Resumo de Capítulo 46 – Uma virada em A última virgem e o CEO cafajeste de Mih Freitas
Capítulo 46 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de A última virgem e o CEO cafajeste, escrito por Mih Freitas. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Por detrás de um largo pilar de concreto, avistei uma perna pequena coberta por um jeans familiar e um sapatinho azul marinho, só poderia pertencer ao Dylan. Senti o medo amenizar, mas aí, quando me aproximei um pouco mais, percebi que ele conversava furiosamente com alguém.
— Fica longe da minha mãe, ou você vai se ver comigo!
A voz doce atualmente expressava raiva.
— Eu nem conheço sua mãe, garoto. Afinal, você tem uma? Não parece!
Colei minhas costas no pilar para me esconder, o coração poderia parar a qualquer momento. Cinco anos sem ouvir sua voz, eu nunca esqueceria e tampouco apagaria as lembranças dos momentos vividos ao seu lado, porém, aquilo era real.
— Céus, que garoto malcriado!
Olhei pela beirada do pilar e vi que Dylan esfregava um sorvete no terno de Adriel. Arregalei os olhos e tapei a boca espantada com o atrevimento do menino.
O porquê Dylan fez aquilo eu não sabia, pois, ele não conhecia seu pai, embora o conhecesse, não sabia porque despejava tanta raiva. Na minha concepção, meu filho não sabia a missa metade do meu passado em relação a Adriel.
— Você é feio por dentro, senhor ignorante!
Dylan o repreendeu. Não foi um ato legal, no entanto, eu sentia vontade de rir.
— Onde está sua mãe? Vamos atrás dela. Vou ter uma boa conversa com ela.
Disse Adriel. Resignado, segurou o braço do meu filho sem mais objeções.
Estava a par de tudo, entretanto não podia fazer nada. Se nos víssemos naquele dia, tudo falhava e, supostamente, estaríamos em perigo.
— Me larga! O senhor não vai ver minha mãe!
Dylan fez um rápido um giro com o corpo e se desvencilhou de Adriel antes que ele o arrastasse. O garoto passou por eu correndo, deixando Adriel confuso, sem saber como agir diante da situação, não tendo uma solução acabou por deixar meu filho ir e tomou outro rumo.
Ele não mudou nada, continuava impecável.
O peito se contraia e esquentava, não estava preparada para aquele baque. Pensei que sua presença já não me causava tanto impacto, estava emocionalmente perdida num mundo surreal.
Após recobrar meus sentidos, voltei para o mesmo lugar onde encontrei Andrew e Dylan, a princípio o garoto estava levando uma bronca do avô.
— Dylan, por que fez isso?
Abaixei-me um pouco para encará-lo mais de perto, enquanto o questionava asperamente.
O menino mantinha uma expressão neutra, não chorava e muito menos pestanejava. Enquanto isso, eu ainda estava entorpecida com a recente e indesejada surpresa.
— Peço perdão, mamãe.
A voz é tão doce e meiga que me deixa ligeiramente amolecida, mas desta vez ele estava muito encrencado.
— Quando chegarmos em casa teremos uma conversa, certo?
Ele balançou a cabeça de forma lenta, confirmando.
— Sr. Andrew, as malas estão no carro.
Jack avisou.
— Obrigado!
Andrew respondeu claramente triste. As lágrimas começaram a fluir de seus olhos e sabendo que aquilo poderia ser um adeus, comecei a chorar abraçada a ele.
— Vovô…
Dylan entra no meio do abraço.
— Me deixa ir junto, ou vou morrer de saudades...
A voz embargada era o prenúncio de uma tempestade de lágrimas e de resto, uma noite de insônia. Nunca ficaram tanto tempo distantes.
— Podem ficar sossegados, volto logo, além disso, vocês precisam descansar um pouco. A viagem foi cansativa.
A voz rouca soou desconfortável, Andrew escondia o fato de estar muito apreensivo, o medo passava por seus olhos enquanto me olhava secando o rosto.
— Eu amo vocês! — ele se despediu.
— Amo você, Andrew Henderson.
Ele fez um gesto solene e saiu depressa acompanhado de seu segurança. Ficamos solitários e aflitos, agora teria que dar conta de tudo sozinha, pelo menos até ele voltar.
***
No cair da noite estava na cozinha da mansão de Andrew, a qual ele não voltava desde que seu filho morreu. Preparava algo para comer, ainda preciso contratar novos serviçais porque nunca fui boa cozinheira e, também, a casa estava cheia de teias de aranha e pó.
Ela balançou a cabeça negativamente, mamãe ainda estava em choque, parecia estar vendo um fantasma. Também não poderia estar mais feliz.
Eu só podia mandar recados que estava bem. Tomás era meu pombo-correio durante o tempo que estive fora.
— Você está tão diferente, Lis. É sério, você está ainda mais bonita e madura.
Tomás faz o comentário deixando-me completamente vermelha.
— Tornou-se uma mulher muito bonita, querida.
Mamãe diz sorridente, os olhos expressando um amor verdadeiro em minha direção.
— Lis, onde ele está?
Tomás fez a pergunta, percorrendo com os olhos no ambiente.
— Dylan está dormindo.
O respondi concisamente, mamãe nos entreolhou confusa sem saber quem Tomás procurava.
— Quem é Dylan?
Senti uma onda de ansiedade se misturar no peito, agora finalmente podia apresentar Dylan para mamãe. Sua expressão ficava cada vez mais confusa, enquanto esperava respostas.
— Querida, você se casou novamente?
Lançou-me um olhar preocupado.
— Não, mãe. Dylan é... — engoli seco, Sr.ª Lauren me olhava atenta — é meu filho.
Soltei as palavras, mordi o lábio fortemente esperando não ser recriminada por esconder seu neto durante cinco anos.
— Oh! Meu Deus!
Ela levantou do sofá num pulo, uma mão no peito e a outra sobre a cabeça enquanto dava alguns passos lentos pela sala.
— Lis, como assim? Você tem um filho de que idade?
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