O sol filtrava-se suavemente pelas cortinas brancas do quarto, enchendo o ambiente de uma luz dourada e acolhedora. Helen abriu os olhos devagar, os cílios ainda pesados de sono. O primeiro som que ouviu foi a respiração tranquila e profunda ao seu lado.
Virou-se na cama com calma.
E lá estava ele.
Ethan dormia de lado, com o corpo parcialmente coberto pelo lençol. O peito largo subia e descia em um ritmo lento. Os cabelos estavam bagunçados, formando ondas rebeldes que só o sono conseguia criar. As olheiras discretas ainda marcavam seu rosto, vestígios das noites mal dormidas e do peso que ele carregou sozinho por dias.
Helen apoiou a cabeça na mão e ficou ali, apenas olhando. Ele havia segurado o mundo nas costas. Para protegê-la. Para proteger o filho que crescia dentro dela. Sem pedir nada em troca.
Com um suspiro emocionado, ela se sentou na cama, acariciou o ventre arredondado por baixo da camisola e sorriu. Depois levantou-se devagar, indo até a cozinha.
Preparou um café reforçado: ovos mexidos, frutas cortadas, pães aquecidos, um bolo de cenoura que Zoe havia trazido no dia anterior e, claro, o café mais forte da casa, como Ethan gostava.
Montou a bandeja com cuidado e voltou ao quarto. Colocou tudo sobre a mesinha de canto e então, com um sorriso travesso, subiu de volta na cama… montando suavemente sobre o bumbum do marido.
Inclinou-se, com os cabelos roçando suas costas nuas e começou a distribuir beijos lentos e molhados sobre a pele quente e exposta. Desceu pelos ombros largos, subiu pela coluna, roçou a boca na nuca… e viu os arrepios surgirem como mágica sob seus lábios.
Ethan gemeu baixo e virou o rosto no travesseiro.
— Hummm… se isso for um sonho, por favor, não me acorda. — murmurou, com a voz ainda rouca de sono.
Helen riu.
— Que sonho, senhor Carter. Isso é real. Muito real.
Ele ergueu uma das mãos, puxou-a com um movimento ágil e, em questão de segundos, inverteu as posições. O lençol caiu expondo o corpo nu de Ethan e a ereção já evidente que pulsava de desejo.
Agora Helen estava deitada, rindo com as pernas presas entre as dele.
— Não me provoca, chatinha — sussurrou no ouvido dela, a voz grave e carregada de desejo.
A risada de Helen foi espontânea, alta, deliciosa. E aquele som… aquele som fez o coração de Ethan acelerar de um jeito que ele não sentia há dias.
Ele a olhou. E ela também o olhou. Olhos nos olhos, sem pressa. Como se o mundo lá fora não existisse mais.
Então Ethan aproximou o rosto e a beijou. Um beijo calmo, profundo, cheio de sentimento. O tipo de beijo que se dá quando a alma, o corpo e o coração falam ao mesmo tempo.
Ele afastou os lábios devagar e encostou a testa na dela.
— Eu amo vocês dois — murmurou, emocionado. — Com tudo que eu sou.
Helen tocou o rosto dele com as mãos pequenas e os olhos brilhando. Mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, Ethan já estava descendo pela cama. Beijou o ventre redondinho com carinho, murmurando palavras que só o bebê ouviu. E então, com um olhar mais intenso, começou a descer ainda mais.
Helen soltou uma risadinha nervosa.
— Ethan…
— Shhhh… deixa eu te mimar, chatinha. — disse ele, beijando a barriguinha mais uma vez antes de levar os lábios até a barra da calcinha de renda.
Beijou o tecido fino sobre a intimidade dela, sentindo o calor e o perfume inebriante da mulher que era dele. Helen gemeu alto, surpresa e arrepiada e Ethan sorriu, com os olhos quase selvagens.
— Você me deixou faminto, Helen Carter… — murmurou contra a pele dela. — E agora… eu vou te devorar.
Com calma, ele levou os dedos até a lateral da calcinha e a puxou devagar, com os olhos fixos nos dela. Depois, abriu as pernas da esposa com ternura e desejo, como quem revela um segredo precioso.
Seus dedos deslizaram até a intimidade úmida, e ao primeiro toque, Helen se contorceu de puro prazer.
— Ethan… — ela gemeu, agarrando os lençóis.
— Puta que pariu, chatinha… — ele sussurrou entre dentes. — Você tá molhada demais…
— Ethan, por favor…
Ele ergueu o olhar, provocante.
— Quer que eu te coma gostoso, chatinha?

VERIFYCAPTCHA_LABEL
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Após o Divorcio Meu Marido Se Arrependeu