Cap.41: duas prisioneiras não podem se ajudar.
O segurança seguiu por um caminho diferente do de Lory, apenas para despistar que a estava seguindo pelo mesmo local. Assim que chegou à porta, ele a trancou, impedindo que ela pudesse sair.
Lory ainda não havia percebido que estava trancada. Ela apenas se sentou no sofá, esperando que o tempo passasse para poder sair e ir atrás de Hanna.
No fundo do jardim abandonado, Hanna olhava para o balde e a escova com desdém. Ela sabia que o trabalho era árduo.
— Bom... ao menos vou tentar, mesmo que eu não goste... — pensou ela consigo mesma, caminhando pelo limo sem ter ideia de como limpar aquilo apenas com uma escova. Ela até tentou, mas a camada grossa e a densidade daquilo pareciam até mesmo uma gosma que fazia seu estômago revirar.
— Não! Eu não posso ficar aqui, logo hoje que eu ia até o hospital... — lamentou ela, desistindo de esfregar o chão.
Ela subiu a escada e tentou entrar, mas para sua surpresa, estava trancada. Como se já não imaginasse, era óbvio que ela não só a mandaria limpar.
Hanna caminhou pela área, mas não tinha como passar para outras áreas. O local era cercado por uma grande tela de ferro para que nada tivesse acesso, a não ser pela porta dos fundos que ela tinha saído.
O sol escaldante a fez se sentar debaixo da escada, onde ela descansou enquanto pensava em algo. Enquanto isso, já estava próximo ao meio-dia, quando Liara estava na cozinha ordenando aos empregados que preparassem uma refeição para Hanna.
— O que está fazendo? — perguntou Maya, observando a mãe que estava empolgada. — Se não te conhecesse, diria que está cuidando daquela porca, mas sei que está tramando.
— Você está certa — confessou Liara. — Eu estou apenas mostrando a Morgan que estou cuidando dessa menina, mas na verdade ele não vai saber que estou apenas fingindo. — Contou ela empolgada, pegando a bandeja da mão de um dos empregados.
As duas subiram empolgadas, encontrando Morgan no corredor quando:
— Você já averiguou como está Danica? — perguntou ele com uma expressão de mau humor, ignorando Maya como se tivessem se desentendido. Ela se encolheu, segurando os braços, demonstrando frustração.
— Claro, ela está bem. Já está na hora do almoço, vou levar a refeição dela pessoalmente, afinal eu não sou tão cruel assim — suspirou ela com um sorriso falso.
— Você parece dizer isso apenas para se validar de alguma forma, como se contasse uma mentira — comentou Morgan a analisando.
— Pense o que quiser, me espere no escritório, quero conversar com você. Já está mais do que na hora de entrarmos em um consenso, senhor Morgan — ela disse seu nome com deboche.
— Ao que me lembre, Hanna ainda não tinha tomado o café da manhã. Você passou dos limites com ela, mesmo que eu tenha permitido puni-la, não significa que vou deixar você fazer o que quiser com ela — Morgan a alertou com seriedade.
— Não estou fazendo nada demais, e como está vendo, já estou levando a refeição dela — respondeu ela de forma seca se retirando com Maya. — Não se esqueça de me esperar no escritório — avisou ela.

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Os comentários dos leitores sobre o romance: Após meu noivo fugir, casei com seu pai.