Resumo de Capítulo trinta e três – Uma virada em Bela Flor - Romance gay de Evy Maze
Capítulo trinta e três mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Bela Flor - Romance gay, escrito por Evy Maze. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
POV: Hyun-suk
Ver Jaejun completamente animado e interessado a cada coisa nova que vemos no museu me deixa completamente feliz.
Ele observa cada coisa com entusiasmo e lê suas explicações desenfreadamente, apontando e me mostrando uma a uma como se seu cérebro trabalhasse a mil por hora, e sinceramente? Isso me deixa bobo.
ㅡ Woah, olha, Hyun, é da dinastia!
Eu olho os objetos de ferro espalhados numa mesa central e aprecio-os.
ㅡ Woah, essas eram as espadas que os hwarang usavam!
Sorrio ao ver Jaejun quase correr pelo salão e abrir seus olhos no máximo para cada uma das placas explicativas.
O vejo sem sequer piscar, parecendo um garoto ao balbuciar o que está escrito em uma delas.
ㅡ Os cinco códigos de honra hwarang. ㅡ ele diz.
Aproximo meu corpo do seu a fim de ouvi-lo e sorrio ao vê-lo citar cada um dos códigos com astúcia.
ㅡ Obediência ao Rei, Respeito aos pais, lealdade para com os Amigos, nunca recuar ante o inimigo, e só matar quando não houver alternativa.
ㅡ Eles pareciam ser homens distintos. Davam a vida por sua terra e gente.
ㅡ Não é? Hyun, isso é tão fantástico! Eles eram incríveis!
Jaejun realmente parece apreciar a história e seus pontos bons e ruins. Ele lê cada placa exposta e faz questão de me contar ou explicar a história por trás, e eu que nem sequer me interessei por isso na juventude, me vejo completamente apaixonado a tudo, apenas porque Jaejun tem um jeito único de contar.
ㅡ Você deveria mesmo pensar em cursar história. Você explica tudo muito bem, se criasse materiais didáticos como da forma que fala, os alunos coreanos seriam o número um no mundo.
ㅡ Até parece... ㅡ ele ri sem jeito, mas me olha de soslaio e sorri tímido ㅡ Você acha? ㅡ ele pergunta, desviando o olhar para frente.
ㅡ Tenho certeza. ㅡ respondo-o, abraçando por trás.
ㅡ Hyun, as pessoas vão nos olhar.
ㅡ Elas já estão olhando. ㅡ sussurro, fazendo-o me olhar sobre o ombro. ㅡ você é lindo, acha mesmo que não te olharão? Seria até um pecado não olhar.
Jaejun vira e toca sutilmente meu peito, empurrando-me devagar.
ㅡ Seu bobo.
Continuando a apreciação de tudo ao redor, eu continuo sendo o ouvinte de Jaejun, até apreciando o que ele me mostra com verdadeira curiosidade, sentindo o interesse aflorar a cada nova vez.
Quando o passeio infelizmente chega ao fim, eu sinto a tristeza do meu garoto por simplesmente não poder ficar mais.
ㅡ Você quer um sorvete? ㅡ pergunto.
Ele me olha, piscando com lentidão, mas é quando aponto para uma sorveteria a poucos metros de nós, que o vejo sorri, assentindo e logo dizendo:
ㅡ Eu pago!
Vejo-o agora sair na frente. Ajeito os óculos de sol em meu rosto e sigo-o, sentindo prazer em apenas contestar que Jaejun se animou outra vez.
ㅡ Eu quero dois sorvetes ㅡ Jaejun diz, parando no balcão. Paro ao seu lado e sinto-o me abraçar pela cintura. ㅡ qual sabor você quer?
ㅡ De creme.
ㅡ Woah, é o meu favorito! ㅡ diz sorrindo grande. ㅡ dois de cremes, por favor, e o meu o senhor pode encher de confeitinhos em formato de estrelas.
Olhando ao redor, busco uma mesa vazia. Há uma no canto com bancos de couro inclinados.
Jaejun faz o pagamento e busca os potes com sorvete, me entregando o sem confeitos. Aponto para a mesa e sigo na frente, vendo-o fazer o mesmo trajeto que o meu.
