao meu lado, eu estremeci com sua presença sombria.
— Por quê você fez isso?
— Não fiz nada de mais, Adriel. Ele é meu primo e único amigo.
Estreitou os olhos avermelhados e assumiu uma postura ainda mais intensa. Senti um embaraço rodopiar meu estômago.
— Está tão apaixonada assim por ele que não pôde esperar?
Sua concepção sobre mim, me deixou espantada, tive que encará-lo e certificar se realmente estava falando sério.
— Só pode estar louco!
— Pensa que sou cego? Eu vi os dois abraçados, estavam se pegando no meio de uma avenida.
Suas palavras soam degradantes e embaraçosas por conta do excesso de álcool.
— Santo Deus! Ele só estava me protegendo!
— Oh!? Querida. Notei o quanto ele estava lhe protegendo. Se não tivessem num local tão movimentado, talvez estariam transando.
Fala com a voz contaminada de desprezo.
— Para com isso, você está longe de raciocínio. Não sou nenhuma vagabunda.
Esbravejei, exasperada. Suas acusações me cortavam, como adagas afiadas fazendo de mim, picadinhos.
Meu coração estava a ponto de sair pela boca, as batidas eram fortes, eu podia ouvir cada uma dolorosamente.
— É mesmo uma mentirosa, sabia que você estava tendo um caso com seu primo. Cecília estava certa em me alertar.
Daí meus olhos arregalaram ao perceber o nível da sua imaginação. Aquela mulher quer mesmo me destruir e ela está conseguindo. Estava sendo acusada de algo absurdo, isso era uma loucura deprimente.
— Sua amante é uma mentirosa, isso não existe!
Virei-me contra vontade e o vi subindo pronto para continuar me torturando, como fez no carro. Não consigo entender uma mente tão contraditória, ele me fere com insultos, golpeia meu coração, promete que não vai mais tocar em mim, e no fim das contas, acaba me beijando outra vez.
— Não entendo por que ficou tão nervosa com o que eu disse.
Bufei de raiva e dei as costas após ouvi-lo. Ele segue com seu ponto de visão errado.
— Me deixe em paz!
Peço exausta enquanto atravesso o corredor dos quartos. As mãos estavam suadas, o coração estava partido e o infeliz continuou me seguindo. Eu podia ouvir seus passos se aproximarem cada vez mais.
— Porra! Para de andar.
Duas mãos fortes me seguraram, girou meu corpo habilmente contra a parede.
— Me solta, Adriel Lobo.
Seu olhar estava cheio de malícia, a luxúria dominava sua expressão, ele é descarado e devasso.
— Quer sexo? Eu posso lhe dar isso. Você não precisa fazer isso com ninguém mais.
— Deus! Como você é dissimulado. Me larga!
— Eu não consigo, Ana...
Soou rouco, a voz carregada de desejo. Senti minhas bochechas queimarem sob seu olhar selvagem.
— Você disse que não me tocaria mais.
Refresquei sua memória, talvez ele nem se lembre disso já que estava no teor do álcool.
— Eu tentei.
Ele estava cada vez mais brincando com meus sentimentos? Eu estava repleta de confusão, nervosa e ansiosa. Minhas forças foram drenadas quando Adriel voltou a me beijar como um desvairado, sugava minha língua de maneira faminta.
— Adriel não...
Ele não me dava ouvidos, enquanto suas mãos varriam meu corpo, dava passos para frente e eu para trás. A porta logo foi aberta e meu marido continuava se alimentando de cada pedacinho meu, enquanto me guiava a algum lugar.
— Sim! Eu digo sim, — decretou.
Quando notei que estava em seu quarto entrei em pânico, mas não tive tempo para processar ou fugir, logo fui jogada na cama, Adriel tirou seu terno apressadamente e depois deitou-se por cima de mim, prensando meu corpo contra o colchão.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A última virgem e o CEO cafajeste
Já li tudo pode liberar mais por favor...