Cap.65: Você me frustra.
Hanna se esperneou para que Morgan soltasse seu pe, ela ficou com metade do corpo debaixo da cama e outro para fora, ajeitou o vestido e saiu sem saber o que dizer ainda mantendo a caixa guardada em mãos.
— Danica? — ele indagou surpreso quando viu sua face vermelha de vergonha. Em seguida ela se levantou fazendo uma breve reverência engolindo em seco.
— Desculpa, eu não queria... — ela tentou falar, mas de repente estava com uma das mãos dele segurando a linha de sua mandíbula e a outra sobre sua cintura a prendendo contra seu corpo, A respiração dela engasgou enquanto os olhos se arregalaram, fitando o rosto dele sem entender o que estava acontecendo. O toque dele era firme, quase possessivo, mas não era cruel. Na verdade, havia algo na intensidade revelando o quanto ele estava ansioso para te-la em suas mãos. Aquilo a pegou completamente de surpresa o que ele estava fazendo? Enlouqueceu?
— O que esta fazendo? — Hanna esbravejou o empurrando com força. — como se atreve a me beijar com essa boca após passar a noite com aquela mulher.
Morgan o encarou confuso, mas tinha um ar serio que a intimidava.
— Passei a noite com você em meus sonhos, poderia ter sido verdade... — ele disse calmo com a voz rouca com o olhar perdido.
— Seu... — ela tentou o fender, Mas as palavras morreram em seus lábios quando ele se inclinou seus rostos a apenas alguns centímetros de distância. O ar entre eles crepitava com eletricidade, e ela podia sentir o calor da respiração dele em sua pele como se fosse proposital.
— Onde estava? Com quem estava, e como se atreve vir no meu quarto e me acusar de ter me deitado com alguém, eu deveria estar te acusando agora. — ele continuava com a voz calma, mas o estomago de Hanna apertava em meio ao desconforto, Morgan estava apenas de toalha em sua frente, ela podia ver cada linha de seu corpo bem cuidado.
Hanna, com o rosto vermelho de constrangimento e a respiração descompassada, tentava se afastar de Morgan, que a segurava pelo pulso com força.
— Eu... eu tenho que sair! — ela avisou, empurrando-o com todas as suas forças.
— Vamos conversar! — a voz dele soou apertada, carregada de frustração.
— Não! Me solta! — ela se debateu em pânico, os olhos arregalados de medo.
— Essa aliança não é sua! Deixe a caixa aqui! — ele ordenou com rispidez, soltando-a abruptamente.
— Vai à merda! — Hanna gritou, furiosa e humilhada.
No movimento brusco, a toalha enrolada em Morgan se desprendeu, deixando-o completamente nu na frente dela. Hanna congelou, os olhos arregalados de choque, enquanto ele a observava com indiferença.
Em um instante, ela se recompôs e correu para fora do quarto, tropeçando nos próprios pés.
Morgan se vestiu rapidamente, usando apenas uma calça e uma camiseta, e a seguiu até o quarto dela, entrando sem bater. Hanna ainda estava juntando suas coisas às pressas, jogando roupas na mala de forma frenética.
— O que está fazendo? — ele perguntou ao entrar, fechando a porta atrás de si e cruzando os braços.
Hanna o encarou por um instante, o olhar cheio de mágoa e ressentimento.
— Céus... o que faz aqui? Não pode me deixar em paz? — ela questionou, a voz embargada pela emoção.
— Eu deveria estar perguntando isso para você — ele rebateu com calma. — Afinal, você entrou no meu quarto sem bater, tirou algo que não te pertence de lá... O que está fazendo? Além disso, você não me disse onde estava.
— Eu não te devo satisfações — Hanna retrucou, a voz firme apesar do tremor em seus lábios. — Mas, já que a casa é sua, posso te dizer ao menos o que estou fazendo agora: estou saindo da sua mansão. Hoje vai ser o último dia que você vai me ver aqui.
VERIFYCAPTCHA_LABEL
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Após meu noivo fugir, casei com seu pai.