Bela Flor - Romance gay romance Capítulo 34

Resumo de Capítulo trinta e dois: Bela Flor - Romance gay

Resumo de Capítulo trinta e dois – Capítulo essencial de Bela Flor - Romance gay por Evy Maze

O capítulo Capítulo trinta e dois é um dos momentos mais intensos da obra Bela Flor - Romance gay, escrita por Evy Maze. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

POV: Jaejun

Sentado sobre os lençóis brancos e finos, eu observava Hyun-suk dormir.

Me sentia em paz, mesmo depois do dia anterior, do meu choro e toda minha tristeza, me sentia em paz porque ele me transmitia aquilo.

Dormir a noite abraçados, me dava calma. Mas agora, o olhando, eu tinha um sorriso pequeno nos lábios enquanto via como os deles se abriam e fechavam com o ronquinho baixo que ele deixava escapar.

Suas mãos estavam em volta do travesseiro, mas sua bochecha era esmagada bem ali.

Suspirei completamente bobo.

Não era constante, mas suspirar por Hyun-suk vinha se tornando algo que estava acontecendo mais, muito mais.

Mas haviam motivos, e o primeiro deles foi fazer o pedido do café da manhã especial de casal, imaginando como Hyun-suk iria reagir ao vê-lo. E bem, ainda estou aguardando que isso seja entregue, por isso estou velando o sono dele e torcendo muito para que não acorde agora.

E o segundo, bem... Esse é meu nada normal "grupo de amigos".

Meu celular estava em minhas mãos, e eu pensava e repensava se mandava uma mensagem no grupo ou não, sabia como eram espalhafatosos, mas eram as melhores pessoas para me ajudar.

E pensando pelo lado positivo, optei por enviar a mensagem.

Jae:

|Bom dia!

|Não queria incomodar vocês, mas preciso de ajuda!

Tae:

|Com o quê?

Jae:

|Com "aquilo"

Yejun:

|Outra vez, Jaejun?

Tae:

|Ele está falando da chuca?

Yejun:

|O que você acha?

Tae:

|Mas ele já não fez aquele outro dia?

Jae:

|Aquele dia foi só um teste, agora é pra valer.

Yejun:

|Mas a gente já falou tanto sobre isso, não tem diferença.

Minah:

|Inclusive, falamos sobre isso ontem.

|Bom dia.

Jae:

|Mas gente, por favor...

Tae:

|Ok, chamem o profissional no assunto, eu não quero mais falar disso.

Rini:

|Yejun, ele está com você?

Yejun:

|Não. Mas, @Jack há uma urgência aqui! Precisamos de você.

Eu sorrio ainda mais para o rápido fuzuê que meus amigos fazem, e espero ansiosamente a chegada da melhor pessoa a me instruir no assunto.

Jack:

|Quem perturba a rainha?

Tae:

|O viado mais emocionado do grupo.

Jack:

|Ah não, Jaejun... outra vez?

Jae:

|Por favor!

Jack:

|É a chuca de novo?

Jae:

|Eu só preciso fazer direitinho.

Jack:

|Quando nos tornamos amigos eu não imaginei isso, mas ok. Vou te mandar um áudio explicando tudo sobre como fazer a chuca de novo.

Sorrio outra vez, enfim me afastando de Hyun-suk, e caminho até a janela da sala na qual nós proporciona a visão ampla da cidade.

Jackson e todos do grupo já cansaram de me ensinar tintim por tintim sobre esse assunto, mas mesmo tendo eles, e mesmo tendo instruções na embalagem que a propósito eu fiz questão de guardar, hoje é diferente, muito diferente.

Hoje é pra valer!

Então ouço o áudio que Jack envia no volume baixo, vou até o armário onde arrumei minhas roupas e busco o objeto que está bem no fundo. Com ele em mãos, sigo as instruções de Jackson apenas como teste, assentindo quando constato que não há nada ali cujo eu já não sabia.