ㅡ O banco é grande demais para uma só pessoa sentar.
Eu sinto o tom de riso na fala de Jaejun, mas não me importo em dividir o banco com ele. Espero-o sentar contra a parede e sento na ponta, olhando-o.
ㅡ O que foi? ㅡ Jaejun pergunta, rindo.
ㅡ Ainda estou tentando adivinhar o que você quer aprontar hoje. ㅡ falo numa falsa dúvida, sei bem o que Jaejun planeja e isso me deixa um pouco nervoso. ㅡ pedimos o meu vinho favorito, e até ficamos mais bonitos... Hoje é mesmo uma data especial.
Ele vira de lado no banco, levando a colher com seu sorvete até a boca.
ㅡ Podemos dizer que sim.
ㅡ É nosso dia? ㅡ pergunto fazendo-o rir ㅡ namorados comemoram essas coisas, não é?
ㅡ Comemoram, mas não é data nenhuma de namoro. Aliás, estamos namorando oficialmente há uma semana apenas.
ㅡ Ah... Ok.
ㅡ Hyun bobo...
ㅡ Só quero lembrar de todas as nossas datas, vou me esforçar muito para isso.
ㅡ Mesmo?
ㅡ Uhum. Talvez eu esqueça uma ou outra, mas não todas. Isso eu garanto.
Jaejun ri e toma seu sorvete em seguida. Sinto desejo de beijá-lo, principalmente por observar seus lábios sujos com o creme, mas observo a forma em como ele parece parar e congelar, focando os olhos num ponto qualquer, enquanto os arregala de forma engraçada.
ㅡ Está tudo bem? ㅡ Pergunto, o tirando do transe.
ㅡ Hyun... Se um dia eu te entregar algo meu, você irá cuidar, não é?
ㅡ Com toda certeza do mundo. Independente do que seja. Tudo o que vem de você é precioso, Jaejun.
ㅡ Mas... E se for o meu corpo, você... também cuidará?
Meus olhos vagam pelo rosto curioso dele.
ㅡ Fala em que sentido? Nas práticas?
Jaejun mordisca o lábio, olhando ao redor para logo em seguida me olhar.
ㅡ Além delas... Digo, quando formos fazer sexo...
Surpreso por ele falar primeiro sobre o assunto, pisco incerto, mas observo os olhos grandes e atentos à espera de uma resposta.
ㅡ Claro que sim. ㅡ digo com toda a minha certeza, mesmo que agora eu me sinta ainda mais nervoso. ㅡ Jamais faria nada que você não fosse querer, e te respeitaria em todos os seus limites.
Jaejun mais uma vez no dia tem suas bochechas rubras, tão vermelhas quanto a flor bonita que ele é. O vejo tomar todo o restante do sorvete quieto, pensativo e sorrio, fazendo o mesmo.
Quando enfim retornamos para o hotel, subimos no elevador vazio, senti Jaejun rodear minha cintura e repousar a cabeça em meu ombro, depositando um pequeno selar em meu pescoço, manhoso quando disse:
ㅡ Eu confio em você.
Senti meu peito bater forte, mas numa proporção estranha ele também parecia leve.
Jaejun confia em mim.
O meu garoto confia em mim.
Jaejun adentrou o quarto às pressas, sorrindo à toa quando parou ao ver a garrafa de vinho sobre a bancada.
ㅡ Woah, Hyun, eles já trouxeram.
Aproximei-me e segurei a garrafa, conferindo em seu rótulo se era mesmo a escolhida por mim e vi o selo de autenticidade ali, mostrando a Jaejun, e vendo-o ficar surpreso.
ㅡ Ele parece um vinho comum até demais para o preço. ㅡ ele disse, se recusando a segurar a garrafa para não deixá-la cair.
ㅡ Mas o sabor é único, meu bem. Você irá gostar.
ㅡ Quero experimentar, mas se não for bom eu vou falar a verdade, viu?
ㅡ Tudo bem. ㅡ falei e caminhei até a pequena cozinha da suíte, indo até os armários para buscar duas taças.
