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Após o Divorcio Meu Marido Se Arrependeu romance Capítulo 152

O relógio no criado-mudo marcava 21h47 quando Helen saiu do banheiro, vestindo apenas uma camisola de seda clara que deslizava pela pele como uma carícia morna. Os cabelos ainda úmidos estavam soltos, caindo sobre os ombros, e os pés descalços faziam quase nenhum som sobre o tapete espesso do quarto.

Ethan estava encostado na cabeceira da cama, de camiseta cinza justa e calça de moletom, com o olhar cravado nela desde o instante em que ela surgiu pela porta.

— Você vai me olhar assim até eu derreter? — ela perguntou com um meio sorriso, o rosto ainda com vestígios de cansaço.

— Eu vou olhar assim… até você se acostumar com o fato de que é a mulher mais linda que já existiu. — respondeu ele, com a voz rouca, o olhar percorrendo cada curva do corpo dela.

Helen riu, mas corou. Sempre corava. Mesmo grávida, mesmo com dias cansativos, mesmo após semanas de convivência intensa, Ethan ainda conseguia fazê-la se sentir desejada de um jeito único, reverente, quase sagrado.

Ela subiu na cama e se acomodou ao lado dele, mas antes que dissesse qualquer coisa, Ethan a puxou para perto, abraçando-a pela cintura e colando seus lábios nos dela em um beijo lento, profundo, carregado de intenção.

— Ethan… — ela sussurrou, entre beijos. — A gente não devia, eu tô cansada…

— Só se você quiser parar. — murmurou ele, deslizando a mão pelo quadril dela. — Mas eu te conheço… e seu corpo está implorando pelo meu tanto quanto o meu por você.

Ela fechou os olhos, sentindo a pele se arrepiar sob o toque firme e ainda assim gentil do marido. Ele beijou o pescoço dela com a delicadeza de quem invocava um feitiço. As mãos exploravam com calma, como se cada centímetro da pele dela fosse um segredo que ele desejasse redescobrir.

Helen se deitou de costas, puxando Ethan para cima de si. Os olhos se encontraram por um segundo longo e silencioso, onde não era necessário dizer nada, porque tudo já estava ali. A paixão, o amor, a conexão quase mística que haviam construído juntos.

Ethan beijou seus seios com ternura, murmurando palavras que só ela podia ouvir. Os dedos dele acariciavam suas coxas, enquanto a boca traçava caminhos sobre sua barriga ainda pequena, mas já visivelmente habitada por outra vida.

— Vocês dois… — ele murmurou, olhando para a barriga dela. — São o milagre da minha vida.

Ela puxou-o de volta para si, beijando-o com fome e ternura ao mesmo tempo.

O corpo de Ethan a cobriu, e a penetração veio devagar, como se fosse uma fusão de almas antes de ser carne. Os movimentos foram suaves, profundos, cheios de um carinho que queimava mais que qualquer impulso selvagem. Helen arfava contra o pescoço dele, os olhos fechados, os lábios entreabertos em suspiros que só ele sabia provocar.

Fizeram amor como quem sela um pacto. Como se aquele momento fosse uma oração silenciosa contra tudo de ruim que pudesse ameaçá-los.

Ethan sussurrava “eu te amo” entre os movimentos. Helen respondia com toques, beijos, lágrimas de prazer e paz. Quando os dois chegaram juntos ao clímax, foi como um breve colapso do tempo. Um instante em que o mundo cessou, e só existia o quarto, o calor dos corpos, e a promessa silenciosa de que o amor sobreviveria a tudo.

Helen adormeceu pouco depois, com a cabeça sobre o peito de Ethan, os cabelos espalhados e uma das mãos repousando sobre a própria barriga. A respiração dela era tranquila, suave, como o som do mar em um dia calmo.

Ethan ficou ali por um tempo, apenas observando. Passou os dedos pelas mechas de cabelo dela, traçou a curva do queixo, beijou-lhe a testa com um carinho quase infantil. Depois se levantou devagar, pegou a calça de moletom do chão e saiu do quarto sem fazer barulho.

Foi até o escritório particular, acendeu apenas o abajur da escrivaninha e pegou o celular. Discando o número de James. O amigo atendeu na terceira chamada.

— Ethan? Está tudo bem?

— Depende. — ele disse, sentando-se na poltrona. — Helen acabou de me contar algo. Pode ser coisa pequena. Ou o começo de algo maior.

James ficou em silêncio por um segundo.

— Diga.

Capítulo 152- Promessas ao Silêncio da Noite 1

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