ㅡ Obrigado, Jack. Amo você.

Respondendo-o com outro áudio, bloqueio o celular e encaro o objeto em minhas mãos. O frio na barriga é certo, o medo também, mas a ansiedade é o pior.

ㅡ Não é difícil, você já sabe disso. ㅡ falo comigo mesmo, respirando fundo.

Torno a guardá-lo e espero o café da manhã ser entregue primeiro.

Não demora mais que vinte minutos para que ele chegue, e meus olhos crescem de tamanho quando junto a tudo, um enorme buquê de rosas enfeita tudo.

ㅡ Mas eu não pedi flores. ㅡ digo ao funcionário do hotel.

Ele busca-as e me entrega em mãos, explicando-se:

ㅡ São para o senhor, senhor Jeon. Senhor Park as encomendou ontem e pediu para que fossem entregues hoje junto ao café da manhã.

Ofego e encaro as flores tão bonitas.

A surpresa? Meu namorado é realmente um namorado dez.

Roubo apenas uma flor do buquê e sinto o perfume adocicado. Ainda vendo Hyun-suk dormindo, coloca-a dentro de um pequeno copo, enfeitando o centro da mesa no qual fiz questão de deixar o mais bonito possível.

Com tudo pronto, é hora de acordar Hyun-suk, e essa parte custa, mas somente por minha culpa.

Eu volto a deitar sorrateiro ao lado dele e perco minutos olhando-o.

Hyun-suk é simplesmente o homem mais lindo que vi em dezenove anos.

E não é porque ele é meu namorado, é porque é apenas um fato mesmo.

Aproximo minha boca de seu queixo e deixo um selar manhoso ali. Hyun-suk resmunga, mas apenas busca meu corpo e aperta minha cintura, colando-me em si em um abraço.

ㅡ Acorda dorminhoco... ㅡ sussurro, tocando meu indicador em seu nariz.

O bico logo é formado, enquanto os olhos preguiçosos se abrem devagar.

ㅡ Estou no céu? ㅡ ele pergunta. ㅡ tem um anjo bem a minha frente.

Nego, vendo-o sorrir com metade de seu rosto ainda amassado.

ㅡ Tenho uma surpresa para você. ㅡ aviso baixo, deixando outros beijos por seu queixo.

Hyun-suk resmunga mais, me apertando a cada novo beijo, mas afunda a cabeça em meu pescoço e deixa um pequeno selar ali, me soltando em seguida.

ㅡ Eu também tenho. ㅡ ele diz.

ㅡ Eu sei, já recebi.

Apontando para o buquê a poucos metros de nós, Hyun-suk encontra-o e sorri.

ㅡ Você gostou?

ㅡ Muito. ㅡ digo e beijo sua testa. ㅡ irá me acostumar mal assim.

ㅡ Você merece muito mais que isso, meu bem.

Apenas alguns minutos de conversa com Hyun-suk e meu coração já bate aquecido dez vezes mais, ficando completamente rendido.

ㅡ Levanta... ㅡ peço, me colocando de joelhos na cama. ㅡ preparei a mesa para nosso café da manhã.

Hyun-suk boceja, mas se ergue para sentar-se sobre a cama. Seus olhos ligeiramente vão para a mesa.

ㅡ Pedi café puro e geleia de pêssego. ㅡ digo, já sabendo de alguns costumes que ele tem pela manhã. ㅡ do jeito que você gosta.

ㅡ Você que irá me acostumar mal. ㅡ ele diz sorrindo, mas se ergue. Sigo-o e o abraço por trás, parando perto da mesa com ele. ㅡ a mesa está linda, Jaejun.

ㅡ Tudo para você, amor. É um pedido de desculpas pelo que fiz ontem e também um de agradecimento por você ser o melhor namorado de todos também.

Hyun-suk me olha sobre o ombro com seu típico semblante um pouco sério demais, mas então ele nega ao se virar e me abraça pelos ombros, deixando um beijo na ponta do meu nariz.