ㅡ Podemos tomar banho antes. ㅡ Jaejun pergunta, um pouco tímido demais. ㅡ podemos ficar mais à vontade assim...
Assinto, buscando o balde para pôr gelo e o vinho, enquanto já ouço o cantarolar baixo de Jaejun no banheiro.
Sou rápido em ajeitá-lo ao lado da cama, as roupas do meu ruivo já estão jogadas pelo chão. Também deixo as taças ali e corro para o banheiro, retirando minhas roupas e perdendo-me mais uma vez dentre tantas às vezes que pude apreciar as curvas do corpo desnudo do Jeon.
Não há palavras para descrevê-lo senão a mais perfeita criação na terra.
Jaejun sorriu ao me ver lá, parado, e me chama para adentrar o box e lhe fazer companhia.
E eu vou, apressado demais para estar consigo ali, caminho afoito e o sinto me puxar para debaixo da água, juntando nossos corpos enquanto seu riso preenche o cômodo.
Sou ligeiro ao segurá-lo pela cintura e buscar sua boca. Ele ri ao sentir o toque, mas abraça meu pescoço, molhando-nos enquanto suspira e dá início a um beijo lento.
Sinto rapidamente sua tranquilidade me preencher e acalmar meu coração que jamais havia acelerado tanto com a percepção de que eu faria sexo com alguém.
Mas não era qualquer alguém, não era qualquer corpo. Era o Meu Jaejun, a minha paixão e ele merecia sentir a cada segundo do tempo que eu o queria e o desejava.
E sentindo o sabor de sua boca, ouvindo o arfar que ele libera a cada vez que sua língua encontra a minha, sei que estou a um fio de deixar que meu corpo tenha suas reações e atice o dele a me acompanhar.
ㅡ Senti saudade. ㅡ ele fala baixinho, manhoso, ainda com a boca sobre a minha ㅡ passar um dia completo sem te beijar é maldade demais...
Assinto em concordância, buscando-o mais uma vez para beijá-lo, mas o empurro com o seu corpo no meu, e o encosto na parede fria e úmida.
Jaejun geme baixo ao sentir suas costas baterem ali, e ondula o corpo no meu como se já não se controlasse. É nítida sua necessidade de ter toques meus, mas admito que nunca o vi tão necessitado como hoje.
Ele parece sensível.
É ele quem inclina o pescoço me pedindo beijos em sua pele e geme ainda mais quando eu o faço. Manhoso e lento, eu o sinto dedilhar minhas costas para subir até minha nuca, adentrando os dedos lá, suspirando quando os prendem com força em meus cabelos.
Mas eu o impeço de seguir, deixando meu tronco mais alto que o seu, aprumando minha postura para encarar seu rosto embevecido em meus toques, segurando suas mãos para juntá-las no alto.
ㅡ Você quer brincar hoje? ㅡ pergunto, baixo, passeando a língua por seu queixo, antes de levá-la até seu pescoço e ondular meu corpo sobre o seu, fazendo nossos paus se tocarem.
Não necessito de respostas, a dureza que sinto bater contra a minha já diz muito. Mas ver Jaejun assentir enquanto mordisca o lábio e inclina ainda mais a cabeça é tentador.
O solto e volto a beijá-lo, segurando com força quando meus braços rodeiam sua cintura em uma abraço e o ergue, fazendo subir e prender as pernas em minha cintura.
Com apenas uma mão o seguro contra meu próprio corpo, e com a outra fecho o registro da água que sequer foi bem aproveitada em um banho real.
ㅡ Vamos tomar o vinho. ㅡ ele pede, gemendo e me arranhando.
Concordando com o pedido de Jeon, guiando-me para fora ainda consigo em meu colo.
O sinto segurar meu rosto e me beijar com desejo quando o encosto contra a parede outra vez. Devagar, desço Jaejun e tomo cuidado para que seus pés toquem o chão, mas nosso beijo sequer quebra, e isso me acende de formas que não sei se posso agir com ele agora.
Mas é preciso ter calma no início, eu sei disso.
