As duas faces do meu chefe romance Capítulo 30

Resumo de Capítulo 20: As duas faces do meu chefe

Resumo do capítulo Capítulo 20 de As duas faces do meu chefe

Neste capítulo de destaque do romance Romance As duas faces do meu chefe, Mainy Cesar apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Hana

Já se passaram três dias, após ter sucumbido aos meus desejos e ter dormido com Layonel. A sensação de seus toques e o calor de seu corpo ainda continuam presentes em minha mente e a vontade de tê-lo novamente está me consumindo lentamente enquanto luto contra os meus desejos e vontades de toca-lo.

Respiro profundamente me lembrando do desenho que Daisy me entregou.

Ela desenhou uma família e o que me preocupa nesse momento é que Layonel assumi completamente o lugar de Ivan e isso está tornando as coisas complicadas e difíceis, pois está acontecendo o que eu mais temia.

Depois que ela passou a noite na casa de Layonel me pede todos os dias para vê-lo e fica triste ao saber que não é todos os dias que ele tem disponibilidade para ir brincar com ela em minha casa -o que eu agradeço porque é difícil encara-lo e não lembrar de seus lábios percorrendo meu corpo- suspiro ao me lembrar.

Um arrepio percorrer minha coluna se concentrando em meu ventre com os pensamentos inapropriados.

Deus porque Layonel tem que ser tão lindo, mas tão complicado e complexo?

Ainda não consigo entende-lo, mas o desejo fortemente e esse desejo me consome lentamente todos os dias.

O maior problema em toda essa história é saber que estou apaixonada. Que quero ser somente dele e construir uma vida ao seu lado, mas tenho medo que ele associe isso como um interesse da minha parte por tudo o que tem.

E onde estou com a cabeça em pensar que esse relacionamento daria certo? Layonel é uma pessoa de status, com um nome influente a zelar e sou uma mãe solteira, atolada em dívidas que erroneamente se apaixonou pelo chefe.

Essa autoanálise chega a ser frustrante. Suspiro chateada.

Notei que depois da nossa noite maravilhosa e quente, Layonel tem estado um pouco distante, talvez pelo trabalho acumulado que ele ainda não conseguiu colocar em ordem por ficar o dia todo com Daisy, mas mesmo sabendo disso me sinto magoada, pois quero estar perto dele mesmo me sentindo constrangida.

Eu não consigo entender esses sentimentos.

Quero estar com ele, mas ao mesmo tempo não quero e isso torna as coisas difíceis para minha mente que fica confusa a todo instante.

Talvez seja medo do que as pessoas, revistas e jornais dirão. Apesar de Layonel odiar aparecer em revistas, depois que assumiu a presidência tem sido alvo de fofocas constantes.

Apenas sei das mentiras contadas pelas revistas, pois Ellen faz questão de me manter informada e o pior é que estou no meio dessas fofocas, mas nada sério, apenas especulações sem fundamentos como o dia em que fomos almoçar com Lívia para fecharmos um contrato.

Agradeço que no final do almoço, onde ele me abraçou e me amparou eles não estavam mais lá para escrever maldades a nosso respeito.

O telefone da minha mesa toca me assustando e penso ser Layonel, mas me decepciono ao notar que era outra linha.

-Escritório do Senhor Drevitch. -Atendo cansada psicologicamente.

-Gostaria de falar com Hana Ravallo.

-Quem gostaria? -Pergunto preocupada.

-É Juan senhorita Ravallo. -Diz calmamente.

-A Senhor Juan tem alguma novidade positiva para me dar? -Pergunto esperançosa para o meu advogado.

-Gostaria de marcar um jantar para conversarmos melhor, você aceita?

-Claro, o que for melhor para o senhor. -Falo despreocupada.

-Na sexta as oito horas passo da sua casa, tenho algumas informações do banco.

-Obrigada. -Agradeço me despedindo.

Encerro a ligação pensativa, mas deixo minhas preocupações de lado focando no que eu deveria fazer.

O telefone toca novamente e atendo despreocupada.

-Escritório do Senhor Drevitch. -Atendo mais animada por ter esperanças de que as notícias de Juan eram positivas.

-Hana Ravallo?

-Em que posso ajudar? -Pergunto franzindo as sobrancelhas.

-É a diretora Lúcia, preciso que venha até a escola imediatamente.

-Daisy, está bem? Aconteceu algo com minha filha? -Pergunto preocupada.

-Sua filha está bem, mas ela empurrou uma de suas colegas que acabou caindo da escada e resultou em uma fratura no braço direito. É um assunto delicado que cabe em expulsão, mas antes de tomar qualquer decisão preciso conversar com a senhora. -Lúcia diz visivelmente cansada.

Passo a mão na testa chocada com aquela notícia.

-Daisy, não pode ter feito isso. -Afirmo.

-Você não deve incentiva-la isso é errado. -O repreendo.

-É claro que não irei incentiva-la, mas também não irei culpa-la sem saber o que realmente aconteceu como a diretora está fazendo. -Me lança um olhar de indignação.

Tenho vontade rir diante da sua preocupação, mas me controlo pois a indignação do momento era maior.

Layonel dispensa o motorista e entra no carro irritado, dirige com presa até a escola de Daisy. A escola fica praticamente do lado contrário a empresa e mesmo com o transito caótico chegamos em menos de meia hora.

Ele desce do carro com uma postura rígida e feição brava, mas não consigo prestar a atenção nele já que minha mente estava um turbilhão de pensamentos e culpa.

Somos barrados na porta por dois seguranças e eles liberam nossa passagem ao dizer que sou mãe de Daisy. Um deles guia-nos até a sala da diretora e sinto minha cabeça pulsar de preocupação e nervosismos.

Bato na porta entrando logo em seguida e Layonel me acompanha carrancudo com os braços cruzados no peito.

-Senhorita Ravallo. -A diretora estende a mão em minha direção que seguro educadamente a cumprimentando e logo ela se volta para Layonel totalmente surpresa.

Lúcia estende a mão em sua direção e ele segura a contragosto somente por educação.

-Senhor Drevitch é um prazer conhecê-lo. -Lúcia diz intimidada.

-Onde Daisy está? -Pergunta grosseiro.

Vejo Layonel fuzila-la com os olhos e me coloco entre os dois quebrando o contanto visual de Layonel antes que ele voe na garganta de Lúcia em defesa a Daisy.

-Podemos conversar sobre o porquê Daisy empurrou a colega da escada? -Tento soar o mais normal possível, mas era difícil diante da situação embaraçosa.

-Ela está arrependida e não para de chorar, se recusa em contar qualquer coisa e pede insistentemente pelo papai leão. -Lúcia diz em um suspiro e eu observo Layonel com a sobrancelha arqueada.

-Papai Leão? -Pergunto o observando. –Você sabia sobre isso? –Semicerro os olhos o observando.

-Vou conversar com Daisy. -Me ignora saindo da sala com pressa me deixando a sós com Lúcia.

-Eu sei que a falta do pai tem afeitado ela Hana, mas não posso ignorar o que aconteceu essa tarde.

Tento manter a calma enquanto Layonel não volta com a verdade, quero realmente acreditar que a culpa de tudo isso não foi dela, mas fica difícil explicar para diretora.

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