Bela Flor - Romance gay romance Capítulo 46

Resumo de Capítulo quarenta e quatro: Bela Flor - Romance gay

Resumo de Capítulo quarenta e quatro – Bela Flor - Romance gay por Evy Maze

Em Capítulo quarenta e quatro, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Bela Flor - Romance gay, escrito por Evy Maze, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Bela Flor - Romance gay.

POV: Hyun-suk

A casa continuava quieta, o luto estava oficialmente erguido e desta vez, dobrado.

Me sentia péssimo. Tanto por meu passado quanto por meu presente. Seis dias tinham se passado e Jaejun ainda não havia saído do quarto. Ele estava se alimentando, ao menos isso, o que me deixava mais tranquilo. Mas Jaejun permanecia lá, trancado, no escuro e no silêncio, e eu precisava respeitar seu momento porque era quase como um espelho, havia feito a mesma coisa que ele e todos também me respeitaram.

Mas era doloroso. Amar alguém e vê-la sofrer te parte em pedaços tão pequenos que é quase impossível colá-los novamente e fingir estar tudo bem.

ㅡ Você parece péssimo. ㅡ ouvi a voz de Sunhee e sorri pequeno. Estava parado de frente com a janela do meu quarto, mas sequer conseguia observar a paisagem. ㅡ ele ainda não saiu de lá?

Me virei para si, negando. Sunhee suspirou, sentou-se na cama e me chamou para ir até lá.

Me sentei ao seu lado. Encarei seus olhos e senti suas mãos tocarem as minhas.

ㅡ E como você está?

ㅡ Estou bem.

ㅡ Não pode mentir para mim, Park Hyun-suk, sou a pessoa que mais te conhece de verdade.

Suspirei, abaixando meus ombros.

ㅡ Estou péssimo. Não sei o que fazer. Não aguento mais esse silêncio, não aguento mais vê-lo trancado naquele quarto, tenho medo.

ㅡ Você tem medo?

ㅡ De que ele faça algo ruim consigo mesmo.

Admitir meu medo em voz alta me fez tremer. Mas não era novidade. Com os picos das crises que pude ver de perto, cujo Jaejun tinha, um pequeno pedaço de escuridão adentrou o meu peito e se instalou lá, gerando tal medo.

Eu sabia que ele nunca se machucaria de propósito. Além dele ter a avó pela qual lutava diariamente para ser a pessoa melhor que ele havia idealizado, Jaejun repudiava a ação dos pais, mesmo respeitando ambos até mesmo após a morte.

Entretanto, se há uma coisa que aprendi com os meus anos de vida e com minhas próprias experiências é que uma pessoa nunca se machuca de propósito.

Para que algo assim aconteça, ele possivelmente está lutando há muito tempo consigo mesma. Uma luta árdua, silenciosa, dolorida e que, infelizmente, muitas pessoas não conseguem ver e ajudar a tempo.

Ou simplesmente elas não ligam.

Mas eu ligava, eu o queria bem independente de como, e já havia tentado o levar a um profissional para que ele pudesse enfim pôr para fora tudo o que o deixava triste.

Mas a julgar toda a bola de neve de problemas que nos cercou, nada foi realmente feito, e agora ele precisa lidar com os pensamentos sozinho, sem deixar que eu ou qualquer outra pessoa se aproxime para ajudar.

ㅡ Os melhores amigos dele vem hoje outra vez?

ㅡ Eles sempre vêm... mas até mesmo eles, Jaejun não quer ver. Juro que não sei o que faço.

ㅡ Eu diria para dar mais um tempo, mas também sinto medo. Eu me lembro quando foi você. Lembro de como quis invadir esse quarto e abrir todas as janelas. Me partia o coração ter que te ver deitado nessa cama.

Suspirei novamente, as lembranças ainda eram tão frescas e doloridas.

ㅡ Você invadiu meu quarto. ㅡ falei olhando-a, vendo Sunhee rir.

ㅡ Ainda bem que invadi.

ㅡ Talvez eu tenha que tentar novamente. ㅡ Digo ao me erguer. ㅡ pode descer e pedir para a Jihoo preparar algo bom para o almoço? Jaejun e os outros precisam se alimentar bem, sei que os amigos também sentem muito tudo o que ele transmite.

Sunhee assentiu, me deixando ir. O quarto que Jaejun estava era no final do andar. Continuava quieto e através do espaço debaixo da porta eu via a escuridão.

Toquei a madeira, respirando fundo antes de deixar duas batidas.

ㅡ Jaejun? Você já acordou?

Silêncio.

Meu coração se partia, mas eu precisava tentar.

ㅡ Jaejun-ah? Amor... Posso entrar, por favor?

Esperei em silêncio e pude ouvir passos no quarto. Esperei que ele abrisse a porta, mas olhei atentamente para a fechadura quando ouvi o som da chave a trancando.

Meus ombros pareciam ainda mais pesados. Assenti sozinho, ele talvez precisasse de mais tempo, então me virei para sair.