O beijo vai se tornando mais lento aos poucos, e quando o último selar nos faz afastar e conectar os olhares, percebo como o dele se torna tímido e sequer o consegue manter sobre o meu.
Isso é algo único dele. Ser tão tímido, mas tão intenso ao mesmo tempo, a um nível que me leva à loucura. Misturando a necessidade e desejo, junto a sua juventude e modo bobo de agir.
Único.
Quando caminhamos para o quarto, sou eu quem enxuga o corpo dele, passeando o tecido por cada curva e me perdendo principalmente em sua bunda empinada.
Ouso beijá-la, o que o faz rir, mas Jaejun me atiça, virando-se para sair nu como está e assim buscar as taças.
Ele me entrega uma e apaga as luzes do quarto. Busca o controle das janelas e usa o privilégio de estarmos no topo do hotel, deixando que a apenas a lua nos veja como somos, nos amando sem sequer se importar.
Os lençóis que cobrem a cama agora são vermelhos, possivelmente um pedido feito por Jaejun com o intuito de deixar tudo um pouco mais romântico, e quando ele busca a garrafa já aberta e me entrega, seu corpo nu e úmido é parcialmente coberto por eles.
Mas ele ainda quer me provocar, e desse modo o vejo jogar a perna e deixá-la nua, assim como parte de seu quadril, mostrando-me que está tímido, mas que continua disposto a me fazer enlouquecer ainda mais.
E talvez vermelho seja a nossa cor, porque eu sinto meu peito queimar quando Jaejun me olha e rir.
ㅡ Não servirá o vinho?
Suspiro, sentando-me e não me importando em estar completamente erguido por ele e para ele.
Percebo Jaejun me observar e umedecer os lábios, se remexendo sobre o lençol vermelho quando ergue a taça para que eu o sirva.
Nós brindamos e bebemos mantendo os olhares conectados.
Esperei ansiosamente pela gentil e verdadeira opinião dele, e sorri ao v
ouvi-lo dizer:
ㅡ É gostoso... Mas é bem marcante.
ㅡ Um vinho gostoso para uma ocasião gostosa.
Finalizando bebendo todo o líquido, e sirvo mais uma taça. Com meu peito acelerado como está, tenho certeza que sequer seis taças me fariam acalmar.
Mas degusto a nova taça e o olho, vendo-o ainda tímido, mas bebendo o vinho forte.
ㅡ Você quer falar algo? ㅡ pergunto.
Jaejun nunca me olha por mais de alguns poucos segundos, mas agora ele não desvia o olhar.
ㅡ Hyun... Você é tão bonito.
Rio baixo, levando meu corpo sobre a cama para mais perto do dele, e tomo todo o restante do meu vinho outra vez antes de dizer:
ㅡ Você é cem vezes mais.
Jaejun navega por meu olhar, sorrindo calmo antes de fazer como fiz, tomando todo o restante do vinho de uma só vez, finalizando com uma sutil caretinha.
ㅡ Não beba tão rápido. ㅡ aviso, tocando suas coxas, deslizando minha mão por ali. ㅡ pode ficar tonto e isso não é bom.
Ele torna a me olhar com suas bochechas saltadas e rosadas, e tímido, ele pergunta:
ㅡ Posso te pedir uma coisa?
Estamos a centímetros de distância e sinto até mesmo o hálito fresco com o sutil odor do vinho bater em mim. Assinto, repousando a taça sobre o móvel do canto, tocando-o sobre a bochecha.
ㅡ Pode me pedir o que você quiser. ㅡ respondo-o.
Jaejun deixa a taça ao lado da minha e toca sutilmente meu rosto também.
Sorrio a espera do que ele quer, mas Jaejun se desfaz do toque e sem quebrar o olhar, desce a mão por seu tronco, tocando uma ponta do lençol de seda e o puxa devagar.
Vejo o modo em como ele respira fundo ao fazer, e quando ele enfim o puxa completamente me dando a visão de seu corpo outra vez desnudo, o ouço perguntar:
ㅡ Faz amor comigo hoje?
Meus olhos não são capazes de desviar dele, mas sobem por toda a pele exposta, parando quando apenas encontra os dele também.
