Bela Flor - Romance gay romance Capítulo 49

Resumo de Capítulo quarenta e sete: Bela Flor - Romance gay

Resumo de Capítulo quarenta e sete – Bela Flor - Romance gay por Evy Maze

Em Capítulo quarenta e sete, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Bela Flor - Romance gay, escrito por Evy Maze, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Bela Flor - Romance gay.

Quando paramos de frente com o prédio da Jung's, pude sentir a saudade me invadir. Era estranho sentir saudade de trabalhar, nenhum outro emprego que estive antes me fazia sentir aquilo, mas o conforto e a valorização que a empresa de Hajun davam me fazia sentir até mesmo desejo de voltar lá.

ㅡ Te pego a noite, tá?

Assenti para Hyun-Suk, me inclinando para beijar sua boca. O beijo era gostoso, sentir sua língua se abarrotar a minha de forma calma ainda pela manhã era quase algo favorito em mim. Sua mão tocou meu rosto, seus olhos se conectaram com os meus. Sorri para Hyun-Suk, roubando um pequeno selar.

ㅡ Me ligue se precisar de qualquer coisa, está bem? Prometo que venho rápido.

ㅡ Pode ficar tranquilo, Hyun, estou me sentindo um pouco melhor, ficarei bem.

Hyun-Suk assentiu. Roubei-lhe um novo beijo e enfim retirei o cinto de segurança, saindo do carro.

ㅡ Até mais tarde, se cuida.

Meu namorado acenou. Em seguida acelerou o carro e partiu, retirando novos olhares sobre a Porsche que parecia brilhar à luz do sol.

ㅡ Jaejun?!

Ouvi a voz de Sorah, secretaria de Hajun e minha companheira de trabalho, e me apressei a ir até ela. Seu sorriso era imenso, seus braços se abriram e me receberam com calor.

ㅡ Caramba, como é bom te ter aqui.

ㅡ Voltei, noona. Sentiu saudade? Teve trabalho dobrado?

ㅡ Sim e sim, mas nada que me lotasse a cabeça. E como você está? O Senhor Jung contou apenas a mim o que havia acontecido, sinto muito por sua perda, Jaejun.

ㅡ Obrigado, noona. Agora me sinto um pouco melhor, mas foi difícil perder minha vozinha. Ainda sinto muito por ela ter de partir tão cedo... Dói bastante, sabe?

ㅡ Ainda é recente, é compreensivo que sinta doer. ㅡ ela falou, e com dois tapinhas sobre meu ombro, sorriu. ㅡ se quiser desabafar, sair para comer ou até beber, pode contar comigo. Somos colegas de trabalho, podemos nos tornar amigos, não?

Sorri de volta, assentindo.

Sorah abraçou meu braço, me puxando pela empresa adentro. Cumprimentei alguns colegas de trabalho e adentrei minha sala, ligando o computador cujo trabalhava, sentindo a euforia de ao menos estar de volta ali, sendo útil de alguma maneira.

Após ligar até mesmo minha linha direta com Hajun e Sorah, fui até a sala do meu chefe. Não sabia se era correto ir até lá, mas quis mostrá-lo que estava de volta e que ele não pagaria meu salário à toa.

Deixei duas batidas na porta e ouvi a voz de Hajun me pedindo para entrar.

Assim o fiz. Mas bastou que a porta se abrisse para minha cara ir ao chão ao ver Taeshin ali.

ㅡ Ai minha nossa senhora, eu interrompi alguma coisa? ㅡ arregalei meus olhos, freando meus pés.

Hajun riu, ele estava sentado sobre a mesa e Taeshin estava no estofado ao lado. Estavam longe um do outro, mas conhecendo bem a alma devassa do meu melhor amigo e de um dos namorados dele, essa posição é um tanto suspeita. Parece que apenas se desgrudaram quando eu bati na porta e agora estão sorrindo como se nada estivesse acontecendo.

Taeshin se ergueu para me abraçar pelos ombros. Cerrei os olhos para ele, observei a coleira sutil e social que ele usava, mas sorri quando o senti me puxar para o centro da sala.

ㅡ Você está tão bonito, Jae. Não é, Hajun?

ㅡ Está mesmo, o terno é italiano?

Assenti, sentindo-me tímido por não entender nadinha daquilo, mas certamente Hajun usava os mesmo ternos que Hyun-Suk, já que ele demonstrava conhecer.

Taeshin se pôs à minha frente, organizando meu terno como se fosse um irmão mais velho.

ㅡ Está muito lindo mesmo, Jae.

ㅡ Eu sei. ㅡ sorri e pisquei, fazendo-o rir. Desviei meus olhos para meu chefe e lhe disse: ㅡ só passei para avisar que estou de volta, senhor Jung. Minha linha já está ativa.

ㅡ Claro, é bom te ter de volta. Mas não se esforce demais, por mim você descansava um pouco mais.

ㅡ Não é preciso, mas tenho um pedido a fazer.

Taeshin se afastou, voltando a sentar no estofado. Hajun pediu para que eu também sentasse ali, enquanto cruzava as pernas ainda sentado sobre a mesa do escritório.

