Ao perceber que a ideia da mulher era absurda, e que Denise não gostaria daquilo, Saulo já a descartou.
— Sinto muito Arya, é um passeio de casal. — Disse num tom educado.
— Ah, não seja rude Saulo, Arya é sua amiga de infância, ela não irá atrapalhar vocês, além disso, poderá mostrar alguns lugares que estão atualizados para você, já que está há tanto tempo sem vir a Londres. — Betty insistia.
— Denise, você não se importa não é? — Arya a perguntou, com cara de cachorro sem dono, sabia que a noiva do amigo, não iria se opor.
— Saulo quem decide, eu vou buscar minha bolsa, esqueci lá em cima quando vim para o café.
Denise subiu as escadas, tremendo de raiva, ela estava segurando a língua, e tentava não soar tão rude, queria tentar passar a melhor impressão possível, afinal, ainda era o segundo dia no país, não podia entregar os pontos nas primeiras investidas.
Ao descer, viu que Saulo e Arya já não estavam mais na sala de estar.
— Eles já foram para o carro. — A sogra, que estava sentada no sofá, disse, vendo que Denise os procurava.
— Por que ele não me esperou? — Aquilo foi uma pergunta retórica, porém, Betty fez questão de respondê-la.
— Porque você não faz falta, perto de uma mulher como Arya, você se torna invisível. — Destilou o veneno.
Denise apenas encarou a mulher por alguns segundos e depois saiu.
A hora de enfrentar a cobra da sogra chegaria, enquanto isso, a ignoraria totalmente.
Chegando ao lado de fora da casa, encontrou Saulo e Arya, gargalhando alto, como se fossem duas crianças brincando no quintal da casa.
— Você lembra, que eu tentei pular e você disse que me seguraria? Seu bastardo, até hoje tenho dor nos joelhos por causa daquela queda.
— Eu estava te ensinando a lição de não confiar nas pessoas. — Saulo respondia, com um largo sorriso no rosto.
Continuavam rindo, até notarem a presença de Denise, que estava com um sorriso bem forçado no rosto.
— Oi morena, Arya estava me mostrando uns desenhos que fizemos na árvore dos fundos da casa. — Saulo se aproximou da noiva, explicando o que os dois estavam fazendo ali.
— Que bom que está relembrando dos velhos tempos, mas vamos logo, antes que seja tarde. — Denise mudou a conversa, e andou em direção ao carro, entrando no mesmo.
Saulo percebeu a mudança de humor da mulher, e ficou sério outra vez.
Então também entrou no carro e deu partida, porém, Arya abriu a porta de trás do carro, entrou e se sentou, o que fez Denise revirar os olhos.
— Deixarei o meu carro aqui e irei com vocês, assim fica mais fácil encontrar um estacionamento. Londres está mais movimentada do que nunca.
— Então morena, vamos explorar as ruas de Londres? — Saulo perguntou sorrindo.
"Tire essa porcaria de sorriso do rosto, você está estragando o nosso passeio, olha só a megera que está atrás do meu banco, você não percebe o veneno dela não?" — Pensou em responder desse jeito, mas preferiu ser educada e dizer apenas:
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda
Os capítulos 73. 74 estão faltando ai ñ da para compreender e ficamos perdidas...
Alguém tem esse livro em PDF ?...
Do capítulo 70 em diante não se entende mais nada, pulou a história lá pra frente… um fiasco de edição!!!...
A partir do capítulo 10, vira uma bagunça, duplicaram a numeração dos capítulos, para entender é preciso ler apenas os lançados em outubro de 2023, capítulo 37 está faltando, a rolagem automática não funciona, então fica bem difícil a leitura! Uma revisão antes de publicar não faria mal viu!!!...
Nossa tudo em pe nem cabeça, tufo misturado, não acaba estórias e mistura com outro, meu Deus...
Lindo demais...