E meu coração bate rápido quando ambos se conectam outra vez, fazendo meu nervosismo retornar, mesmo que eu consiga controlar e não deixar evidente, antes de perguntar:
ㅡ Você tem certeza?
Jaejun assente. Sorrateiramente eu vejo seu corpo se mover pela cama e descer até estar deitado sobre os lençóis vermelhos, e como um ímã, o meu corpo se aproxima ainda mais, encaixa-se ao dele ao subir e adentrar suas pernas, sem sequer notar que sou levado a parar bem ali.
ㅡ Eu quero, Hyun... quero fazer amor hoje.
Não conseguiria explicar com palavras o que se passa por meu corpo sequer em um milhão de anos.
É um sentimento novo, um desejo tão forte que me amedronta.
Minha respiração pesa, meu coração pulsa forte. Meu corpo se arrepia e meus olhos não são capazes de se afastar dos dele.
Então me aproximo, vendo Jaejun piscar lento e atento, e quando nossas bocas estão próximas, vejo-o sorrir.
Então tudo se bagunça ainda mais.
O sentimento é completamente indecifrável para mim.
Eu o beijo com lentidão, enquanto Jaejun sobe seus dedos lentamente, espalhando suas mãos por minhas costas, findando o toque em um abraço. Assim, juntos, o beijo enfim ganha intensidade. Nossos sabores se misturam e isso faz tudo ao redor simplesmente sumir.
Jaejun suspira, apertando-me ainda mais contra si. A pouca luz que adentra as janelas, deixa tudo ainda mais intenso. Não sei sequer por onde começar, mas o beijo sem direção, indo por seu queixo. Jaejun ergue o rosto, dando-me passe para distribuir beijos por seu pescoço, e quando eu o faço, ele geme, tão baixo e manhoso que sinto a necessidade de tocá-lo do jeito em como sempre o toco. Com força.
Minha mão sobe pela lateral de seu corpo, passeando pelas curvas, subindo por seu ombro, até parar em seu pescoço.
Meus dedos se apertaram ali sem muita força. Ele geme outra vez, abrindo as pernas um pouco mais. Meus beijos descem para sua clavícula e não resisto quando encaro seus mamilos durinhos.
Toco com suavidade um de cada vez. Sinto-o remexer o quadril quando prendo o esquerdo entre os dentes e brinco com o outro com a ponta dos dedos.
Chupo o biquinho de Jaejun, lambendo-o em seguida para descer com a boca.
Meu corpo ferve, mas ouvi-lo gemer a cada toque intensifica tudo a cada segundo.
Seus dedos arranham lentamente as minhas costas, fazendo-me suspirar em controle, não querendo ir além tão rápido como é meu desejo.
ㅡ Hyun...
Jaejun chama em um gemido, tão bagunçado e frágil que sinto a necessidade de parar o que faço para apenas olhá-lo e apreciá-lo.
Seus olhos são guiados a mim outra vez, e como a bagunça em vermelho que ele é, ouço dizer:
ㅡ Deixei camisinha na gaveta...
Sorrio do seu dito, mas me inclino para o lado, abrindo a gaveta do móvel e vendo algumas camisinhas junto ao lubrificante.
Busco tudo e deixo ao nosso lado, inclinando-me outra vez, mas apenas para beijar sua boca.
ㅡ Você pensou em tudo, uh? ㅡ pergunto sorrindo ladino, vendo-o ficar ainda mais tímido ao assentir.
ㅡ Continua, estava tão bom...
Sinto-o fechar as pernas ao meu redor.
ㅡ Eu sempre, para sempre, vou cuidar de você.
Jaejun suspira e assente, tocando meu rosto para me levar a erguê-lo, roubando-me um selar demorado.
Ele olha nos meus olhos e pede:
ㅡ Faz amor comigo.
Erguendo-me encantado e busco o lubrificante. Jaejun ainda tem suas pernas ao meu redor, mas me solta lentamente e as repousa ao lado, ficando completamente exposto para mim.
Seu pau cai sobre sua barriga e ele até o toca, mas não o masturba. Abro o lubrificante e o olho nos olhos antes de puxá-lo mais uma vez.
