Resumo do capítulo Capítulo 10 de As duas faces do meu chefe
Neste capítulo de destaque do romance Romance As duas faces do meu chefe, Mainy Cesar apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Procuro focar minha atenção em outras coisas e me pego admirando decoração do local que por sinal é linda. Várias mesas se espalham pelo lugar em cores vinho e branco, havia um palco com uma pequena orquestra tocando músicas suaves e lentas, uma grande mesa se estende no meio do salão com vários aperitivos que aparentavam estar deliciosos, a bebida principal da festa é vinho tinto e champanhe como o esperado.
Na verdade, é uma imensa e grande variedade de vinhos, de todos os tipos, até mesmo os que Layonel não havia me apresentado ou explicado, mas agradeço mentalmente por ter conhecido um pouco sobre a produção, pois assim consigo entender o que alguns deles estavam falando e comentando.
Além dos vinhos uma grande variedade de queijos e cada um deles levava uma pequena plaquinha ao lado com o nome das uvas realçavam o seu sabor.
Como esperado o local é sofisticado e luxuoso como tudo que o cercava, um espaço aconchegante, bem iluminado e preparado, cada detalhe foi organizado e pesado nos mínimos detalhes.
Haviam alguns espaços reservados com sofás e poltronas de couro preto, a maioria deles estavam ocupados por idosos que conversavam animadamente.
Penso seriamente em me sentar e não me sentir tão incomodada ou preocupada com as pessoas que me cercam, mas as mãos insistentes de Layonel não desgrudam da minha cintura por um momento se quer e quando tento me afastar ele impede.
Estava me sentindo completamente deslocada naquele lugar, a diversidade de pessoas era gritante e obviamente todos tinham grande influência social, mas percebo que o desconforto não é só meu quando a tensão corporal de Layonel ao meu lado é tão palpável.
Por vários minutos permaneço calada e sorrindo ao seu lado, mas tudo aquilo me afobava, nunca participei de uma festa onde o centro das atenções está voltado para mim e para o homem que me acompanha.
Penso em me servir de alguns petiscos para me livras de algumas mulheres com perguntas estranhas sobre meu relacionamento com Layonel, mas ele não permite apertando seus dedos contra minha cintura em uma suplica silenciosa para que eu permanecesse ao seu lado.
Aprecio algumas taças de vinho por ali mesmo, mas o álcool começava a pesar em meu organismo por não comer nada salgado.
-Layonel. –Chamo sua atenção e ele volta seus olhos verdes para mim.
-Sim?
-Estou com fome. –Sussurro para que somente ele escute. –Quer algo para comer? –Sorrio gentilmente.
-Me desculpe. –Ele solta minha cintura me liberando do seu aperto.
Por um momento me sinto decepcionada ao sentir suas mãos longe do meu corpo, principalmente seus dedos roçando a base da minha coluna, mas aproveito para me afastar um pouco daquelas pessoas sufocantes.
Depois de me acalmar e respirar por alguns minutos, belisco alguns canapés observando Layonel conversar seriamente com alguns empresários.
Ele observa de longe uma mulher charmosa e elegante, mas ela está acompanhada de um homem alto, de cabelos claros e olhos escuros. Ergo uma sobrancelha encarando Layonel e aquele casal de longe.
Surpreendo-me ao notar que quando não há ninguém por perto ele vira várias taças de vinhos em um único gole. Suspiro mordendo os lábios incomodada, pois sabia que meu chefe era tudo menos bêbado.
Ao perceber que faria aquilo novamente me aproximo segurando sua taça de vinho lhe entregando um pratinho com alguns petiscos.
-Alguém me ensinou que se deve degustar. –Comento o surpreendendo.
-Hum.. lembre-me de adicionar Whisky e Vodka a essas festas, vinho é fraco demais quando se precisa de uma dose exagerada de tequila. –Comenta passando a mão em sua gravata borboleta.
-Com licença mais já deve ser a decima vez que o vejo mexer nessa gravata, se te incomoda tanto porque as usa? –Me aproximo indignada.
-Porque sou obrigado. –Comenta.
-Está errado, se você não gosta apenas não use. –Passo a mão por trás do seu pescoço retirando sua gravata borboleta a guardando dentro da minha bolsa de mão.
Ele me olha surpreso enquanto arrumo a gola de sua camisa e a lapela de seu smoking.
-Você fica igualmente charmoso com ou sem gravatas. –Sorrio gentilmente.
Saímos da pista de dança como um casal que acabou de dar um show inconsciente. Eu não esperava me entregar aos passos daquela maneira, mais acabei me envolvendo demais em seu corpo.
-Acho que agora aquela tequila seria bem-vinda. –Sussurro e seu sorriso se alargar, um sorriso sincero, sem barreiras ou frieza.
-Você é engraçada.
Franzo as sobrancelhas ponderando se aquilo foi um elogio e quando vou comentar a mulher morena se aproxima de nós tirando minha atenção dele.
-Layonel como sempre encantador. –Ela sorri passando a mão pelo seu peito intimamente.
Me mantenho quieta ao seu lado como uma secretaria deveria ficar, já aviamos chamado atenção demais com aquela dança.
-Senhora Rodrigues a quanto tempo não nos vemos. –Ele segura sua mão a beijando.
-Que isso Layonel é estranho ser chamada assim por você, me chame apenas de Lívia por favor. –Ela sorri.
Sinto um nó se formar em minha garganta sufocando a passagem de ar, passo a mão no pescoço a fim dissipar aquela estranha sensação.
O meu Deus, eu não estava preparada psicologicamente para encontrar a mulher dos comentários de Douglas.
-O desculpe a minha falta de educação prazer sou Lívia Santusse Rodrigues. –Ela estende sua mão para mim.
Hesito em aceitar a observando com desprezo, mas com muito esforço forço o meu melhor sorriso segurando sua mão.
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