Resumo do capítulo Capítulo 61 de A última virgem e o CEO cafajeste
Neste capítulo de destaque do romance Romance A última virgem e o CEO cafajeste, Mih Freitas apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Olhou-me por cima do ombro, evidentemente nervoso ao ver aquela comoção na sua empresa.
— Quando chegamos aqui, um veículo invadiu o local logo após entrarmos no estacionamento. Haviam três homens armados e tentaram nos matar. Por sorte, tenho bons seguranças e meu carro é blindado, do contrário, eu, Dylan e...
— Deus do céu!
Se alterou novamente. Porém, seus olhos permaneciam fixos na tela do portátil.
— Foram eles? Fale a verdade! Não vou permitir que saiam livres dessa. Vou mandar bloquear todas as saídas agora mesmo.
Adriel estava prestes a levantar da cadeira para ir atrás de Arthur e Cecília, no entanto, desistiu ao ver seu primo sendo abordado por policiais assim que ele entrou no estacionamento.
Um sorriso maroto surgiu em meu rosto, estava adorando ver aquela cena.
— Pensou que eu os deixaria livres? — ri me divertindo com a captura de Arthur — sem chances, Adriel! Eles iam se vingar de nós.
— Você os enganou, direitinho! — finalmente arranquei um sorriso dele — isso foi incrível, Ana! Agora sinto que a vingança foi feita, farei o possível para mantê-los enjaulados, enquanto eu viver.
Ele me olhou com um belo sorriso ornamentando sua beleza admirável. Nossos sorrisos foram morrendo nos cantos dos lábios, enquanto nossos olhares se fundiam engenhosamente.
Antes que seu rosto se aproximasse mais, alinhei as costas para evitar que me beijasse. Eu sabia o que Adriel faria se eu permitisse, passei pouco tempo ao seu lado, mas conhecia perfeitamente aquele olhar.
— Onde está Cecília?
Mudei o rumo das coisas, aquela aproximação estava me sufocando. Infelizmente ele ainda me causa sensações acaloradas.
— Ela não devia estar no RH?
Questionou parecendo preocupado. Esperamos mais alguns segundos e, Cecília, não apareceu no estacionamento, nem na sua sala. Na verdade, ela não estava em lugar algum.
— Oh, meu Deus!
As palmas das mãos começaram a suar frio, o estômago dando voltas enquanto assistíamos Cecília escapar pela saída de emergência, falando com alguém no celular e assim que pegamos as imagens externas do edifício, a vimos entrar em um carro as pressas.
— Esse carro é bem familiar...
Penso em voz alta, podia se passar anos, mas eu lembraria do veículo que tentou me atropelar naquele fatídico dia! Podia ser uma coincidência, no entanto, a junção desses fatores só levavam a uma certeza.
— Ela não pode escapar, Adriel!
Ele levantou no impulso da raiva, pegou o celular do bolso e ligou para alguém.
— Se você não entregar Cecília para a polícia agora mesmo, eu vou mandar prender você também! E juro por tudo, que dessa vez, vou garantir que nunca mais saia da cadeia.
Ele falava sério ao telefone, andava de um lado para o outro desorientado. Seu corpo estava rígido e os punhos cerrados.
O fato que me deixou literalmente confusa, foi descobrir que Adriel sabia à quem pertence aquele veículo.
— Quem é?
O interroguei no instante que ele desfez a ligação, seus olhos buscaram os meus de maneira preocupante. Tive uma sensação ruim no peito, não estava com bom pressentimento diante de seu comportamento.
— Ana, precisamos encontrar Dylan, agora!
Destravou a porta, saiu às pressas e olhou para trás ao perceber que não o acompanhei. Pois, meus pés pareciam estar presos naquele piso, como se eu não pudesse suportar o peso do meu corpo.
— Depressa, Ana!
Meus lábios tremiam enquanto o coração se afundava num poço de sentimentos ruins.
Quando consegui recuperar o fôlego, peguei o telefone e comecei a ligar para Tomás enquanto caminhávamos apressados, segundos depois, pegamos o elevador.
— Droga! Tomás não está atendendo!
— Calma, ele deve estar muito ocupado com Dylan. O garoto parece elétrico.
Suspirou de modo inquietante, o elevador parecia não sair do lugar e cada segundo que passava, parecia um ano. Quando finalmente entramos no subterrâneo, sequei as lágrimas e coloquei os óculos escuros, pois havia vários repórteres querendo saber o porquê Arthur foi detido.
— Por favor, afastem-se
Os seguranças nos cercaram para conter a aglomeração de jornalistas.
— Vamos no meu carro!
Avisei para Adriel, ele apenas concordou com a cabeça e seguimos para o veículo. Estava desnorteada e a ponto de perder o equilíbrio, pois aquelas pessoas estavam interceptando nossa passagem.
— Sr. Adriel Lobo, é verdade que Arthur Lobo foi para a prisão porque desviou dinheiro das empresas?
— O importante é que estamos vivos e Dylan está por aí, correndo riscos. Depois que encontrá-lo, você pode matar quem quiser.
O deixei mergulhado em seus pensamentos. Adriel sabia perfeitamente que se ele tivesse acreditado em mim na época, teríamos evitado muitas situações ruins, como esta, por exemplo.
E continuei ligando para o celular do meu primo, mas não obtive respostas. Mentalmente pedia a Deus que Tomás tivesse apenas esquecido seu telefone no carro, ele costuma fazer isso.
— Tomás pode ter levado ele para casa, vamos até lá!
— Certo!
Evitei fazer ligações para Andrew, ele podia morrer só em imaginar que Dylan corre riscos. Se meu filho estivesse com ele, ótimo, do contrário, ele iria me perguntar porque o garotinho não estava comigo.
Coloquei o endereço no GPS do carro, Adriel não sabia onde era minha casa e quando eu tomei a decisão de levá-lo, percebi que ele ficou um pouco curioso, porém, não disse nada, pois tínhamos coisas mais importantes para focar.
Quando os guardas noturno reconheceram meu carro e o dos seguranças, o portão eletrônico abriu-se lentamente.
— Você não vem?
O homem não saiu do carro, estava cabisbaixo e bastante preocupado.
— Não. Vou ficar esperando aqui mesmo.
— Volto em quinze minutos.
Ele balançou a cabeça aparentemente em concordância. Dito isto, saí disparada a caminho da casa.
— Ana?
Adriel resolveu sair do carro e veio atrás de mim, apenas me virei e continuei andando a passos urgentes.
— Senhorita, Henderson! Seu jantar está pronto. Vejo que trouxe visitas, irei providenciar mais um prato.
A empregada diz em meio a um sorriso simpático, enquanto eu andava verificando a sala de visitas. Sem me dar conta, a deixei falando sozinha.
— Dylan?
Perguntei praticamente num sussurro, para não chamar a atenção de Andrew.
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