ㅡ Não agradeça ou se desculpe por nada, tudo bem? Se eu sou seu namorado agora, é meu dever cuidar de você.

Me sinto um bobo, mas assinto, confortado pelos braços dele outra vez.

Quando Hyun-suk pede licença para ir ao banheiro fazer suas necessidades e higiene matinal, sento-me numa das cadeiras e encaro tudo aquilo, ainda me lembrando do momento em que tivemos juntos e como eu chorei de forma tão dolorosa.

Lembrar da minha mãe quase sempre é difícil, mas com Hyun-suk tem se tornado frequente. E todas as vezes que isso acontece ele é obrigado a enxugar minhas lágrimas.

E ontem ele enxugou todas elas sem deixar que sequer meu rosto ficasse lavado por minha tristeza e saudade.

Mas respiro fundo e vejo a porta do banheiro se abrir. Hyun-suk enxuga o rosto naquele instante.

ㅡ Hyun, o que quer fazer hoje? ㅡ Pergunto.

Hyun-suk se aproxima.

ㅡ Pensei em irmos ao museu.

Assinto, vendo-o ir até à mesa de cabeceira para buscar o celular. O espero calmamente, mas me frustra um pouco quando o vejo daquele modo, com os olhos tão vidrados na tela enquanto o espero para comer.

Mas tento não ser um namorado chato e só o espero. E quando ele enfim retorna, ele traz o aparelho consigo.

Penso que enfim vou ter meu namorado só para mim, comer cada coisa que escolhi com muita dificuldade para agradá-lo nas primeiras horas do dia, mas uma notificação chega e ele volta a dar atenção ao aparelho.

Suspiro e apoio minha bochecha sobre a mão, encarando-o enquanto continuo esperando.

Não vou começar a comer enquanto ele sequer dá atenção a nada além daquilo, mas após alguns minutos em silêncio, acho que ele se lembrou que eu ainda estava aqui, e quando seus olhos se ergueram e me encararam, seu sorriso sem jeito deu as caras, fazendo-o bloquear o aparelho e deixá-lo um pouco de lado.

ㅡ Desculpe-me, foi só uma coisa do...

ㅡ Trabalho, sei bem. Mas estamos em descanso, se lembra?

ㅡ Desculpe.

Desta vez ele sorri e olha a mesa com cada coisa ali.

ㅡ Ficou muito bonita.

Sorrio pequeno, buscando o café para servi-lo primeiro. Hyun-suk agradece, buscando um pedaço pequeno de queijo para deixar em minha boca.

Começamos a comer, enquanto nenhuma outra notificação foi capaz de interromper nosso momento.

ㅡ Qual museu você quer ir? ㅡ Hyun-suk perguntou.

Pensei em alguns que eu sempre quis conhecer e foi muito difícil escolher apenas um.

Mas Hyun-suk parecia não se importar muito com a escolha, ele parecia conhecer todos, e só estava contente com o fato de que eu conheceria a cultura dali também.

Depois que comemos, Hyun-suk pediu um minuto para resolver coisas em seu celular, mas aquele único minuto se tornou horas.

Ainda tentei me aventurar a dar um passeio aos arredores do hotel apenas para me distrair e deixar com que ele resolvesse aquilo de toda uma vez.

O fiz prometer que aquela seria a última vez, se estávamos numa viagem de namorados, trabalho não deveria tomar a maioria do tempo que tínhamos, mesmo eu sabendo como o dele é mais importante do que o meu.

ㅡ Eu não quero parecer egoísta, Hyun... ㅡ digo me aproximando de si. Hyun-suk está sentado na beirada da cama e segura em minhas coxas quando paro a sua frente. ㅡ só quero que essa seja a nossa viagem, sem nada para atrapalhar.

ㅡ Tudo bem, eu não vou mais tratar de trabalho enquanto estivermos aqui.

ㅡ Você pode tratar, mas só se for bem rapidinho. ㅡ digo sorrindo e o vejo assentir.

