A última virgem e o CEO cafajeste romance Capítulo 8

Resumo de Capítulo 08: A última virgem e o CEO cafajeste

Resumo do capítulo Capítulo 08 do livro A última virgem e o CEO cafajeste de Mih Freitas

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 08, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance A última virgem e o CEO cafajeste. Com a escrita envolvente de Mih Freitas, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

As lágrimas desciam por minha face, o homem olhou-me impassivo. No entanto, mantive minha fé na torcida para que ainda restasse uma ponta de compaixão, ali dentro daquela capa inacessível.

— Está disposta a repetir a fertilização? — arqueou uma de suas sobrancelhas escuras.

Seu olhar sobre mim era morno. Contudo, consegui extrair um pouco de dignidade nele.

— Sim! — me apressei a dizer, com uma imensa vontade de sair dali. — Eu só lhe peço uma coisa.

— Depende! Do que se trata?

— Exija que me mantenham desacordada novamente. Eu não quero sentir dor além da vergonha, por estar desnuda para vários profissionais.

Olhou-me confuso, seus olhos curiosos me cercavam de uma maneira que não sei descrever.

Se ele fosse um sistema de computador, eu poderia tirar tudo que eu precisava ou até mesmo manipulá-lo. Entretanto, estou lidando com um ser humano muito difícil.

— Como quiser, Ana Lis, mas quero deixar claro que só tenho mais uma tentativa, e se não der certo, faremos este filho de outro jeito. — proferiu saindo do vestuário.

Eu estava um caco quando ele decretou seu último plano, porém nada eu disse. Meu único desejo era fugir daquela coisa enorme.

Deixamos a ideia do exame e, também, a clínica.

O sol estava se pondo quando eu e Adriel nos direcionamos para o jantar. Fizemos o percurso sem dizer muitas palavras, conversamos apenas o necessário.

Fui instruída sobre como agir na frente do advogado e do tutor, o que devo dizer e o que não posso de forma alguma falar. Logo chegamos na bela casa dos Lobos, ela faz a casa que vivemos hoje, parecer uma miniatura.

— Boa noite, mãe.

Adriel abraça sua mãe, deposita um beijo em seu rosto e depois cumprimenta seu pai.

A mim, não deram mais que uma palavra, sem sentimento algum. Quando entramos na sala de jantar, fiz uma rápida análise na tentativa de reconhecer as poucas pessoas que estavam ali.

Percebi que se tratava de um jantar reservado, para tratar de negócios e valores.

Apenas uma pessoa me olhou com um sorriso sincero, mas esta eu não me lembro de ter visto um dia. Já a outra figura feminina, se exibiu ao sorrir, quando seus olhos pousaram em Adriel.

Cecília estava muito bem dentro daquele vestido colado em seu corpo, que desenhava perfeitamente sua silhueta.

— Sentem-se — A voz rouca do anfitrião, pai de Adriel, interrompe meus pensamentos.

Encarei a mesa que comporta doze pessoas, recheada de iguarias para todos os gostos. No fundo, a vontade que tive foi de sair correndo dali para o mais longe possível.

Os assuntos sobre negócios começaram a rolar enquanto servimos nossos pratos. À minha esquerda, estava Arthur e à direita, Adriel. Depois dele, sua amada Cecília que fez questão de sentar ao seu lado, vez ou outra falavam sobre os trabalhos relacionados ao cargo dela, na empresa.

— Então meu filho, e a fertilização? — a Sra. Lobo, faz a pergunta encarando Adriel.

Ele abaixou a cabeça no mesmo instante. Estava constrangido ou com medo de dar a notícia do fracasso para a mãe.

— Não deu certo, mãe, mas continuaremos tentando — Adriel respondeu nada feliz.

A Sra. Lobo ficou tão frustrada que fez um barulho ao largar seu talher sobre o prato de Louça. Rapidamente seus olhos pousaram em mim, eu me senti sendo fuzilada com aquela amargura que ela demonstrou ao me encarar.

— Tem certeza que os exames feitos antes da fertilização, estavam corretos? — Cecília se incluiu no assunto. — Olha para ela.

A mulher colocou seus antebraços sobre a mesa e inclinou-se para me olhar, enquanto falava.

— Para mim, ela não tem um corpo adequado para gerar um bebê, parece pálida e fraca. É uma menina ainda.

Tá! Ela foi muito infeliz no seu comentário ao me olhar com tanto desprezo, mas, porque ela foi tão infame comigo?

— Cecília, pare! — Adriel a limitou.

— Mas ela está certa, meu filho. Você sabe que não temos tanto tempo assim. Precisamos ser mais ágeis. — sua mãe concordou com Cecília.

— Me dê sua chave. Não se preocupe comigo. Pode ficar no jantar com sua família e sua namorada. — estiquei o braço em direção ao meu esposo.

— Tome, sei que você não vai a lugar nenhum — Adriel diz zombeteiro.

Seu primo também riu, mal sabiam eles, que sei dirigir e faço isso muito melhor que Adriel Lobo. Peguei a chave da sua mão, abri a porta e saí às pressas, querendo ir para qualquer lugar que não fosse nossa casa.

Assim que alcancei o carro, dei mais uma olhada para trás. Adriel e Arthur estavam lá parados do lado de fora, de braços cruzados. Eles julgavam que eu não ia a lugar nenhum.

Entrei no Mercedes vermelha do meu marido e, antes de sair, fiz um giro com o automóvel destruindo uma parte do gramado da mansão.

Enquanto eu saía de lá, olhei o retrovisor e vi Adriel correndo na tentativa de me alcançar. O felizardo deve ter feito algum sinal para os seguranças do portão, os mesmos continuaram fechados. Buzinei duas vezes, mas eles não me deram passagem.

Bufei frustrada! Eu não queria voltar para casa com ele. Olhei à minha esquerda e o vi furioso batendo no vidro da janela, sua boca se movia furiosamente, mas eu não ouvia o que ele estava dizendo, no entanto, eu consigo ler as palavras ditas pelos movimentos dos seus lábios. Adriel mandava eu abrir a porta, acompanhado de palavrões. Destravei a mesma, ele a abriu e sentou-se no banco ao meu lado.

— Que droga! Ana Lis! — Cerra os dentes ao bradar. — agora vamos, você já estragou tudo mesmo, só resta ir para casa.

— Estraguei? Você estragou tudo quando me trouxe para cá, e ainda teve coragem de trazer sua namorada só para me humilhar diante da sua família.

Comecei a gritar, Adriel fechou os olhos, respirou fundo e depois socou o painel do carro com uma raiva descomunal atravessada em sua face, o golpe veio junto a um rosnando estrondoso que me fez calar a boca e me encolher com o susto.

Liguei o automóvel e saí da propriedade dos Lobos, dirigindo em uma velocidade razoável. Meu marido estava furioso e eu estava odiando-o, por mais uma vez ter me humilhado.

— Não fui eu quem a convidou. — se explica olhando para o para-brisa. — foi minha mãe. — tenta me convencer.

— Eu só quero que tudo isso acabe logo. Quero minha vida de volta. — Sinto meus olhos arderem em pura raiva.

— O que mais eu não sei sobre você, Ana Lis? — desta vez ele me encarou. — Qual vai ser a surpresa agora? — começa com suas desconfianças.

— Você já sabe tudo sobre mim, mas insiste em dizer que sou uma mentirosa e fingida.

— Estou errado? — pergunta mordendo a ponta do seu dedo, com o braço apoiado na porta do carro — Você vai mesmo à igreja todos os sábados à noite? Sinceramente, depois de hoje nem sei se é realmente uma cristã.

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