— Ah... mas antes vamos almoçar. — Oliver resmungou, saindo às pressas do laboratório. — Sei que ele nos deu a missão de buscar a esposa dele quando ela se atrasasse, mas ainda somos seres humanos, precisamos nos alimentar.
Assim que saíram, Hanna encarou Murilo, que estava confuso ao se levantar.
— Não sabia que os homens de Morgan estavam por aqui. — Murilo comentou, sem entender.
— Eu tenho que ir. — Hanna disse, nervosa. — Além disso, não conheço esses homens.
— Mulheres, nunca poderemos entender. — Gantz murmurou para si mesmo, saindo do laboratório com Oliver.
— Mas você não comeu nem metade do seu almoço. — Murilo comentou, observando o prato de Hanna quase intacto. — Não está faminta?
De repente, Hanna apertou a barriga, sentindo um aperto de fome. Ela realmente estava faminta, já que havia saído de casa sem tomar café da manhã.
— Não... está tudo bem. — Ela respondeu com um ar de tristeza, tentando esconder sua fome.
— Hanna... — Murilo suspirou, analisando-a com preocupação. — Você está com algum problema?
— Não, está tudo bem. — Ela repetiu, tentando passar por ele para sair do laboratório.
Mas Murilo a segurou pelo braço e a envolveu em um abraço caloroso.
— Se cuida, de coração. — Ele disse com carinho. — Conte comigo, está bem?
Hanna apenas balançou a cabeça em confirmação e correu para fora do laboratório, deixando Murilo pensativo.
Morgan, que observava a cena pelas câmeras, sentia uma mistura de raiva, frustração e confusão. Ele se perguntava o quanto Hanna e Murilo eram próximos.
Em menos de meia hora, Hanna já adentrava a mansão, ofegante após a corrida de táxi. Mas a adrenalina ainda não havia passado. Ela continuou correndo até o escritório de Morgan, subindo as escadas a toda pressa. Ao entrar no escritório, tropeçou e caiu de joelhos, encontrando o olhar frio de Morgan sobre ela.
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Os comentários dos leitores sobre o romance: Após meu noivo fugir, casei com seu pai.