Me aproximo para deixar um beijo em seus lábios, mas rio alto quando o sinto me puxar e assim me jogar sobre a cama, cobrindo meu corpo com o seu.

ㅡ Vamos nos arrumar para sair?

Assinto e o sinto me beijar antes de se erguer.

Peço para ser o primeiro a tomar banho e levo meu celular comigo para ouvir música, mas busco também minha ducha e o lubrificante quando finjo separar uma roupa para usar, e quando estou no banheiro prestes a respirar fundo para começar aquilo, assusto-me com a notificação de Jackson e sorrio ao ler a mensagem que lá está.

Jack:

|E então, conseguiu ou preciso chamar os bombeiros?

Jae:

|Vou fazer agora.

Jack:

|Quer fazer uma chamada de vídeo?

Jae:

|Fazer uma chamada de vídeo para você me ver fazendo a chuca?

Jack:

|Você precisa de ajuda, não é?

Jae:

|Não tanto assim. Aliás, eu vou fazer aqui e daqui a pouco te digo o resultado.

Jack:

|Tudo bem, vou estar torcendo para você. Boa chuca!

Nego rindo e deixo o celular sobre a bancada enquanto toca um pop qualquer. Em seguida, encarando o troço mais uma vez, e vou até à torneira para encher a ducha de água até ver a marcação que há nela.

ㅡ Certo... Agachado ou de cócoras? ㅡ pergunto a mim mesmo, pensativo.

Analiso cada centímetro do banheiro e decido fazer bem ali, de frente o vaso sanitário.

Retiro o calção de pijama que uso junto a cueca, e respiro fundo antes de tirar a camisa.

Completamente nu, torno a olhar o produto e busco o celular outra vez.

Jae:

|Não seria melhor tomar banho antes?

Jack:

|Você ainda não tomou banho hoje?

Jae:

|Não.

Jack:

|Credo, são quase meio-dia!

Jae:

|Aigoo, eu vou tomar, mas eu quero saber se é melhor antes ou depois?

Jack:

|Você decide, ué.

Não tendo paciência para mandar Jackson ir se foder, então devolvo o celular à bancada e vou logo para debaixo do chuveiro. Tomo uma ducha rápida, sequer demora mais que um minuto, mas me limpo direitinho. Então, assim que sinto que está suficiente, volto a buscar a ducha, respirando fundo uma última vez.

ㅡ Ok... Agora vai.

Busco o lubrificante, abrindo-o e depositando uma generosa parte sobre o bico no qual adentrará meu corpo. Em seguida, passo sobre meus dedos indicador e médio e levo-os até minha intimidade, lambuzando-a e sentindo o arrepio que a ansiedade causa junto a sensação gelada que aquilo traz.

ㅡ Certo... ㅡ digo outra vez, apenas para me concentrar.

ㅡ Um pouco. Mas... vamos falar sobre isso só à noite, está bem?

ㅡ Tudo bem.

ㅡ E... Hyun?

ㅡ Hm?

ㅡ Podemos pedir um vinho? Para a noite. Pode ser o seu favorito...

ㅡ Não sei se eles servem Château d'Yquem 1847, mas se servirem, claro, pedirei. Mas por quê? Para quê o vinho?

ㅡ Eu só quero que hoje seja uma noite especial... ㅡ digo e sorrio.

Hyun-suk assente, dando-me um bonito sorriso antes de chamar o garçom que nos serviu apenas para perguntar sobre o vinho.

Não entendi o porquê de Hyun-suk ter que assinar o pedido do vinho, já que todos os nossos pedidos fazemos por telefone, mas vi-o assinar, e em seguida fazer o pagamento com seu cartão, buscando o comprovante que lhe foi entregue.

Quando enfim terminamos os sucos, caminhamos abraçados até a portaria que entregariam o carro. Eu me mantenho curioso, e não consigo me segurar por muito tempo, então, assim que adentramos o carro, ponho o cinto de segurança e viro para ele.

