Após meu noivo fugir, casei com seu pai. romance Capítulo 52

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Cap. 51: Alguém em que posso me acolher.

Hanna não tinha ideia do que estava acontecendo enquanto via uma fila de médicos correndo após Morgan ir em direção a eles e avisar sobre algo no quarto. Misaluna assistia em pânico enquanto os médicos tiravam tudo do menino, além do cordão que ela tinha colocado.

Ela petrificou encostada na parede enquanto Morgan observava apreensivos os médicos começando o processo de reanimar o menino.

— Deus... — choramingou Misaluna sem conseguir olhar até que Morgan a percebeu ali. Ela sentiu alguém segurar gentilmente em seu braço.

— Melhor você sair agora, ele vai ficar bem, espere os médicos terminarem... — pediu Morgan a levando para fora com cuidado enquanto ela tentava assimilar a situação.

Assim que Morgan a deixou do lado de fora, ele voltou a entrar e Hanna acenou para ela. Misaluna se aproximou de Hanna furtivamente.

— O que está acontecendo? — perguntou Hanna desesperada.

— O coração dele... eu vi o coração dele parar... — balbuciou Misaluna. Então Hanna petrificou, sentindo um mundo desabar com força em suas costas. — Não, Hanna. Não vá se você quer se esconder daquele homem, afinal era isso que queria, não é? Não estrague isso, ele disse que os médicos estavam o salvando, vamos ter fé, por favor... — suplicou Misaluna segurando o braço dela, mas Hanna balançou a cabeça negativamente.

— Não importa mais nada se meu irmão morrer, Misa... eu não me importo se ele descobrir, eu só quero ver meu irmão... — ela suplicou em seguida, se soltando de Misaluna que a viu correr em direção à porta.

Ela conseguiu ver pela porta entreaberta o que Misaluna havia dito, o coração de seu irmão estava sem sinais vitais. Ela caiu de joelhos em frente à porta sem conseguir entrar enquanto seus olhos estavam fixos em seu irmão sem vida.

— Por favor... não me abandone, por favor... — pediu com as mãos unidas em uma súplica.

Os segundos foram torturantes enquanto seu olhar se mantinha fixo na massa do menino sendo reanimado, até que uma pontada de esperança surgiu. Misaluna estava agora atrás de Hanna, observando também na torcida, até que o médico gritou de alívio com a recuperação dos batimentos cardíacos.

— Vamos, Hanna! — chamou Misaluna a ajudando a se levantar. — Eu vou descobrir como ele está e te conto, mas saia agora, depois vamos conversar sobre o que está acontecendo. — disse em seguida entrando no quarto.

Hanna voltou para o corredor onde se manteve esperando notícias. Ela não deixou de perceber o envolvimento de Morgan com a situação, ele parecia tão desesperado quanto ela exigindo que os médicos salvassem o menino.

Após alguns minutos, Misaluna voltou com notícias.

— Hanna... — ela mordeu os lábios inferiores com o olhar apreensivo. — Ele vai ser transferido para a área de UTI e vai precisar de aparelhos para respirar. Por enquanto, eu não posso ficar perto, ninguém pode, ele precisa se estabilizar.

Quando Misaluna avisou, Hanna se encolheu no chão em meio às lágrimas e o pânico.

— Desculpa, Hanna... acho que a culpa foi minha, não é? Mas eu só coloquei o cordão que você pediu e... disse que você estava com saudades... — confessou Misaluna.

— Não... você não tem culpa... — balbuciou Hanna. — Essas coisas podem acontecer, mas nada foi tão grave... — sua voz fraca vinha com soluços.