A última virgem e o CEO cafajeste romance Capítulo 62

Resumo de Capítulo 62: A última virgem e o CEO cafajeste

Resumo de Capítulo 62 – Uma virada em A última virgem e o CEO cafajeste de Mih Freitas

Capítulo 62 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de A última virgem e o CEO cafajeste, escrito por Mih Freitas. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

— Mamãe, você chegou?

Dylan surgiu de repente, desceu pelas escadas às pressas, usando seu pijama favorito com estampas de astronautas. Vê-lo ali intacto e cheio de vida, parecia um sonho o qual eu jamais queria acordar.

— Dylan!

— Jesus Cristo!

Adriel solta um suspiro pesado e se aproxima de nós.

A sensação de alívio era tão forte que o abracei apertado, peguei ele no colo e fui para o sofá, pois as pernas tremulavam com o nervosismo. Nunca havia me sentido não impotente.

— Ai, mamãe! Eu também estava com saudades, mas você está apertando demais!

Ele reclama, rapidamente afrouxei o abraço e olhei em seus olhos, as bochechas estavam vermelhas por conta do aperto.

— Desculpa, meu amor!

Espalhei beijos por volta de seu rosto. Estava tão feliz, que não sabia medir o tamanho daquele sentimento surreal.

— Oh, não!

Olhou por cima do meu ombro, aparentemente aborrecido com a visita.

— O que ele está fazendo aqui?

Seu olhar despencou para os meus, ele parecia contrariado ao ver Adriel em nossa casa.

— Olá, Dylan? Tem algum problema?

Adriel contornou o sofá e sentou-se ao meu lado, seus olhos fixos aos de Dylan, ambos se encaravam profundamente.

— Dylan, veja bem...

Ele pigarreou nervosamente enquanto buscava algo para dizer ao filho.

— Eu não quero roubar sua mãe de você, ok?

O garotinho sequer pestanejou, suas irises verdes ficaram cada vez mais frias. Adriel, por outro lado, estava deslumbrado com Dylan, suas feições eram um conjunto de admiração e medo.

— Eu sei o que quer! Sinto muito em lhe dizer, mas minha mãe é só minha, ok? E não vou dividir com o senhor!

Adriel abaixou a cabeça envergonhado. Um sorriso brincou em seus lábios, tentando destravar seu aspecto sério.

— Não é sobre isso, Dylan.

— Deixo você pegar meus robôs, divido até meus legos com você, mas ela? Não!

Após dar sua sentença ele afundou seu rosto em meu pescoço e me abraçou novamente, deixando Adriel numa situação difícil. Ele estava realmente disposto a conquistar o filho, no entanto, Dylan não iria facilitar para ele, o conhecendo bem, digo que será uma investida sem retorno.

Adriel, neste momento, me olhou com o semblante caído, o homem estava profundamente apavorado. Seus olhos buscavam ajuda, mas eu não posso fazer nada quanto a isso.

— Podemos conversar amanhã, Dylan? Saiba que também não está sendo fácil para mim, descobri hoje que tenho um filho, mas prometo lhe recompensar o tempo perdido, tudo bem?

Apenas me mantive em silêncio, eu sabia que Adriel iria querer essa proximidade com seu filho, isso era esperado, mas ele terá que fazer isso sozinho, não posso obrigar meu filho a amá-lo.

— Legos era meu brinquedo favorito! Quando tinha sua idade, eu montei uma pequena cidade com dois metros quadrados!

Adriel falava cheio de orgulho e sorriu quando finalmente conseguiu chamar a atenção de Dylan.

— Mentira!

O garoto soltou a primeira impressão que teve sem piedade. Porém, no fundo, ele estava animado para que aquilo fosse verdadeiro. Ponto para Adriel!

— Ok! Posso provar. Está na casa dos meus pais, no meu antigo quarto. Se quiser, te levo para ver.

Assim que Adriel calou-se, ouvi alguém descer as escadas e me virei um pouco constrangida já sabendo quem era.

— Desculpe-me, mas eu pensei que... ah, deixa para lá!

Ele dizia olhando em volta do ambiente, parecia desorientado demais para conseguir dizer algo mais sensato, embora eu já soubesse o que ele pensava sobre mim e meu pai.

— É uma longa história, Adriel, mas logo você ficará sabendo de tudo.

Enquanto eu falava, me lembrei do aniversário de Carmélia. Aquela hora a festa já estava começando e eu tinha que ir.

— Andrew, amanhã temos que conversar sobre umas coisas, agora eu tenho que sair. Vou ao aniversário da minha irmã.

— Eu também posso ir?

Dylan ficou animado para ir à festa, seus olhinhos brilhando na esperança de eu levá-lo. No mesmo instante lembrei-me da importância de mantê-lo em casa até que consigamos encontrar Cecília, àquela mulher é um perigo à solta nas ruas de Washington. Ela jurou vingança e pode estar neste exato momento orquestrando seu plano maldoso contra mim.

— Meu anjinho, hoje você não pode ir. Afinal, é um evento para adultos acabará tardiamente!

Seus lábios distorceram de maneira instantânea, ele fez um beicinho triste e partiu meu coração com a desfeita. Contudo, prefiro suportar o desconforto para manter meu filho seguro.

— Você pode ficar com o vovô Andy, ele precisa da sua companhia, certo?

Andrew me encarava de modo curioso. Ele reparou a camisa de Adriel com vários respingos do sangue de Arthur, ao notar isso, olhou para a mão machucada de Adriel e sua expressão ficou ainda mais rigorosa.

— Adriel, pode me aguardar? Eu vou me organizar e volto em vinte minutos, tudo bem para você?

— Sim, aguardo!

Saí de fininho os deixando à vontade na sala, à medida que eu me afastava sentia toda a tensão no corpo sendo dissipada. Ao entrar em meu quarto, fechei a porta e respirei fundo, lembrando da cena recente que acabei de vivenciar.

Alguns minutos depois, já havia tomado banho e colocado uma roupa decente para uma festa de aniversário. Na verdade, não era só um simples aniversário, era a festa de Carmélia! Todos os parentes que não me suportavam, estariam presentes. Além de alguns empresários importantes amigos de Filippo Duarte. A principal, era minha irmã Cassandra que eu não a via há tempos. Estava com muita saudade dela.

Quando desci para o primeiro andar, antes de entrar na sala ouvi Adriel e Andrew numa conversa, no entanto, de onde eu estava não dava para entender o que eles diziam. A TV também estava ligada em outro cômodo bem próximo, Dylan aproveitou a oportunidade para assistir seus desenhos.

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