ㅡ Por que teve que assinar?

Hyun-suk também põe seu cinto, e dá partida no carro.

ㅡ Porque é um vinho importado, meu bem. Há poucas garrafas no hotel. Aquele foi um termo de aquisição que tive que assinar.

ㅡ E o papel que te entregaram?

Hyun-suk recolhe o papel em seu bolso, me entregando.

ㅡ É o certificado de autenticação, e também é o...

ㅡ TRÊS MIL DÓLARES, HYUN? ㅡ pergunto surpreso.

ㅡ Recibo. ㅡ ele finaliza, rindo.

ㅡ Não, é muito caro!

ㅡ Não é caro, meu bem, é apenas o justo. Você verá, o sabor é único.

ㅡ Único mesmo, deve ter ouro na composição.

Hyun-suk apenas ri, negando para a minha surpresa da bebida ser a mais cara que até então vi na minha vida, pondo seus óculos escuros, seguindo para o salão que marcamos horário.

ㅡ Hyun... Isso parece ser muito caro também. ㅡ digo enquanto olho o enorme estabelecimento de fachada preta.

O sutil placa indica o nome do lugar, e as enormes janelas escuras não permitem que consigamos ver o que há dentro.

ㅡ É um cinco estrelas. ㅡ ele diz acionando o alarme do carro e segurando outra vez minha mão. ㅡ Alguns idol costumam vir aqui quando estão pela cidade.

ㅡ Eles devem vir para descansar. A cidade é tão calminha... Parece um lugar simples e pacato.

ㅡ A cidade é um tesouro histórico, então muitos turistas vêm, incluindo internacionais. Mas admito que eu quis te trazer no melhor lugar também.

Assinto, adentrando o estabelecimento com Hyun-suk, me perdendo na imensidão do lugar.

ㅡ Olá, boa tarde. Sejam bem vindos. ㅡ uma moça diz ao nos recepcionar.

ㅡ Boa tarde. ㅡ falo e olho para Hyun-suk, que sutilmente retira seus óculos escuros e a olha.

ㅡ Temos horário marcado. Park Hyun-suk e Jeon Jaejun.

ㅡ Oh sim, só um instante. Podem aguardar que chamo em alguns segundos.

Ela nos guia até a área de espera e ainda seguro firme em Hyun-suk, caminhando até lá, me sentando completamente sem jeito, vendo-a ir até sua mesa e possivelmente verificar nossos horários.

ㅡ Irá pôr vermelho ou pretende mudar a cor? ㅡ Hyun-suk indaga, me olhando.

Toco meus próprios fios e sorrio contido para ele.

ㅡ Vermelho não está combinando mais comigo, não é? É tão espalhafatoso...

Eu não quero trocar, mas contando o local que trabalho e a pessoa pública que namoro, infelizmente mudar pode ser uma opção.

ㅡ Você é perfeito assim, Jaejun-ah, não há nada que não combine em você. E não tem nada espalhafatoso nos seus cabelos, é uma cor que realça muito em você.

ㅡ Mas você não acha que o preto seria melhor? Eu trabalho em um escritório de advocacia... E namoro você, vão te ver comigo a partir de agora, e podem dar risadas...

ㅡ Aish, claro que não. ㅡ Hyun-suk fala sentando melhor sobre a cadeira, tocando sutilmente minha mão, apenas para que eu olhe melhor para seu rosto. ㅡ Jaejun-ah, entenda, você é realmente lindo. Seja com seu perfeito cabelo vermelho ou com qualquer outra cor. Você é perfeito assim, entendeu?

Assinto, incapaz até mesmo de piscar enquanto o ouço.

Sinto vontade de abraçá-lo e beijá-lo apenas para que entenda que ele também é perfeito. Mas contenho-me a devolver apenas um sorriso, enquanto ainda sinto sua mão sobre a minha.