Jaejun relaxa um pouco mais o corpo, e a imagem é a mais perfeita em toda minha vida.
O corpo magro e pálido iluminado apenas com a luz do luar, me encanta. Os cabelos vivos num vermelho forte se encontram completamente bagunçados e espalhados, e o rosto suado e bonito carrega um olhar curioso em minhas mãos.
Busco a camisinha e rasgo o pacote sem pressa. Encaixo-a em mim e despejo o líquido sobre meu caralho, o lambuzo e massageando-o do início ao fim.
ㅡ Vai doer muito? ㅡ ele pergunta, baixo.
Jaejun me encara, ainda aberto e exposto.
ㅡ Um pouco, mas prometo que vou devagar.
Ele assente. Vejo o modo em como Jaejun fecha os olhos rápidos quando coloco mais lubrificante em si e toco-o com meu pau. Sorrio, me inclinando outra vez para beijá-lo e tentar acalmá-lo, mas quando empurro devagar o sinto tocar em meus ombros e afundar as unhas ali, me machucando com seu nervosismo e medo, fazendo as coisas tornarem-se um pouco mais complicadas.
ㅡ Meu bem, você precisa relaxar. ㅡ digo, sem deixar de tocá-lo.
Os olhos de Jaejun se abrem vagarosamente. Eles parecem assustados ao se encontrarem com os meus. Sorrio, olhando-o assim, de pertinho, e voltando a empurrar com calma, toco-o com meu lábio, beijando-o, sentindo-o arfar e piscar com pressa quando minha glande lhe adentra, mantendo o aperto em meu ombro.
Mas com os nossos olhares conectados, passeio meu nariz sobre o dele e o vejo sorrir pequeno, antes de gemer baixo ao me sentir lhe adentrar um pouco mais.
Meu corpo arrepia com o som, mas a sensação do aperto junto a temperatura de Jaejun é o que me faz também gemer.
Ele me beija, desesperado, mas devagar, Jaejun me beija enquanto meu corpo se encaixa ao seu. E quando enfim estou completamente dentro de si, ouço-o ofegar e o sinto me apertar ainda mais, transformando o aperto em meus ombros em um abraço, me levando a ficar ainda mais colado em si quando nossas línguas enfim se abarrotam em um beijo caloroso.
Quando nosso beijo perde um pouco da pressa e torna-se algo como apenas a junção de nossos lábios, repouso minha testa sobre a sua e a ainda o sinto me abraçar com firmeza, apertando minhas costas com suas mãos, enquanto seu pau se mantém no meio dos nossos corpos.
ㅡ Hyun... tá doendo... ㅡ Ouço dizer baixo e choroso.
Ele pisca os olhos iluminados com lágrimas para mim. Beijo-o na ponta do nariz e em seguida sobre o queixo, fazendo-o se distrair enquanto ainda me mantenho dentro de si, sentindo-o me apertar com força, me matando com a sensação de me entregar apenas com aquilo.
Ficamos um tempo assim, quietos. Jaejun deixou de me abraçar e iniciou carinhos em meu rosto, me observando com seu jeito apaixonado, me fazendo lembrar que aquela era a minha primeira vez fazendo amor.
ㅡ Pode continuar...
Suspiro e assinto. Me movo devagar, ouvindo-o gemer de forma explícita que sente dor. Temo fazê-lo não sentir prazer, mas Jaejun aperta os olhos e não me pede para parar, e assim, ainda com calma e um pouco de receio, volto a adentrá-lo e repito o ato mais algumas vezes.
ㅡ Está doendo muito? ㅡ pergunto, mantendo a velocidade mais baixa que consigo.
Ele suspira, envolvendo as pernas em torno do meu quadril e nega.
ㅡ Não está doendo muito como antes.
ㅡ Você quer continuar?
Jaejun sorri e assente, abrindo a boca quando aumento apenas um pouco a nossa velocidade.
Deito-me sobre seu corpo e tomo sua boca para mim. Beijo-o com meu coração derretido e com meu caralho sendo sufocado.
