Cap. 50: Alguém para Tomar Meu Lugar
Após o ocorrido, Hanna saiu de casa bem cedo, antes mesmo que pudesse ser percebida por Morgan. Ele tinha a intenção de interrogá-la, mas o segurança foi ao seu quarto avisar que ela havia saído da mansão bem cedo e apressada. Assim que ele ouviu essa informação, também saiu da mansão e seguiu para o hospital.
Hanna seguiu até uma lanchonete, onde tomou café enquanto esperava a chegada de alguém, inquieta enquanto olhava a mensagem no celular.
— Estarei aí em quinze minutos. — A mensagem dizia, mas não identificava quem era, se homem ou mulher.
— Ah... Até que enfim... — Suspirou Hanna quando uma moça de sua idade entrou na lanchonete. Ela usava um grande chapéu para se proteger do sol e grandes óculos escuros.
— Hanna Ortiz, sua fugitiva! — Resmungou a moça de pele pálida, tirando os óculos escuros. Ela tinha os olhos tão azuis e claros que se podia ver através deles de forma profunda.
— Oi... — Suspirou Hanna, abaixando a cabeça.
— Como pode sumir depois que teve que sair da faculdade? E depois eu tive que viajar e você nem mesmo entrava em contato comigo, pensei que fossemos amigas, Hanna. — Resmungou ela. — E como sempre... sei que me chamou apenas para pedir um favor. O que você quer? — Perguntou sem delongas, demonstrando pressa.
— Misaluna... — Murmurou Hanna a encarando apreensiva. — Você sabe que eu não fico te incomodando por causa de suas limitações. Lembra que me meti em problemas com seus pais porque eu acabei fazendo você se machucar.
— Hanna... não é culpa sua de eu ter problemas ósseos, sabe... — Suspirou Misaluna. — E eu sinto falta das diversões que você me proporcionava. Fiquei profundamente triste quando você teve que sair da faculdade, afinal... — Misaluna massageava as mãos, comprimindo os lábios com tristeza. — Você estava estudando sobre minha doença e a doença de seu irmão para nos ajudar. Eu tinha um pouco de esperanças quando te encontrei... — Confessou ela, entristecida.
— Eu não desisti, eu ainda quero continuar estudando, mas ainda não tenho dinheiro para financiar isso, e é realmente muito caro.
— Eu sei... Eu conversei com meu pai, mas ele não acredita que uma moça de dezenove anos, possa inovar e trazer evolução para o mundo da medicina como você. — Hanna comprimiu os lábios apreensiva.
— Ele não está errado, desde que não posso nem pagar meus estudos... — Lamentou ela.
— Mas me diga? Qual a missão?


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Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Após meu noivo fugir, casei com seu pai.