Caminho Traçado - Uma babá na fazenda romance Capítulo 102

— Eu não imaginava que seria logo assim, de cara! — Após observar a decoração do quarto, Denise começou sorrir, deitando-se na cama do noivo.

— Você está achando tudo isso engraçado? — Saulo tirava a roupa.

Precisava tomar um banho bem quente, para aliviar todo o estresse e tensão da ocasião, que não previa acontecer tão rápido.

— Não, meu bem, me senti muito ofendida de primeira, só para ter noção, mas você já havia me alertado antes, então não fiquei nem um pouquinho surpresa com a reação da sua mãe.

— Eu irei conversar com ela, isso não vai ficar assim, não se preocupe, ela te pedirá desculpas, você é minha noiva, e ela te deve respeito, antes de qualquer coisa!

— Tudo bem, fique calmo, ainda é cedo para se estressar meu amor, vamos pensar no agora, e nesse momento, estou morrendo de fome, por favor, peçam que tragam algo aqui no quarto pelo menos, a refeição do avião estava horrível.

— Não minha linda, se você quer comer, nós iremos para a mesa, onde é o seu lugar!

Deixando de lado o banho, vestiu de novo as roupas e desceram a escadaria da mansão, foram para a linda e enorme sala de jantar, onde os empregados já estavam tirando a mesa posta.

— O que está fazendo Cora? — Perguntou sério.

— Bem, o Senhor Taylor disse que não haveria mais nenhuma refeição à mesa, então mandei retirarem.

— Não retire, nós resolvemos comer aqui mesmo, por favor, sirva-nos.

Saulo arrastou uma cadeira para a amada sentar, e logo se sentou também ao seu lado, em seguida, os pratos foram servidos para os dois, mas Denise se sentia incomodada, com todos aqueles olhares indesejados, os empregados da casa pareciam ter o mesmo olhar de superioridade da dona da casa, e isso a incomodava demais, ela vinha preparada para enfrentar a sogra, mas o fã-clube da mesma, estava lhe dando nos nervos.

Talvez aquelas pessoas estavam achando desaforo servirem alguém que eles achavam ser inferior a eles.

Entretanto, com calma e paciência, colocaria cada um em seu devido lugar, conforme fosse necessário.

— Depois que comermos, eu vou te deixar um pouco sozinha, tudo bem? — Saulo falou, enquanto experimentava a comida que havia sido feita especialmente para ele. — Irei conversar com a minha mãe.

— Não se preocupe comigo, eu não sairei daquele quarto por nada, e tenta não se estressar, é o nosso primeiro dia aqui, não vamos perder essa batalha de primeira, tudo bem? — Denise tentava acamá-lo.

Após o jantar, Saulo deixou Denise em seu quarto, e foi atrás da mãe para conversarem.

Andando pelo grande corredor da casa, logo chegou na porta da suíte principal, onde seus pais dormiam, deu uma leve batida e logo ouviu a voz da mãe, dizendo que podia entrar.

Saulo entrou e encontrou sua mãe já de pijama, deitada na cama, mexendo em seu celular, ao ver que era o filho, continuou teclando, fingindo ignorar a sua presença, sem olhar em seu rosto.

— Se veio me perturbar, por favor, saia! Minha enxaqueca está me matando. — Já disse dramática.

— Mãe, qual foi? Está expulsando seu filho que acabou de chegar de viagem, não foi você quem disse mais cedo, que estava morrendo de saudades de mim?

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