Sinto Jaejun voltar a me abraçar e me beijar de língua, pincelando-a sobre a minha quando rebolou devagar, fazendo meu caralho sair e entrar em si.
Entendo aquilo como um pedido para começarmos a ir com mais intensidade, e mesmo que baixa, eu o faço sem quebrar o beijo que estala o som pelo quarto que parece quente demais, me fazendo deslizar para fora e para dentro, começando a fodê-lo pela primeira vez juntos.
ㅡ Ainda dói? ㅡ pergunto, olhando-o, ouvindo o som baixo de nossas peles bater.
ㅡ Um pouco, mas... está ficando bom.
Grunho baixo quando pulso dentro dele. Abaixo a cabeça na lateral de seu rosto quando meto com um pouco mais de força e tento me controlar, não querendo assustá-lo. Mas sinto-o me tocar meu ombro e pescoço, sua língua morna e molhada desliza por ali. Aquilo me faz grunhir outra vez, metendo algumas vezes com rapidez, o que faz Jaejun gemer alto enquanto chama pelo meu nome.
Olho-o com receio, mas me acalmo quando o faço e o vejo sorrir.
ㅡ Faz assim, é bom.
Sorrio e lhe atendo. Não me importo que ele peça o que quer hoje, só quero atendê-lo. Volto a meter com força e sinto-o me arranhar nas costas, a posição não nos favorece muito, então me ergo e o puxo pelas coxas, metendo dessa forma enquanto posso vê-lo com a boca aberta e os olhos revirados, sentindo o prazer que o meu caralho lhe dar ao bater forte contra seu ponto prazeroso.
ㅡ Amor... isso é tão bom. ㅡ ele diz, alto e manhoso, me causando prazer em tê-lo tão entregue.
Controlo para não usar força demais, mas afundo-me e ouço o som alto e acelerado que a pele da bunda de Jaejun faz quando bate contra minha virilha.
Ele fecha os olhos jogando sua cabeça para trás, então aproveito a visão e observo como é bela a imagem da bunda dele me engolindo por completo, fazendo meu pau sumir enquanto a cada nova estocada, as nádegas tornam a ficar mais vermelhas.
A visão é bela.
Continuo metendo, fazendo meu garoto gemer alto a cada sacudida que seu corpo dá junto a cama que bate sem dó. E quando seguro sua cintura, descontrolando-me fazendo Jaejun gritar, erguendo o tronco sobre os cotovelos enquanto me olha e assente, pedindo para que eu não pare de meter.
Olho-o e lhe atendo. Vejo-o cair sobre a cama e clamar pelo meu nome, erguendo as pernas até que eu as segure e as abracem, metendo fundo e forte, causando reações que não sei por quanto tempo desejei vê-lo tendo.
Meu garoto não é tão tímido como pensei.
ㅡ Caralho. ㅡ sinto o filete de suor descer pela lateral do meu rosto, mas não sou capaz de parar de fodê-lo.
ㅡ Isso... assim, Hyun!
Vendo-o sussurrar, apenas sorrio.
Jaejun já não controla mais seu corpo, e sem sequer precisar pedir, eu saio de dentro de si e deito sobre a cama, buscando seu corpo, pondo-o de lado, apenas me encaixando em si quando ergo uma de suas pernas e meto fundo outra vez, voltando a fodê-lo se lado, aproveitando para morder e marcar sua nuca suada.
Ele continua com seus sons sem pudor, mas joga a mão para trás e a prende em meu pescoço, ao mesmo momento em que deixo pequenos chupões em sua nuca e aperto sobre a coxa branquinha, deixando a marca de meus dedos ali.
Não precisa de mais nada para entendermos que estarmos no nosso limite. São precisos apenas alguns minutos daquele jeito para que o som no quarto seja tomado apenas como o proibido.
Enquanto eu entro e saio de Jaejun, ele geme gostoso rebolando sem intenções, melhorando qualquer que seja o meu deleite, enquanto puxa meus cabelos e eu o aperto ainda mais.
Largo sua coxa e busco seu pau. Não ouso parar de meter, mas o masturbo no mesmo ritmo que lhe adentro, e isso o faz ir ao puro delírio, gemendo mais, se entregando mais, tendo na sua primeira vez tantas sensações que provavelmente lhe embaralhará por completo.