ㅡ Com licença. ㅡ ouço a voz da mulher chamar a frente, fazendo-nos olhá-la. ㅡ Podem me acompanhar? Os senhores serão atendidos.

Hyun-suk assente, se erguendo primeiro, mas sequer larga minha mão. Ele me leva consigo até o momento em que sentamos lado a lado, sorrindo enquanto nos encaramos agora através do espelho.

ㅡ Então, o que pretende fazer?

Vejo outra mulher parar atrás de mim, sorrindo, e seus olhos olham diretamente para meus cabelos. Eu ainda olho Hyun-suk, mas vejo-o alheio enquanto instrui o que deseja que seja feito em si, então suspiro, olhando-a e respondendo:

ㅡ Quero manter a cor.

ㅡ Então fará apenas retoque, certo?

Assinto.

ㅡ E uma hidratação. Quero ficar muito bonito.

Ela sorri e mexe em meus fios, assentindo no fim.

Sou guiado até a área que lavam os cabelos e a partir desse momento não vejo mais Hyun-suk. Tento relaxar enquanto a mulher massageia meu couro cabeludo, e continuo sorrindo com o pensamento de que hoje a noite será a melhor de toda a minha vida, e eu ainda estarei mais bonito do que nunca.

[...]

ㅡ Talvez eu já tenha dito isso milhares de vezes e você já esteja enjoado, mas Jaejun-ah, você é lindo pra caralho.

Meus cabelos estão sendo finalizados com a prancha, e estão tão vermelhos quanto minhas bochechas agora.

Hyun-suk também finaliza os seus cabelos, e agora ele está ainda mais loirinho, com seus cabelos brilhando como o sol.

A mulher que cuida de meus cabelos olha-o vez ou outra, intercalando o olhar para mim também.

ㅡ Ele é meu namorado. ㅡ digo sorrindo tímido, e vejo-a sorrir grande.

ㅡ Presumi, ele parece bastante apaixonado.

ㅡ É, eu também... ㅡ comento baixo, o olhando através do espelho. ㅡ sei que o jeito bobo não combina com a imagem séria dele, mas eu adoro.

Ela ri, finalizando a última mecha da minha franja.

ㅡ Está pronto.

Olho minha imagem no espelho e toco os fios que deslizam com facilidade. Hyun-suk também tem seus olhos em mim outra vez, e enquanto jogo os fios de um lado a outro, vejo-o pedir a conta.

ㅡ Eu posso pagar? ㅡ pergunto-o.

ㅡ Tem certeza? Eu não me importo.

Assinto, então vejo quando entregam o valor a Hyun-suk e rapidamente ele o dirige a mim.

Mas o que eu não esperava era levar uma facada bem no meio do coração.

ㅡ Quantos zeros... ㅡ sussurro para ele.

Hyun-suk riu divertido, buscando o valor de volta e entregando seu cartão para que fosse pago.

ㅡ Eu deixo você pagar o jantar, tudo bem?

Desta vez assinto e nem faço questão. Se essa conta fosse mesmo paga por mim, eu com certeza iria chorar mais tarde.

Mas ainda sinto o incômodo de não poder pagar algo tão caro para nós assim como Hyun-suk paga diariamente.

Mas espero um dia poder, eu quero dar o melhor para ele também.

ㅡ Então, agora vamos ao museu?

Volto a segurar o braço de Hyun-suk, despedindo-me da mulher que me atendeu e encostando minha cabeça em seu ombro.

ㅡ Vamos sim. ㅡ falo caminhando.

ㅡ Seu cabelo ficou lindo, meu bem.

ㅡ Obrigado, Hyun.

ㅡ Minha bela flor está ainda mais bonita...

Hyun-suk toca meus cabelos e se atreve até a abrir a porta do carro para que eu entre. Seu cavalheirismo me deixa ainda mais bobo, e enquanto vejo-o dar a volta no carro, tenho uma única certeza no meu coração.

Hoje eu com certeza vou dar para o Hyun-suk.

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