Resumo de Capítulo 15 – As duas faces do meu chefe por Mainy Cesar
Em Capítulo 15, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance As duas faces do meu chefe, escrito por Mainy Cesar, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de As duas faces do meu chefe.
Hana Ravallo
Mais uma vez tive o dia de folga e aproveitei para ajudar Ellen a organizar e arrumar a casa enquanto separávamos o que poderia ser vendido. Estou pensando seriamente em colocar a casa a venda para comprar uma menor.
Deixei Daisy faltar da escola hoje e estava pensando em leva-la na praia, mas como as coisas são caras e crianças quando veem brinquedos desnecessários quer, então preferi não me arriscar.
Deixo que ela fique brincando dentro de casa longe do Bob, pelo menos até sua crise de asma se estabilizar. Eu sei que é errado ter um animal de estimação sabendo que ela tem asma, mas priva-la disso seria ainda pior.
De todas as maneiras tento dispersar meus pensamentos de Layonel ou do nosso beijo e que beijo, suspiro ao me lembrar.
Precisei tomar um demorado banho gelado depois que cheguei em casa e só de me lembrar sinto minhas pernas bambas. Todas as vezes que a cena do nosso beijo retorna a minha mente meu coração palpita exageradamente.
Seu corpo quente envolvido ao meu, seus lábios percorrendo meu pescoço e sua barba roçando minha pele. Fecho os olhos ao me lembrar de sua ereção roçando contra minha coxa. Um forte arrepio passa pelo meu corpo e a excitação se acumula em meu ventre novamente.
Bato as mãos no rosto para me livrar daqueles pensamentos indecentes. Eu não posso, não devo e não vou me relacionar com ele. Foi apenas um beijo, um único beijo quente e excitante que me deixou com as pernas bambas. Balanço a cabeça focando minha atenção em limpar o meu quarto enquanto Daisy pula sobre a cama animada.
É tão bom vê-la bem. Eu preciso comprar os remédios, mas a receita ficou com Layonel.
Quanto mais tento dispersar meus pensamentos desse homem ele volta a minha mente com toda sua beleza e gentileza que ódio.
Apoio a cabeça na parede chateada.
Quantas vezes vou ignorar as coisas lindas que ele fala?
Eu quero beija-lo novamente.
Meus pensamentos me traem.
Entristecida fito o vestido que usei na festa, fecho os olhos me lembrando da nossa noite, seus dedos envoltos em minha cintura, seu perfume inebriante dominando o ambiente a minha volta, seus belíssimos olhos verdes sobre o meu corpo, nossa dança, Layonel consegue fazer pequenos detalhes serem marcados e lembrados como grandes momentos.
Suspiro sabendo que precisava devolver o vestido junto da sua gravata, mas sinceramente eu gosto de ter o cheiro do seu perfume a minha disposição. Daisy pula em cima de mim me pegando de surpresa, seguro ela em meus braços a deitando no chão enchendo de beijos.
-Sua sapeca. –Beijo sua barriga.
-Para mãe “faiz cosca”.
Abraço minha menina me deitando com ela no chão.
-Mãe.
Daisy se senta apoiando as mãos em minha barriga.
-Quero ver o tio leão.
-Porque você chama ele de tio leão? –Pergunto curiosa.
-Porque o nome dele é Laion mãe e o tio Roberto disse que Laion é leão. –Diz seria me fazendo rir.
-Ele se chama Layonel minha linda. –Ela fica pensativa.
-Não é laion? –Me olha triste.
-Repete comigo Lay-o-nel. –Ela repete várias vezes e em todas consegue errar.
-Gosto mais de tio leão. –Diz chateada.
-Tudo bem, mas você tem que pedir para ele se pode chama-lo assim. –Ela sorri animada.
-Eu vou pedir. –Ela diz animada. -Quando eu vou ver ele?
-Não sei minha linda, titio é muito ocupado, ele trabalha muito. –Beijo sua testa.
-Você diz para ele vir me ver? –Pede com os olhinhos brilhando.
-Sim. –Sorrio.
-Mãe estou com fome. –Ela faz um biquinho.
Seguro ela no colo enchendo seu rosto de beijinhos, já havia passado do horário do almoço. Ellen e eu estávamos tão concentradas em arrumar a casa e limpar toda a poeira por causa da crise de Daisy que acabamos esquecendo.
-Nossa mamãe esqueceu do seu almoço. –Faço uma careta e ela ri.
Seguro sua mão e juntas descemos para a cozinha chamando Ellen para nos acompanhar.
-Quero omelete da tia Ellen. –Daisy sorri animada.
-Hum... omelete da tia Ellen realmente é maravilhoso. –Digo e Ellen sorri.
-Suas duas sapecas. –Ellen diz.
-Quero bolo de chocolate também.
-Por sorte temos farinha, alguns ovos e leite. –Ellen bate palmas beijando a bochecha de Daisy.
-Então vamos lá, mãos na massa. –Coloco Daisy sentada na cadeira para que assim eu possa ajudar Ellen na cozinha.
-É claro que não está. –Me aproximo para pega-la no colo e ela faz bico abraçando a cabeça de Layonel com força.
-Eu quero o tio leão. –Diz agarrada a ele que não consegue se mover por ela estar grudada em sua cabeça e seus cabelos.
Sufocado ele a segura soltando seus braços e a farinha da blusa de Daisy agora está nos seus cabelos, rosto e terno. Passo as mãos no rosto desespera, eu nem sei como lavar um terno desses.
Ele pisca várias vezes colocando Daisy no chão.
-Acho que tem neve da Elsa nas minhas lentes de contato. –Ele passa as mãos nos olhos com cuidado.
Ellen aparece ao meu lado sustentando um sorrisinho sacana, enquanto ele está concentrado em limpar os olhos recebo uma cotovelada nas costelas e uma piscadela safada.
-Ellen. –Sussurro seu nome e ela ri.
-Vamos Daisy você precisa de um banho deixa a mamãe ajudar o titio se limpar. –Ela pisca novamente para mim me fazendo revirar os olhos.
-Mas eu quero brincar com o tio leão. –Daisy diz triste.
Me aproximo de Layonel preocupada com os seus olhos.
-Para você brincar precisa tomar um banho e se trocar, se não o titio vai embora. –Ellen diz e isso faz Daisy correr para o andar de cima o mais rápido que pode.
Seguro as mãos de Layonel fazendo ele parar de passar os dedos nos olhos, pois estava piorando a situação.
-Parece areia. –Ele reclama.
-Precisa lavar os olhos e pare de coçar.
-Mais está coçando.
-Mais não coça. -O guio até o banheiro mais próximo que ficava no corredor, era um banheiro pequeno somente para visitas.
-Daisy é incrível. –Ele ri com os olhos lacrimejados.
-Me desculpe.
-Tudo bem eu sempre trago os meus óculos. –Ele retira os óculos de dentro do bolso do terno.
Abro a porta para ele entrar.
-Vou buscar uma toalha fique à vontade.
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