E eu continuo o ouvindo chamar por mim.
ㅡ Hyun... isso, isso!
Sorrio e sinto meu interior revirar. Sei que não vou conseguir controlar por mais tempo, então meto com mais força e rapidez, sentindo meu coração acelerar quando meu caralho jorra, assustando-me com a sensação quente sobre meus dedos, constatando que Jaejun também chegou ao seu limite, se entregando ao prazer, gozando tão quente e gostoso que me enche de tesão e me faz continuar metendo, prolongando nossos prazeres, até que não aguentamos mais.
Mas quando enfim paro, sinto o arrepio retornar. Ofego e umedeço meus lábios, constatando que Jaejun e eu não fodemos simplesmente, nós fizemos amor com força. Pela primeira vez eu o vi se entregar e pude me entregar também, de uma força tão bruta e romântica, que jamais pensaria em repeti-la com outro alguém.
Eu só tinha a certeza de que queria continuar fazendo amor com ele. Com o meu Jaejun.
Retiro-me devagar e olho-o virar devagar. Sorrio, respirando com dificuldade quando me deito por completo e o sinto deitar sobre meu peito, me abraçando com força enquanto esmaga a bochecha, me olhando com os olhos ainda brilhantes, mas completamente felizes.
ㅡ Te machuquei? ㅡ pergunto tocando seu rosto, encantado em como Jaejun ainda se mantém coralino.
Mas ele nega, esfregando a bochecha como um gatinho carente ao me sentir tocar seus cabelos carmins, ele me dá a certeza de que não fiz nada que o fizesse sentir medo de mim.
ㅡ Hyun... ㅡ ele chama baixo, me fazendo olhá-lo enquanto sorri. ㅡ Você foi incrível. Me senti tão bem, tão protegido, eu... me senti tão livre.
Sorrio ao escutá-lo e acaricio sua pele nua e suada, passeando minha mão por sua bunda, enquanto a outra deixa carinhos em sua bochecha.
ㅡ Você também foi incrível. ㅡ digo, fazendo-o se encolher.
Retiro o preservativo preso em mim e o amarro antes de colocar sobre o móvel de cabeceira. Em seguida, abraço Jaejun fazendo-o rir quando o beijo estalado nos lábios.
ㅡ Você quer repetir? ㅡ ouço Jaejun perguntar e o olho de modo cúmplice, vendo-o tornar a ficar vermelho em pura timidez, o que me faz quebrar por inteiro, completamente rendido.
ㅡ A noite inteira se você quiser.
Jaejun morde o lábio inferior e sobe um pouco mais até alcançar meus lábios, iniciando um beijo lento.
Suspiro pesadamente, percebendo como que com outros garotos, naquele momento eu já estaria de pé, pronto para ir, mas com Jaejun apenas anseio ficar, lhe tocando e abraçando enquanto temos nosso tempo sem pressa.
E isso me amedronta um pouco porque talvez seja o que signifique amar. Não me reconhecer e ainda gostar dessa versão talvez seja a parte que eu ainda não conhecia e que apenas Jaejun me fez percebê-la.
Porque não se trata apenas de sexo, isso é algo que agora tenho certeza. Eu o fodi, mas me sinto completamente fodido também. Não é sobre tê-lo nu, mas sim sobre apenas tê-lo seja como for.
Não me reconhecer me traz a sensação de que o Hyun-suk moldurado com a alma de um garoto de vinte e poucos anos presa no poder deixado para si, tornando-o um homem que usava uma máscara de arrogância apenas para se defender, agora está amando.
E ele está amando um garoto de dezenove anos com cabelos vermelhos, olhos redondos e expressivos, e dono de um coração imenso, que vive sua liberdade de modo que o encanta.
De modo que me faz querer ficar cada dia mais em seus braços.
O Hyun-suk de antes não me reconheceria, porque o de agora tem a certeza de que enquanto tem um garoto de dezenove anos, nu em seus braços, ele tem a certeza que está amando alguém de verdade.
De que ele está amando Jeon Jaejun.
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