Anjo Protetor romance Capítulo 13

Resumo de Capítulo 11 (Melanie): Anjo Protetor

Resumo do capítulo Capítulo 11 (Melanie) do livro Anjo Protetor de Chris Nascimento

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 11 (Melanie), um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Anjo Protetor. Com a escrita envolvente de Chris Nascimento, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

O canto dos pássaros próximo à janela do quarto, faz com que eu desperte. Abro os olhos lentamente, um pouco desnorteada e com o corpo dolorido. Acho estranho o ambiente em que estou, porém, depois de olhar ao redor, consigo identificar o quarto de Ethan e o motivo de estar aqui.

─ Está se sentindo melhor? ─ Uma voz grave me faz olhar para o lado e meu coração acelera rapidamente ao ver Ethan sentado na poltrona ao lado da cama, com uma expressão cansada no rosto e uma postura rígida.

─ E... estou.

─ Ótimo. Agora me conte o que aconteceu com você. ─ Seu semblante está fechado, com uma carranca enorme ao pronunciar as palavras, o que me deixa sem entender o motivo de sua raiva já que foi ele que sumiu por uma noite inteirinha me deixando aqui sozinha.

─ Não sei a que se refere. Nada aconteceu. ─ Esquivo-me de sua pergunta e viro o rosto para parede do outro lado.

Escuto o exato momento em que ele se levanta da poltrona e senta-se na cama.

─ Não se faça de desentendida, Melanie, não finja que nada aconteceu, porque aconteceu. Quando cheguei em casa ontem, você estava ardendo em febre e delirando, portanto, não tente esconder o óbvio e me diga o que aconteceu, depois que saí daqui, para que você adoecesse novamente, já que estava praticamente recuperada.

Ainda evitando olhar em sua direção e responder o que ele quer saber, sinto sua mão forte tocar meu queixo obrigando-me a encará-lo. Meu corpo todo treme com apenas um toque seu.

─ Diga-me, bebê. ─ Meu coração dá um solavanco no peito quando ele faz o pedido olhando bem dentro dos meus olhos.

─ E... eu fiquei com medo à noite quando você não dormiu em casa ...

─ Por que você ficou com medo? Alguém entrou na casa?

─ Não! Ninguém entrou aqui, eu apenas fiquei com medo porque a energia acabou e fiquei assustada com os barulhos da floresta, então resolvi ir para o quarto, mas ao subir os degraus, tropecei e caí em cima do meu ferimento. Doeu muito e fui até seu quarto para pegar um remédio já que os meus acabaram, porém não me senti bem e resolvi deitar um pouco. Depois disso não lembro mais de nada. ─ Concluo meu relato me sentindo uma idiota por cair sozinha feito criança.

─ Me desculpe por ter saído daquela forma, Melanie, e por não estar aqui para protegê-la quando precisou de mim. Prometo que não a deixarei mais sozinha e que a protegerei sempre, entendeu? ─ Assinto me sentindo segura pela primeira vez, após muito tempo.

─ Agora temos que conversar sobre o que aconteceu entre nós antes de eu sair.

─ Nã... não precisa dizer nada, doutor. E... eu... ─ Calo-me sem saber o que dizer mais, porém tendo completa certeza de que meu rosto está vermelho de vergonha.

─ Tenho que dizer alguma coisa sim, Melanie, porque eu não deveria tê-la beijado, pois você é minha paciente, além de ser praticamente uma criança, sem contar o fato de ser inocente demais para mim. Eu admito que fugi, porque me senti culpado por ter agido daquela forma com você, eu não deveria ter feito aquilo e peço perdão a você pelo que fiz. Você é uma freira e eu sou um maldito pervertido.

Baixo minha cabeça por ouvir o que ele disse, por ele ter me pedido perdão por algo que foi maravilhoso para mim. Em seus braços me senti nas nuvens e aquele beijo foi perfeito para macular a lembrança dele transformando-o em algo sujo, que precise de perdão.

─ Mas... apesar de saber que não deveria ter te beijado, eu não consigo me arrepender de verdade, porque foi maravilhoso, Melanie. ─ Levanto meus olhos até os seus e consigo enxergar verdade dentro deles.

─ Foi maravilhoso para mim também, doutor Collins. ─ Sussurro.

Sorrio tentando espantar a tristeza e o medo de dentro de mim.

***

─ A tarde está tão linda! ─ Suspiro ao olhar o céu de um tom de azul vivo. Então, resolvo andar um pouco ao redor da casa para aproveitar a tarde bonita e colher umas flores para enfeitar o vaso da mesa de jantar. Com esse pensamento em mente, saio da casa com a intenção de voltar rápido já que Ethan está perto de voltar do trabalho.

Essa tem sido nossa rotina desde quando conversamos mais abertamente há dois dias. Nossa relação e convívio ficaram mais abertos, pois estabelecemos certa intimidade, tendo em vista que estamos dividindo o mesmo teto, porém, apesar dessa sincronia que estabelecemos, ainda há a tensão no ar e aquela atração que nos chama, mas ele não fez mais nenhum movimento em minha direção depois daquele beijo, mesmo eu sabendo que ele também sente essa mesma atração.

Perdida em pensamentos, não percebi que tinha me afastado um pouco da cabana, tanto que acabei encontrando uma cachoeira linda, bem perdida no meio da floresta e rodeada de lindas flores de várias cores. Ando até a margem e tiro a sandália que calçava com a intenção de molhar os pés na água cristalina.

Alguns minutos com os pés dentro da água, olho ao redor e percebo que não há ninguém em volta, então resolvo mergulhar na água deliciosa. Fico apenas com a camisa de Ethan que estou usando e mergulho, me sentindo feliz por poder nadar livremente na água morninha. Passo alguns minutos assim, mas algo me chama atenção, um barulho vindo da margem me faz olhar naquela direção, porém, nada havia me preparado para a visão que estou tendo agora. Ethan sem camisa, vestindo apenas uma cueca boxer, seus olhos cravados em mim, me fazendo tremer em antecipação quando vejo-o mergulhar e nadar em minha direção.

Algumas braçadas depois ele emerge bem em minha frente, joga os cabelos para trás e com um olhar feroz sussurra:

─ Você é a visão do paraíso, menina. É uma maldita sereia que me enfeitiça a cada dia que passa e eu não quero mais resistir a você, nem que eu quisesse poderia mais resistir, então vou te tomar para mim como eu quero e do jeito que eu quero. ─ Ele, então, circunda minha cintura com um braço forte, enquanto o outro prende minha nuca para me deixar a sua mercê e, só então, me beija ferozmente.

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