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Após meu noivo fugir, casei com seu pai. romance Capítulo 86

— Verdade... Além disso, diziam que Melin pagava bem, mas era uma das piores patroas que alguém poderia ter, certo? — perguntou a empregada mais nova. A empregada mais velha sorriu de forma amarga.

— Sim... eu tive o desprazer de viver com essa mulher — a empregada mais velha relatava com amargura. — Nenhum empregado gostava dela. Se ela morresse, não seria algo ruim para a gente. Não perderíamos nossos empregos por causa disso. Ela era tão cruel que tínhamos que fazer apostas para quem a atenderia. Todos os dias fazíamos isso, ainda assim... malmente fazíamos algo para ela. Hayala era uma boa mulher e éramos amigas naquela época, mas ela não estava de acordo com a forma como ignorávamos uma senhora idosa. Mas Melin era ainda pior com quem se importava com ela. Hayala, a fim de nos livrar, decidiu criar a responsabilidade de cuidar de Melin. Ela tinha uma filha pequena que precisava alimentar, mas Melin a humilhava tanto que ela decidiu se afastar como todos nós. Servíamos e corríamos dela, e nunca entrávamos no escritório daquela mulher quando ela estava lá. E ela passava até dois dias presa no escritório e ninguém nunca se certificava. Foi aí que tudo mudou.

Em um desses dias que aquela velha se trancou no escritório, ela teve um infarto. Hayala, por ironia do destino, tinha ido vê-la e a encontrou passando mal. Nós sugerimos que deixasse a vida seguir seu curso. Estávamos todos ao redor da velha assistindo ela morrer, mas Hayala não achou certo e chamou a ambulância. Ela sobreviveu e, por sorte, não se lembrava de nada, mas sabia que alguém a tinha salvado. E desde aquele dia, ela mudou com todos, mas Hayala foi a mais beneficiada. Se tornou braço direito de Melin e agora a filha dela está casada com um dos homens mais poderosos do país — contava ela com certo desgosto. — Se eu soubesse que seria assim, hoje eu teria minha filha casada com um magnata.

— Que sorte do chefe! Se casou com uma mulher que mal pode tocar — exclamou a empregada mais nova, tomada por nojo. — Fiquei tão enojada dela...

— Com licença — Hanna entrou de forma brusca na cozinha, assustando as mulheres. Ela caminhou até a geladeira sem dizer mais nada, enquanto as mulheres se mantinham em silêncio, voltando a seus afazeres até que uma delas ousas dar o ar da graça.

— Ah... que engraçado como tem empregados que podem agir como se fossem membros da casa, não é? — perguntou a mais nova, tentando provocar Hanna.

— Sim, só porque é sobrinha da governanta, ela pensa que pode fazer o que quer, até mesmo ficar seduzindo o patrão de forma descarada — a mais velha comentou, segurando o riso, então Hanna se lembrou que foi ela que a viu saindo do escritório de Morgan.

Hanna as encarou, deu de ombros e saiu sem se importar. Sua vontade era de rir, já que ela não era nada menos que a esposa, ainda assim. Algo a deixou intrigada e ela queria ver se era verdade.

Ao invés de seguir para seu quarto, ela saiu da mansão e seguiu para seu anexo.

— O que acha disso? — suspirou Oliver, observando ainda escondido Hanna seguir para o anexo.

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