A última virgem e o CEO cafajeste romance Capítulo 47

Resumo de Capítulo 47: A última virgem e o CEO cafajeste

Resumo do capítulo Capítulo 47 do livro A última virgem e o CEO cafajeste de Mih Freitas

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 47, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance A última virgem e o CEO cafajeste. Com a escrita envolvente de Mih Freitas, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

— Ele tem cinco anos.

Seus olhos ficaram ainda mais espantados, ela encheu os pulmões e soltou um ar pesado, sentou-se ao meu lado novamente, numa cadeia de reações inquietantes.

— Ele é o herdeiro de Adriel, tia Lauren.

Tomás se apressou a dizer. Estava tentando evitar um desentendimento, portanto mantive a calma para ajudá-la a entender tudo.

— Tive que ir embora grávida porque estávamos correndo risco.

Fechei os olhos, evidentemente desconfortável ao lembrar do passado demasiadamente doloroso.

— Que tipo de risco, Lis? Adriel tentou matar você?

Apertou a mandíbula furiosa.

— Não! Arthur e Cecília, tentaram me matar duas vezes.

Senti-me tonta ao lembrar da situação horripilante que passei no hospital, quando Arthur tentou me sufocar.

— Isso tudo é uma loucura, vamos a polícia agora!

Ela saltou do sofá segurando meu braço, estava atordoada e não raciocinava perfeitamente. Espera essa reação dela, até porque mamãe e Cassandra eram as únicas naquela casa que se importavam comigo de verdade.

— As coisas não são tão fáceis quanto parecem ser.

Tomás me ajuda a acalmá-la. Já estava prestes a parar aquela conversa, mas eu ainda precisava um pouco mais dela, sua presença era muito importante para mim. Também havia outro assunto para tratar com a Sr.ª Lauren.

— E porque não, Tomás? Tudo bem que eles são mais poderosos, mas nossa família também merece respeito, certo?

A voz soou como uma bronca, pobre Tomás! Ficou ligeiramente agitado vendo-a naquela situação.

— Precisamos das provas. Os Duartes não são páreos para os Lobos, mamãe!

Repliquei categoricamente.

— E como vamos conseguir?

Ela exclama claramente ansiosa para acabar com Arthur e Cecília. Olhei em direção a Tomás que piscou para mim, sábio do que eu tentava dizer.

— Por isso Tomás aceitou a promoção que Adriel lhe ofereceu e voltou para a 'M&G'Lobos'.

— Não foi porque perdoei Adriel que acabei aceitando sua proposta. Foi para unir provas! Como conseguiria descobrir algo estando fora da empresa?

Tomás explicou pacientemente. A Sr.ª Lauren, como de costume, começou a roer as unhas no limite da ansiedade. Fico a imaginar se ela soubesse dos artefatos há uns anos, provavelmente todos os planos que tínhamos já estaria em declínio.

Teríamos que ter calma, pois esperei cinco anos para virar o jogo, mamãe teria que lutar contra sua impaciência.

— Mamãe, preciso que seja paciente — ela evita me olhar nos olhos.

— Tudo bem, minha filha. O importante é que você está segura, não é?

E finalmente voltou a sorrir desajeitadamente, embora estivesse decepcionada.

— Quero vê-lo, por favor...

Enxugou o rosto olhando-me com o semblante caído, tentando se controlar.

— Ele está no último quarto do lado esquerdo. Está dormindo, mas pode vê-lo. Enquanto isso, preciso falar com Tomás.

Ela fez que sim com a cabeça e saiu as pressas para conhecer Dylan.

— Tomás.

Virei-me rapidamente para colocarmos o assunto em questão.

— Vi Adriel no aeroporto, quer dizer, Dylan o encontrou primeiro.

O primo Tomás ficou ligeiramente pálido como um fantasma, o medo passou pelos seus olhos.

— Co-como? Caramba, Lis!

Deixou o desconforto sair com as palavras, demonstrava o quanto aquilo o deixou chateado.

— Ele não me viu. Fiquei escondida — a expressão de pânico logo amenizou — Dylan detesta ele — ri profundamente preocupada — não sei o que deu nele.

Neguei com a cabeça pensativa. O calor voltou a se espalhar pelo meu corpo ao lembrar das cenas.

— O que ele fez?

— Sim, a madame Cíntia mostrou para ele.

Bufei raivosa, poderia se passar décadas, mas aquela mulher sempre me surpreenderia com suas tramas perversas, diabólicas. Pelo poder que possui, ela mataria qualquer um que atravessasse seu caminho.

— Adriel me falou. Supostamente somos bons colegas de trabalho — Tomás riu descrente das próprias palavras — Não o perdoei por tudo, mas sinto que Adriel foi tão usado quanto você, Lis.

Ouvindo aquilo a primeira lembrança que tive foi quando aquela jovem me empurrou de propósito.

— Tramaram contra nós dois no dia do meu sequestro. — lembro-me do dia em que conheci meu verdadeiro pai. — Mas isso não elimina o rancor que sinto por ter me torturado. Pelas vezes que defendeu Cecília, ao invés de ficar ao meu lado.

Tomás comprimiu os lábios e afundou o rosto entre as palmas das mãos.

— Eu estou do seu lado, sempre vou estar, não importa sua decisão.

Sorri em agradecimento, quando penso que Tomás é um anjo em minha vida, não é atoa. Meu primo é uma pessoa incrível, pelo menos comigo ele sempre fora atencioso.

Olhamos para o corredor ao ouvirmos sons de sapatos na escadaria. Mamãe descia os degraus com meu filho em seus braços, o sorriso de ponta a ponta revela uma felicidade infinita. As perninhas em volta da sua cintura e os braços pequenos em volta do seu pescoço. Dylan realmente se deu bem com a avó.

— Ele é um amor... Filippo vai ficar tão feliz em ver o neto.

Em questão, meu sorriso morreu ao ouvir aquilo, isso jamais iria acontecer. Não permitiria que aquele monstro ao menos chegasse perto do meu filho. Minhas pernas estremeceram com a antecipação do pavor que senti.

— Você vai dizer a verdade para ela?

Tomás sussurrou ao meu lado, somente ele sabe que descobri sobre meu verdadeiro pai. Mamãe também não fazia ideia do que Filippo Duarte fez comigo, na verdade, com todos.

— Acredito que sim. Será melhor que saiba a verdade, porque não sei se ela vai suportar guardar esse segredo de Filippo.

— A verdade seria um bom motivo para ela esconder o neto das garras do meu tio.

Tomás desdenhou o nome do tio, sempre que menciona o nome do infeliz, ele se força a pronunciar.

— Está acordado, meu amor?

Fiz a pergunta após vê-lo quieto demais nos braços da avó.

— Estou sem sono mamãe, queria tanto ver meu avô Andy! Você me leva até ele?

Engoli seco, o sorriso no rosto da Sr.ª Lauren desapareceu, levando embora meu equilíbrio. Ela olhou para o rosto do Dylan com a testa enrugada, expressava o quanto Dylan a deixou intrigada com o que disse.

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