Mas meus pés frearam quando o som da porta se abrindo foi ouvido por mim. Me virei rápido, vendo uma pequena fresta aberta.

Tudo ainda era escuro, mas vi a porta se abrir um pouco mais e pude enfim ver seu rosto após dias.

Meu coração se bagunçou, me sentia enfim aliviado por vê-lo de pé, mas me sentia quebrado por ver seus olhos cansados e vermelhos. Suas íris sem brilho enquanto sua pele estava mais pálida do que o habitual.

Caminhei depressa até lá e ele enfim abriu completamente a porta. Não pensei duas vezes antes de lhe tomar em um abraço apertado.

Meus pulmões se esvaziaram, meus olhos quiseram chorar. Mas me mantive forte. O apertei entre meus braços e tentei me manter calmo, apenas para poder me afastar e encarar seus olhos tristes outra vez, forçando um sorriso calmo em seguida.

ㅡ Oi. ㅡ falei baixo, tocando seu rosto.

Os braços de Jaejun não me abraçaram. Ele respondeu baixo, sem me dar um sorriso e se encolheu.

ㅡ Você está bem?

Jaejun assentiu, abaixando a cabeça. Ele usava um dos pijamas que pedir para que deixassem para quando tivessem hóspedes na casa, mas o seu era de manga comprida, o que o fazia tocar na barra, abaixando-a.

ㅡ Eu posso ir? ㅡ Perguntou aos dois, voltando o olhar para mim.

Apenas dei de ombros, não era como se ele já não tivesse tentado outra vez e como se Jaejun já tivesse recusado sua tentativa também.

ㅡ O que ele falou com você agora? ㅡ Rini indaga. ㅡ Minah deveria estar aqui, ela saberia falar com ele.

ㅡ Acho que não. Jaejun disse que quer ficar mais tempo sozinho.

ㅡ Mas ele já passou tempo demais. São seis dias naquele quarto, já deu de esperar!

Assinto para a fala de Jackson, mas me atento a Yejun se erguendo.

ㅡ Eu vou lá. ㅡ ele diz, com insistência. ㅡ tudo bem?

Assinto junto a Rini. Jackson sorri, tocando seu rosto antes de lhe dar um selar em nossa frente.

Lembro de quando Jaejun me falava sobre seus amigos sempre ficarem escondidos e nunca se assumirem, mas talvez eles agora pouco se importem em esconder.

Yejun já sabe onde fica o quarto em que Jaejun está, então ele simplesmente tem a liberdade de subir até lá.

Rini e Jackson aguardam na cozinha comendo os biscoitos de Jihoo e eu me ergo, caminhando de volta a sala quando ouço o som de um carro estacionando de frente com a casa e sorrio quando vejo ser Hajun e Taeshin.

ㅡ Seus amigos estão na cozinha, Yejun subiu para tentar falar com Jaejun. ㅡ aviso a Taeshin.

ㅡ Ele ainda não saiu?

ㅡ Não, mas falei por alguns minutos com ele, ele está seguro.

Taeshin suspirou, assentindo. Infelizmente, ele também partilhava do mesmo medo que eu.

Vejo-o caminhar até a cozinha e sento-me em um dos sofás junto a Hajun.

ㅡ A sentença do primeiro caso saiu. ㅡ ele diz, já abrindo a pasta de couro que carrega consigo. ㅡ Ganhamos a causa. Su-ji terá que ressarcir todos os valores enviados a ela, incluindo os valores da aposentadoria da Hyelim onde foi comprovado que ela não utilizava em prol de cuidar da idosa e também a multa.

ㅡ Isso é bom, talvez anime Jaejun. Mas e o processo sobre o que Su-ji fez a senhora Hyelim? Tudo certo?

ㅡ Encaminhei o pedido, mas provavelmente não dará em nada, Hyun-suk. Essa é uma causa familiar e o laudo de óbito da senhora Jeon não diz explicitamente que ela morreu devido ao que Su-ji fez, não há como incriminá-la. Além do mais... as gravações das câmeras no dia do jantar mostram Jaejun a agredindo. Ela pode usar isso contra ele, dizer que aquele ato provocou a síndrome no coração da avó. É uma bagunça...

ㅡ Inferno... ㅡ praguejei baixo. ㅡ Eu não quero nunca mais que aquela mulher chegue perto de Jaejun. Quando isso passar, vamos tirar algumas semanas de férias em Berlim. Ele irá gostar de lá e eu não precisarei deixar a empresa de lado, mas juro por deus que se aquela mulher ousar aparecer mais uma vez na vida dele, eu mesmo vou dar um jeito nela.

ㅡ Não fale assim. Será bom se tirarem um tempo de férias, ele precisa se divertir, esquecer os últimos meses. E não se preocupe com o emprego dele, sabe que Jaejun não irá sair da Jung's até que ele mesmo peça para sair.

Assenti agradecido, desviando meus olhos para a escada quando já esperava Yejun retornar do andar de cima. Mas fiquei de pé, assim como Hajun, arregalando meus olhos quando vi Jaejun ao seu lado.

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