Helen havia terminado um dia cheio no escritório e agora estava descalça, com um vestidinho de alças simples e cabelo preso de qualquer jeito, sentada no sofá com um copo de vinho na mão. Ethan estava de calça moletom e camiseta preta justa, mexia na panela no fogão com uma confiança quase cômica.
— Você está mesmo cozinhando? — Helen perguntou, arqueando a sobrancelha com um sorriso divertido.
— Claro. — respondeu ele, girando a colher como se fosse um chef profissional. — Casamento moderno. CEO de dia, mestre cuca à noite… e o que vier depois disso, você já conhece.
— Hmm… tem muita promessa embutida aí.
— E eu vou cumprir todas. Inclusive a parte em que te sirvo um banquete… e depois te devoro na sobremesa.
Helen riu, mas a verdade é que já estava se contorcendo por dentro só de ver o moletom caindo nos quadris dele. Era aquele visual de “acabei de sair do banho, mas ainda sou o dono do mundo e da sua calcinha”. Uma combinação perigosa.
— Jantar em vinte minutos. — avisou ele, desligando o fogo. — Isso significa que temos quinze para você me agradecer decentemente pelo esforço culinário.
— No sofá?
— No balcão da cozinha.
— Ethan!
— Não finja surpresa. Você ama um móvel multifuncional.
Helen se preparava para retrucar com alguma provocação à altura quando o celular vibrou.
Ela olhou a tela e soltou um “droga” baixinho.
— O que foi? — ele perguntou, já com cara de quem sabia que o momento estava prestes a acabar.
— Zoe e Liam. Estão vindo pra cá jantar. Eu tinha prometido, esqueci completamente.
Ethan franziu o cenho.
— Isso significa que não vou ganhar meu agrado de chef?
— Só se você for muito silencioso mais tarde. — ela piscou, se afastando.
E ele ficou ali, com um olhar faminto.
— Isso é tortura. Em plena terça-feira.
Zoe e Liam chegaram minutos depois, rindo de alguma piada interna enquanto entravam no apartamento, já sendo recebidos pelo cheiro maravilhoso vindo da cozinha.
— Uau, tem mesmo comida feita aqui? — Zoe perguntou, largando a bolsa no sofá.
— Obra do Ethan. — Helen respondeu com um sorriso triunfante. — E ele não me deixou nem tocar na panela.
— Você é um homem misterioso, Carter. — Liam disse, pegando a taça de vinho.
— Um homem faminto. — Ethan respondeu, olhando diretamente para Helen. — Em todos os sentidos.
Ela tossiu no vinho e Zoe sorriu como quem já tinha percebido tudo.
— Como foi Moscou? — Zoe perguntou, servindo-se de vinho.
— Incrível. Cultura, neve, negócios… experiências enriquecedoras. — disse Helen, dando uma olhada de esguelha para Ethan.
— Só experiências executivas? — Liam provocou, malicioso.
Ethan respondeu com um sorriso de canto.
— Algumas apresentações práticas também. Algumas performances… muito bem conduzidas.
— Você quer mesmo brincar com fogo, Helen?
— Só se for pra queimar de prazer.
Ethan atravessou a sala, pegou-a no colo e a carregou até o quarto.
— Você vai pagar com juros por esse comentário. — ele disse, jogando-a na cama com cuidado. — E eu vou te servir cada gota… exatamente como pediu.
Helen sorriu, puxando-o para si. Os dois riram, se beijaram e, naquele instante, sabiam que a noite seria intensa, mas Ethan não se apressou.
Ele tirou as roupas dela peça por peça, beijando cada centímetro da pele exposta com uma mistura de carinho e desejo feroz. A lingerie se foi, e logo ele estava nu também, o corpo rígido, os olhos cravados nos dela.
— Você ainda quer?
— Eu quero tudo. — ela sussurrou. — Até a última gota.
E Ethan deu. Com a língua, com os dedos, com o corpo todo. Ela gemeu alto, se contorcendo sob ele, pedindo mais, puxando os cabelos dele, arranhando suas costas enquanto ele se entregava inteiro.
— Isso é por Moscou… por Zoe e Liam… e pelo “leite da fonte”. — ele murmurou, antes de mergulhar novamente entre as pernas dela.
Helen explodiu em gemidos, tremores, sensações que a deixaram completamente sem fôlego.
E quando ele finalmente entrou nela, a penetração foi lenta, profunda e possessiva. Eles se moviam como um só. Um ritmo construído com amor e desejo, prazer e pertencimento.
Ali, entre os lençóis, Ethan mostrou que não era apenas seu marido… era seu vício.
E Helen? Ela queria mais. Sempre mais. E o melhor?
Ele estava disposto a dar.

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