Caminho Traçado - Uma babá na fazenda romance Capítulo 26

Resumo de Bônus:26: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda

Resumo do capítulo Bônus:26 do livro Caminho Traçado - Uma babá na fazenda de Célia Oliveira

Descubra os acontecimentos mais importantes de Bônus:26, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Caminho Traçado - Uma babá na fazenda. Com a escrita envolvente de Célia Oliveira, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

No caminho para o canavial, Denise e Saulo riam ao lembrar a primeira vez que se viram.

— Não acredito que chamaram homens para me procurar. — Denise gargalhava.

— Fiquei preocupado demais, esse canavial tem quilômetros de extensão.

— Você achou que eu tinha algum problema de cabeça é?

— Para ser bem sincero, até hoje acho. — Dessa vez, foi Saulo que gargalhou, vendo que Denise fez uma cara nada boa. — Estou brincando, fiquei preocupado porque você saiu sem direção e sem me escutar, me sentiria culpado se acontecesse algo com você.

— Você seria culpado mesmo, aliás, por sua culpa machuquei meus pés.

— Então a pomada para frieira é para isso? — Riu, desligando o carro, pois haviam chegado num ponto específico, que só daria para ir caminhando, já que era próximo ao rio.

— Eu não comprei pomada, engraçadinho, comprei isso aqui. — Denise tirou o hidratante labial da bolsa, aproveitou que o carro estava parado, usou o espelho do quebra-sol para passar o hidratante de morango nos lábios.

— O cheiro é muito bom, queria saber o gosto.

— Toma. — Ela ofereceu o hidratante para Saulo experimentar.

— Não obrigado, o da sua boca serve.

Saulo se aproximou do rosto de Denise, encarando aquela boca, que parecia tão convidativa.

— Você é tão direto, faz isso com todas as garotas?

— Nós ingleses, somos muito diretos, mas não tenho costume de dizer isso para nenhuma mulher, só para você.

— Ah, para Saulo, você até estava indo bem, mas mentir não é legal. — Ela o alertou.

— Não estou mentindo, morena, desde que cheguei ao Brasil, não havia visto uma mulher que me interessasse tanto quanto você.

— Mas você disse que me acha meio fraca da cabeça.

— E é esse seu jeito maluquinho de ser, que está me deixando doido.

Dito isso, segurou a nuca da mulher, puxando-a para mais perto, colando seus lábios para um beijo quente e demorado.

— Posso confessar uma coisa? — Saulo disse após parar o beijo.

— O quê?

— Queria ter feito isso desde a primeira vez que te vi.

— Mas você é muito abusado mesmo, hein? — Denise abriu a porta do carro e saiu sorrindo. — Isso explica muita coisa.

— Não entendi. — Ele desceu do carro também.

— Não é para entender mesmo, olha! — Apontou. — Se subirmos por esse caminho, vamos encontrar um pé de carambola, e se dermos sorte, o pé estará carregado.

— Você já esteve por aqui? — Perguntou enquanto a acompanhava.

— Claro, acha que eu sairia caminhando por aí sem conhecer o lugar?

— Na verdade, eu achava isso mesmo, mas vamos deixar quieto.

Os dois pegaram uma estreita trilha de terra, que passava próximo à encosta do rio, subiram uma ladeira e em dez minutos encontraram uma grande caramboleira.

— Eu sabia que estaria carregada, é a época delas, você gosta? — Denise falava empolgada, enquanto tirava uma fruta da árvore.

— Você não lava antes de comer não? — Saulo perguntou, vendo a moça já pegando a fruta e levando à boca.

— Eu passei a mão tirando a poeira, você não viu? É o suficiente. — Deu uma piscadela de olho para o rapaz.

— Bem higiênica você, gostei.

— Obrigada, eu gostei de você também.

— Tipo, limpar sua casa e fazer servicinhos extras? — Ela perguntou desapontada.

— Não, claro que não, de onde tirou essa ideia absurda?

— Deixa quieto. — Mudou o assunto. — Qual seria a vaga que iria me sugerir?

— Minha assistente, me ajudaria com uma papelada e anotaria meus recados.

— O emprego parece bom, mas não acho que tenha requisito para esse trabalho. — Confessou.

— Eu te auxiliaria no que precisasse, além disso, seria bom te ter por perto mais vezes.

— Acho melhor mantermos certa distância ainda. — Riu.

— Por quê? Está com medo de acontecer de novo, o que aconteceu agora a pouco?

— Não tenho medo disso, mas já ouvi dizer, que onde se ganha o pão, não se come a carne.

— Essa eu nunca havia escutado. — Ele se sentou próximo a ela.

— Pois bem, agora escutou! — Riu, dando um beijo em Saulo. — Me acha uma mulher fácil? — Perguntou preocupada.

— Não, claro que não! Por que perguntou isso?

— Não sei. — Pensou, antes de continuar. — O que pensa sobre mim agora, depois do que acabou de acontecer aqui?

— Continuo pensando que você é uma mulher maravilhosa e decidida sobre o que quer. O que te preocupa Denise?

— É que tenho medo que você pense que sou uma mulher qualquer, do mesmo modo que aquele administrador pensou.

— Quem? O Túlio? O que ele te falou?

A expressão de Saulo não ficou nada boa, depois que escutou aquilo.

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