ㅡ Eu não sei se você soube, mas... Hyun-Suk quer fazer uma viagem para Berlim e quer me levar junto.

ㅡ Que romântico. ㅡ Taeshin balbuciou, fazendo-me sorrir e assentir.

ㅡ Ele me contou sobre isso, acho uma boa ideia, você irá gostar de lá.

ㅡ Creio que sim, mas... o que eu quero pedir é: seria possível fazer meu trabalho de forma remota? Sabe, eu não sei se Hyun-Suk terá um cronograma de ida e volta, e eu não quero atrapalhar a empresa.

ㅡ Mas, Jaejun, eu não me importo se você tirar mais um tempo. A política da empresa é prezar pelo bem-estar dos funcionários, e essa viagem será para você se sentir melhor, não é de fato apenas por lazer.

ㅡ Mas senhor Jung, não é certo receber sem trabalhar.

ㅡ Mas não é certo trabalhar com a mente cheia, o trabalho se torna cansativo e irritante, não quero meus funcionários estressados ou ferrados da mente. Não permitirei que faça o trabalho remoto porque eu mesmo estou aprovando o seu afastamento para viajar.

ㅡ Isso é somente porque você é melhor amigo do Hyun-Suk, não é? ㅡ resolvi perguntar, encarando-o nos olhos. ㅡ pode falar.

ㅡ Tsc, claro que não.

ㅡ Qual é, Hajun. ㅡ Até mesmo Taeshin que apenas nos ouvia, falou. ㅡ eu nunca conheci um patrão que agisse assim, é claro que sua conduta de agora é levada em consideração pela sua amizade com Hyun-Suk.

Taeshin me acompanhou para fora da sala do chefe e cumprimentou Sorah quando adentramos a minha salinha.

ㅡ Aqui é tão feio. ㅡ ele disse, esquecendo a parte que me toca.

ㅡ Não é feio, só tem estantes e pastas demais. ㅡ falei rindo, erguendo as persianas automáticas das duas janelas que proviam a parede atrás da minha mesa. ㅡ ao menos eu tenho uma bela vista, dá para ver a ponte Wonhyo e a torre Namsan. No início da noite fica muito bonito, tudo fica iluminado.

Taeshin se aproximou da janela e riu.

ㅡ Você ainda parece um turista, sabia? Fica completamente animado com tudo.

ㅡ Fará um ano que estou em Seul, então ainda sou um turista aqui.

ㅡ É verdade. ㅡ ele me abraçou, amassando meu terno. ㅡ às vezes esqueço que você ainda é o caçula do grupo, você amadureceu tanto. Me lembro de quando você era um pirralhinho, ainda estava no colégio e ainda assim ficava as tardes inteira me mandando mensagem.

ㅡ Era tão legal ter um amigo que já fazia faculdade e que me entendia. ㅡ falo me soltando de si, arrumando meu terno. ㅡ a gente nem se conhecia pessoalmente e já parecia tão natural compartilhar as coisas com você e com o Jack. Depois veio as noona's e o Yejun. E ainda bem que pude conhecer vocês, sem isso, eu ainda estaria lá em Busan, provavelmente em um emprego ruim, sem expectativa nenhuma e com a diaba da Su-ji me sugando. Mas se pensar que, talvez, a vovó ainda fosse estar viva, não é?

ㅡ Ei, ei, ei, pode parar. Não começa a pensar nos "e se" da vida, tá bem? Tudo o que acontece só acontece porque já está predestinado. Às vezes é ruim, machuca como a partida da vovó, mas é como é, Jae. Você não pode mudar o destino. Agora o que você precisa fazer é se fortalecer. Pensar em você, no seu futuro. Você só tem dezenove anos, tem o mundo pela frente.

ㅡ É, talvez eu deva realmente parar de pensar nisso, é que às vezes é difícil demais.

ㅡ Eu sei que é. ㅡ Taeshin me abraçou outra vez, e desta eu sequer liguei para meu terno se amassando. O toque era bem gostoso.

Entretanto, o toque do telefone sobre minha mesa nos fez se assustar e pular, o que causou riso nele e desespero em mim por ter que me recompor rápido para atender a linha direta com meu chefe.

Taeshin sentou na minha cadeira, me deixando de pé, mas consegui anotar direitinho o que Hajun queria e me apressei a ir até às pastas.

ㅡ Não entendo porque Hajun prefere guardar tudo em pasta, ele parece ser tão velho.

ㅡ Não chama meu namorado de velho. JiHo é pior.

Precisei rir, deixando sobre a mesa o que ele havia pedido.

ㅡ Não mexe em nada, entendeu?

ㅡ Entendi. ㅡ ele revirou os olhos.

Cerrei os meus para ele, mas dei um pouquinho de confiança quando saí da sala com o processo em mãos e bati na sala do meu chefe antes de simplesmente adentrá-la.

ㅡ Obrigado, Jaejun. ㅡ ele agradeceu, mas sequer me olhou. Hajun usava óculos naquele momento e lia algo.

Ele parecia mesmo um velhinho, mas um daqueles bem bonitos.

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