As duas faces do meu chefe romance Capítulo 47

Caminho pela casa em busca de Layonel e logo o vejo sentado em dos bancos do Jardim que dava acesso direto para entrada da sala.

Suas costas estão curvadas e ele mantém uma postura cansada, derrotada e abatida. Com calma caminho em sua direção e surpreendo-me ao vê-lo tragando um cigarro enquanto observa o céu nublado.

- Eu não sabia que você fumava. -Paro em sua frente e seus olhos tristes se voltam para mim.

Layonel permanece em silêncio por longos segundos e volta a olhar o céu segurando o cigarro entre os dedos.

- Não vai demorar a chover. -Sussurra tragando mais vez.

- Não sou muito boa com o clima. –Seguro o cigarro dos seus dedos tragado fortemente aquele pequeno pedaço de papel sentindo a fumaça invadir meus pulmões.

Seus olhos surpresos me observam enquanto deixo a fumaça sair de meus lábios devolvendo a ele.

-Pequena fase de rebeldia entre os dezesseis e dezoito. -Afirmo e ele apenas ri negando com a cabeça.

Em silêncio ele traga mais algumas vezes apagando a ponta do papel com os próprios dedos. Mantenho-me parada em sua frente com as mãos apoiadas na cintura o observando. Seus olhos perdidos no nada me deixam preocupada e a única coisa que eu queria era trazer a felicidade para sua alma novamente.

- Quer conversar? -Pergunto, mas ele nega com a cabeça estendo suas mãos até meus quadris puxando meu corpo com suavidade e apoia a cabeça em meu abdômen.

Levo meus dedos em seu cabelo os acariciando com carinho enquanto observo as nuvens pesadas tamparem a luz da lua vez ou outra.

-Me desculpe. -Suas mãos se apertam em minha cintura. -Por tudo isso.

-Está tudo bem. -Seguro seu rosto fazendo ele olhar para mim e agora ele apoia o queixo em me abdômen me observando de baixo. -A culpa não é sua. -Acaricio seu rosto sorrindo.

- Eu achei que tudo poderia ser diferente. -A magoa em seus olhos parte meu coração.

- Você desabafou isso é importante para um recomeço.

Um pequeno sorriso surge em seus lábios e ele me aperta contra seu rosto em um forte abraço. Seus lábios em contato com minha barriga me faz rir sentido cócegas.

-Isso faz cocegas. -Tento me soltar, mas ele não deixa que eu me afaste.

Muito pelo contrário, Layonel se ajeita entre minhas pernas e faz com que eu sente em seu colo de frente para ele fixando seus olhos nos meus.

A tristeza ainda permanece no fundo do seu olhar, mas nesse momento vejo o desejo embebedando sua íris esmeralda. Sem permissão seus lábios carnudos e avermelhados mordiscam a base do seio direito.

-Layonel. -O repreendo olhando por cima de seu ombro com medo de que alguém nos visse, mas ele nem mesmo liga para os meus protestos.

Com uma de suas mãos ele apoia minha coluna e a outra puxa o decote da minha blusa para baixo junto do meu sutiã abocanhando meu mamilo sem piedade.

Resmungo ao sentir o prazer percorrer minha carne e quando vejo me entrego a sua ousadia curvando meu corpo em sua direção enquanto minha cabeça cai para trás suspirando em aprovação.

-Layonel. -Solto um gemido baixo seguido de seu nome.

Sua língua quente brinca com meu mamilo e seus dentes beliscam minha pele com suavidade intensificando ainda mais o prazer que se acumula em meu ventre.

Agarro seus cabelos com uma mão e a outra desço por suas costas forçando meu quadril em sua direção querendo senti-lo cada vez mais.

Pequenas gotículas de água batem sobre minha pele quente e escorrem por meu rosto. A chuva que começa leve se aperta gradativamente tornando os pingos mais constantes e pesados, mas Layonel parecia não se importar e naquele momento nem eu me importava, mas o fio de consciência faz eu me afastar e ele resmunga chateado por ser interrompido.

-Alguém vai nos ver. -Seguro seu rosto entre as mãos e ele avança em meus lábios em um beijo intenso e desesperado.

O gosto do cigarro se mistura em minha boca, mas não me importo apenas retribuo o beijo com a mesma intensidade.

Minha blusa começava a ficar molhada pelas gotas insistentes e quando menos espero Layonel se levanta me segurando em seu colo. Com as mãos ele segura meu quadril e eu enrosco as pernas em cintura.

Layonel segue pelo Jardim e eu me afasto um pouco o observando com as sobrancelhas arqueadas.

-Aonde estamos indo?

-Para o estábulo corremos o risco de ser vistos por algum funcionário se formos para o quarto, mas ninguém vem aqui a noite. Ainda mais quando chove, então podemos aproveitar muito. - Um sorriso travesso surge em seus lábios.

-Daisy está no quarto sozinha precisamos voltar logo.

- Não se preocupe pedi para Dona ficar de olho nela enquanto não voltamos. -Sua mão atinge minha bunda e solto um gritinho com o tapa inesperado.

-Estamos parecendo dois adolescentes. -Afirmo rindo.

Layonel abre a porta do estábulo e logo em seguida passa o trinco por dentro. Havia pouca luz naquele espaço, mas era o suficiente para ver o caminho.

Layonel apoia meu corpo sobre uma mesa de madeira que continha algumas ferramentas que ele indelicadamente joga tudo para o chão ajeitando meu corpo naquele espaço.

-Adolescentes? - Ele ri segurando minha mão. - Eu não tenho culpa que você me deixa assim. -Layonel leve minha mão até seu membro e me surpreendo ao senti-lo tão rígido.

Ousada massageio ele por cima da calça, mas logo desabotoo a mesma me dando livre acesso ao seu membro pulsante que faço questão de massagear com intensidade e recebo gemidos roucos e um olhar intenso de aprovação as minhas investidas.

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