As duas faces do meu chefe romance Capítulo 43

Resumo de Capítulo 28.1: As duas faces do meu chefe

Resumo de Capítulo 28.1 – Uma virada em As duas faces do meu chefe de Mainy Cesar

Capítulo 28.1 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de As duas faces do meu chefe, escrito por Mainy Cesar. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

-Hana. –A chamo passando as mãos no cabelo, mas ela apenas bate à porta de sua sala com força.

Com um longo suspiro observo com meu pai com raiva.

-Feliz agora? Você sempre consegue destruir meus relacionamentos de alguma forma, mas dessa vez tem uma diferença. Eu realmente amo Hana e Daisy, então não ache que seguirei calado as porcarias de suas ordens. –Altero meu tom pronto para seguir Hana, mas sua voz me impede.

-Nem você e nem essa garota tem o direito de falar assim comigo. –Vejo o orgulho dominar o semblante do meu pai, mas sei que as palavras de Hana o atingiram diretamente.

-Ela é minha noiva e o mínimo que exijo é o seu respeito, quanto a sua aprovação pouco me importa. –O observo.

-Você deveria me respeitar mais Lincoln. –Diz em um suspiro.

-Lhe respeito, porém exijo o mesmo respeito do senhor. Eu sei dos meus erros no passado mais do que ninguém e você foi o único apto a me ajudar, mas observe bem pai. Nunca me aproximei por medo e culpa, mas Daisy e Hana são diferentes. Elas trazem paz a um coração completamente quebrado e despedaçado. –Tento faze-lo enxergar.

Com um suspiro cansado ele me observa incerto e duvidoso. Eu sei que ele está irritado com o que a revista publicou, mas ele não tem direito de nos tratar assim.

-Eu gostaria de ter descoberto por você. –Ajeita seu terno perfeitamente alinhado sobre o corpo. –É o mínimo que um pai espera de seu filho. –Vejo a magoa em seu semblante cansado.

-E quando isso é possível com as diversas revistas inventando coisas sobre nossas vidas? –Pergunto sabendo que ele entenderia, pois já havia sido alvo de várias mentiras inventadas pelas revistas de fofocas.

Com suspiro ele fecha os olhos e volta a olhar para mim.

-Arrume toda essa porcaria. –Passo por mim apoiando a mão em meu ombro. –Eu ainda não concordo com esse relacionamento, então me prove o contrário.

Com essas palavras ele caminha em direção ao elevador me deixando ali. Acabo sorrindo vendo que por uma única vez ele estava cedendo e me deixando fazer minhas próprias escolhas.

Observo a porta da sala de Hana fechada e passo as mãos nos cabelos vendo que seria difícil tirar todas as baboseiras que meu pai disse de sua cabeça.

Frustado caminho até sua sala batendo na porta a espera de sua resposta. Como não recebo nenhuma, apenas entro e a encontro debruçada sobre a mesa com as mãos na cabeça.

Ela está quebrada, machucada e completamente magoada.

-Hana minha querida. –A chamo com calma.

-Eu quero ficar sozinha. –Ela levanta seu olhar triste para mim fazendo com que eu me sinta culpado.

-Não quero te deixar sozinha. -Caminho em sua direção me apoiando na mesa.

Ela mantém o silêncio e opto por não dizer nada, apenas observar a parede a minha frente enquanto bato os dedos contra a madeira, pois sabia que uma ou outra ela começaria a falar.

-Disse que não seria uma boa ideia, as revistas são maldosas, elas dizem o que querem e agora somos o centro das atenções e seu pai me odeia. –Me observa preocupada enquanto as lágrimas escorrem de seu rosto.

-Achei que estivesse magoada com o que meu pai disse. –Acaricio seu rosto enxugando suas lágrimas.

-Estou, mas eu já esperava algo assim. Me preocupo mais com sua imagem e com Daisy. –Ela suspira.

-Não deviria. –A repreendo.

-Layonel eles vão descobrir sobre Ivan e vão inventar muitas coisas a nosso respeito você não precisa disso. –Seu tom se eleva.

-Eu preciso de você. –Me abaixo deixando um beijo em seus lábios.

Um pequeno sorriso surge em seus lábios enquanto ela suspira.

-Vamos passar tudo isso juntos, certo? –Pergunto com um meio sorriso no rosto.

-Certo. -Ela torce o nariz, mas se levanta para me abraçar e apoiar a cabeça em meu peito.

-Eu amo você.

-Eu amo quando você diz isso, repete. –Peço com gentileza.

-Não, nós temos muito trabalho a fazer chefe. –Ela deixa um beijo rápido em meus lábios.

-Tem certeza? –Faço uma careta envolvendo os fios longos de seus cabelos presos em um rabo de cavalo em meus dedos com cuidado.

-Absoluta. –Diz com convicção.

-Mais que droga, estou devendo uma fantasia de Elsa para Daisy e pensei em compra-la hoje. –Suspiro evitando olhar seus olhos que provavelmente me reprovarão.

-Layonel pare de mimar Daisy. Ela precisa aprender o significado da palavra não. –Diz brava.

-Ela tem apenas seis anos deixe a menina ser feliz. –Observo seus olhos bravo.

-Ela precisa aprender que nem sempre temos dinheiro para comprar. –Caminha sobre a sala brava.

-Precisamos resolver o assunto do banco talvez eu realmente devo vender minha casa e quitar a dívida. –Me observa pensativa.

-Porque não me deixa quitar a dívida de uma vez? –Suspiro.

-Porque a dívida não é sua Layonel. –Seu tom de voz muda.

-Ok! Não fique brava. -Me defendo. -Veja o que realmente quer fazer e nós faremos, mas quero você, Daisy e Ellen na minha casa ainda hoje. Maria vai amar conhecer Ellen. –Acabo rindo com o pensamento.

-Maria é um verdadeiro amor.

-Está fugindo do assunto principal. –Fico em sua frente para encara-la melhor.

-Tudo bem Layonel se tudo der certo irei para sua casa hoje, mas você precisa para de ser tão ansioso. –Ela diz preocupada.

-Não tenho não, apenas quero acordar com a minha futura esposa ao meu lado todos os dias. –Digo inocente.

-Eu odeio quando você faz isso. –Ela suspira beijando meu rosto.

-Sempre dá certo. –Sorrio apertando sua bunda.

-Chega Layonel vai trabalhar. –Ela se afasta literalmente me expulsando.

-Ok, agora eu vou mais tem certeza que não quer que eu fique? –Prendo seu corpo contra a mesa atacando seu pescoço sem piedade.

Seus dedos abusados sobem por meus braços envolvendo delicadamente meus cabelos e quando menos espero ela os puxa com força me fazendo gemer.

-Está doendo. –Reclamo. –Onde fica o amor e carinho?

-Meu Deus você é pior que uma criança vá de uma vez fazer o seu trabalho, pois sei que está enrolando. –Ela deixa um beijo leve em meus lábios e se afasta.

Derrotado suspiro vendo que não teria como correr do serviço com minha agenda nas mãos ela observa o relógio semicerrando os olhos.

-Tem três minutos para ir até a sala de reuniões, pois André Bianco estará te esperando. –Ela cruza os braços me observando.

-Droga me esqueci de André. –Trato de seguir rapidamente para a sala de reuniões como um bom menino.

Já havia perdido o contrato com uma rede de supermercados. Perder outra seria muita burrice e irresponsabilidade, então dessa vez não tem como escapar.

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