Chego em casa bastante cansado do dia puxado de trabalho, mas apesar disso uma alegria e vivacidade toma conta de mim assim que desço do carro e entro na cabana, pois sei que vou encontrá-la: meu anjo, minha menina. Ela tem sido minha alegria e a razão por estar em um estado constante de felicidade, o que tem chamado bastante atenção de todos que trabalham comigo no Centro Médico, pois sempre fui mais reservado, calado e até um pouco ranzinza.
Quando entro em casa meu sorriso morre na mesma hora, porque não sinto seu aroma, nem recebo sua resposta em troca quando chamo por ela, fazendo com que a preocupação ocupe o lugar da alegria que me contagiava há alguns minutos pela simples expectativa de vê-la novamente. Procuro por todos os cômodos da casa chamando seu nome a cada instante, sem obter sua resposta.
Não espero mais por nada e saio procurando-a ao redor da casa, me embrenhando mais na mata, ando por vários minutos sem obter nenhum vislumbre dela. Meu coração está apertado com a possibilidade dela ter ido embora sem me dizer, mas tento eliminar essa ideia e focar apenas em achá-la. Sem me dar conta, acabo indo parar na cachoeira. Ao chegar lá, vejo uma calça de moletom e um par de sandálias jogada na grama ao lado da margem e, imediatamente, olho para a água, e é então que vislumbro a imagem mais linda de toda minha vida: ela sob o jato forte da queda d´água, cabelos molhados até a cintura fina, bumbum arredondado e seios empinados e intumescidos pela água, tudo isso sob o tecido fino da camisa que está usando. Minha boca chega a salivar para provar aquelas duas frutas suculentas que são seus mamilos.
─ Caralho! ─ Nesse momento qualquer convicção que ainda tinha em não tocá-la cai por terra, porque não posso negar que ela me atrai como nenhuma outra mulher me atraiu até hoje.
Decidido a não mais pensar e agir com o coração — e ele está me mandando ser feliz — solto os cabelos, retiro a camisa, sapatos e calça, ficando apenas de boxer, faço tudo sem desviar meus olhos do meu objeto de desejo. Não sei se foi meu olhar que atraiu sua atenção, só sei que seus olhos colidem com os meus e, com meu olhar, digo que hoje ela será minha.
Com esse pensamento em mente, mergulho e nado até onde está o que me pertence: ela.
Com algumas braçadas vigorosas consigo chegar onde ela está e, ao emergir da água, fico frente a frente com ela, olhos cravados nela, digo:
─ Você é a visão do paraíso, menina. É uma maldita sereia que me enfeitiça a cada dia que passa e eu não quero mais resistir a você, nem que eu quisesse poderia mais resistir, então vou te tomar para mim como eu quero e do jeito que eu quero. ─ Prendo-a entre meus braços e tomo seus lábios para mim.
O beijo é faminto, voraz e necessitado como é o meu desejo por ela. Tento segurar meus instintos, mas foram muitos dias desejando-a para mim, querendo-a vezes sem fim e tendo que reprimir tudo dentro de mim e não demonstrar que a queria como quero agora.
Exploro cada canto da sua boca com minha língua, sugando, lambendo e saboreando seus lábios tentadores que são minha perdição, me perco em sensações jamais sentidas antes. Meu corpo todo vibra querendo possuí-la, ter o máximo dela sem me importar com nada, apenas em tê-la. Lambo seus lábios carnudos para, em seguida, introduzir minha língua em sua boca novamente enquanto prendo-a cada vez mais a mim sem conseguir obter o suficiente dela.
─ Eu quero você, Melanie. Quero muito, bebê. ─ Digo rouco assim que começo a distribuir beijos por seu rosto.
─ Eu quero ser sua, Ethan. ─ Ela sussurra me encarando.
Seguro seu rosto entre minhas mãos e sorrio para ela com o coração transbordando de uma felicidade gigantesca que toma conta de mim só por estar com ela assim. Desço minhas mãos por seu pescoço, ombros e braços, levantando-os logo em seguida, para retirar sua camisa. Puxo o tecido pela bainha até retirar toda a peça por sua cabeça, deixando-a completamente nua em minha frente, já que ela não está usando nenhuma roupa íntima por baixo.
Afasto-me um pouco para admirar o corpo voluptuoso da minha menina, mas com meu movimento ela tenta se cobrir para que não a veja, porém, impeço-a de se esconder de mim segurando suas mãos.
─ Não se esconda de mim, bebê. Acredite em mim quando digo que você é a mulher mais linda que já vi em toda minha vida. Você não tem noção do quanto me atrai, menina. Pode ter certeza de que estou me segurando aqui para não possuí-la como quero, mas digo a mim mesmo que você é inocente demais e eu tenho que me controlar e te amar com doçura e suavidade como você merece. ─ Seguro novamente seu rosto entre minhas mãos e sussurro em sua boca. ─ Eu vou te amar como você merece, Anjo. ─ Prometo antes de beijar seus lábios novamente, mas dessa vez com volúpia e sensualidade, tentando demonstrar com minha boca como quero saboreá-la.
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