Resumo do capítulo Capítulo 50 do livro A última virgem e o CEO cafajeste de Mih Freitas
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 50, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance A última virgem e o CEO cafajeste. Com a escrita envolvente de Mih Freitas, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
— Cale-se, ou vou fazer você engolir seus dentes e não vai ser pela boca.
Tive vontade de dar um soco no rosto de Arthur, por falar do corpo de Ana, desrespeitosamente. Ele, que já estava espantado olhando para o palco como se tivesse vendo uma sombração, ficou ainda pior, seus lábios não tinham traços de sangue, era como uma folha de papel em branco.
— Vai me bater por ciúmes, primo?
Raios de ódio atravessaram meu peito quando agarrei o colarinho da camisa de Arthur, o encarei nos olhos profundamente, querendo fazê-lo engolir cada palavra pela bunda.
— Quer chamar atenção, Adriel? Me larga!
O infeliz já vem me aborrecendo a dias! Sua atitude agora, sugou a última gota de paciência que me restava.
— Não estou nenhum pouco preocupado com o público...
Mediante a ira, apertei a mandíbula com força para suprimir o desejo que tive de quebrar os dentes do meu primo.
— Chega de imaturidade, babaca!
Meus olhos cerraram e os dele se abriram, espantados!
— Parem com isso, já! — Sr. Louis interveio no assunto — Vão mesmo estragar a festa dos Hendersons? Saiba que levaram isso como uma ofensa, Adriel!
Após as últimas palavras, Louis me lançou um olhar misterioso, uma ponta de malícia passava diante de seus olhos. O que pretendia me dizer? Está querendo me usar para ganhar a confiança da CEO?
Larguei a camisa de Arthur e voltei a atenção para o palco, ainda me sentia anestesiado. A vontade de correr em direção a ela era insuportável.
Enquanto falava confiante, sua voz invadia meus ouvidos de modo que eu não conseguia mais ouvir ninguém ao meu redor. Como se de repente, só tivesse Ana e eu.
— Sei que muitos devem estar se perguntando, como e porquê sou a CEO da 'HENSYSTEM', mas nem tudo tem uma explicação. O sucesso só depende do seu foco, e o glorioso desempenho, vem logo depois!
Ela tirou o microfone do suporte e começou a caminhar enquanto falava. Era uma verdadeira e admirável dama, vez ou outra, me olhava. Sabia que seu olhar afiado era direcionado a mim, estava mesmo querendo me roubar o fôlego e estava conseguindo.
O coração batia violentamente sacudindo meu peito, a angústia era tanta que bloqueava a passagem de ar.
— Portanto, será um prazer formar uma parceria com a 'M&G'Lobos'.
Sinalizou em nossa direção, o foco de uma luz fraca veio para nossa mesa, e mais algumas salvas de palmas. Seu sorriso tão gracioso, o rosto corado e bem maquiado a embelezou mais ainda.
— Não posso acreditar! Como conseguiu se tornar CEO?
O velho estava moderadamente chocado.
— Ohm, vocês estão sendo tão inocentes!
Cecília comentou de cabeça baixa, parecia apreensiva com o que iria falar a seguir. Todos à mesa a observavam ansiosos, esperando o que tinha a nos dizer.
— De qualquer forma, ela não conseguiria tudo isso se não tivesse alguma relação íntima com um dos Hendersons, não é mesmo?
Cecília tapou a boca no mesmo instante, arrependida por fazer uma acusação tão maliciosa como aquela. Como se fosse o suficiente, ela deixou o clima pior do que já estava.
— O que quer dizer com isso, Cecília?
A interroguei inconformado com aquela ideia estúpida dela. Os cílios tremeram no momento do nervosismo, baixou a cabeça parecia amargamente arrependida por acusar Ana.
— Deve estar casada com o velho influente. Andrew Henderson é tão poderoso quanto a nós, Adriel.
Louis pensou em voz alta, mal sabia que suas palavras estavam me cortando em pedacinhos e, ao mesmo tempo, a ferocidade varria cada uma de minhas mãos. Poderia matar Andrew a socos, apenas por imaginá-lo tocando nem que fosse num fio de cabelo dela.
— Concordo! Ela gosta de dinheiro, não se esqueça que Ana Lis extorquiu tia Cíntia para assinar o divórcio!
— Cale a boca, Arthur!
Não tinha mais sangue para continuar ouvindo as asneiras que saíam da boca do meu primo.
— É algo que se deve pensar com sabedoria, querido.
Suavizei a expressão descontente, ela abriu a boca algumas vezes parecendo assustada. Olhou para seus seguranças e fez um sinal para a aguardarem, me deu sua mão em cumprimento, o sorriso no canto da boca era quase indetectável.
— Licença, senhores, volto num segundo!
Ela se explica, as mãos pequenas estavam frias como gelo. A encaminhei para um camarote vazio e confortável, antes que alguém chegasse para estragar tudo.
— Chega, não vou sentar.
Ana Lis congelou de pé ao lado do sofá. Seu corpo ereto demonstrava toda sua tensão.
— Seja rápido, Sr. Lobo!
A frieza, a indiferença, enviada através de suas palavras me machucaram de uma forma surreal.
— Onde você esteve? Por que fugiu de mim?
Acabou não suportando e sentou-se no sofá, sua reação deixava nítido o desconforto.
— Não fugi de você, Adriel. Pediu-me o divórcio e assim, fiz.
— Estava cego, Ana!
Sentei ao seu lado e ela se afastou um pouco. Seu rosto estava ficando gradualmente corado, seu rubor fez meu coração bater mais forte. Não queria pôr tantas expectativas sobre isso, no entanto, os sentimentos fortes aniquilavam qualquer meio de controle.
— Adriel... por favor...
Seus olhos deixaram os meus, ela rapidamente ficou agitada.
— Ana, aconteceram muitas coisas depois que você desapareceu, eu preciso que ao menos me ouça. — abaixei a cabeça e segurei sua mão que permanecia fria — Eu sinto muito, mesmo que já esteja com outro homem, quero ao menos me redimir com você.
Soei derrotado, cerrei os punhos para conter a frustração que sinto quando penso que a perdi para outro homem.
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