Após conversar com o homem, Denise voltou para o quarto em silêncio, mas Saulo já estava a sua espera na cama.
— Onde estava? — Já foi perguntando, enquanto ela entrava no quarto.
— Fui beber água. — Mentiu, não poderia falar da festa, pois como o pai dele mesmo disse, seria uma surpresa.
— Mas a jarra estava cheia aqui. — Apontou para a jarra de água, que estava na mesa de cabeceira, ao lado da cama.
— Eu desejava gelada, essa aqui está quente.
— Não está não. — Ele retrucou.
— Está sim! — Tentava firmemente convencê-lo.
— Bora morena, vai falando logo a verdade, que você é péssima em mentir. Onde estava?
Denise abaixou a cabeça com vergonha, odiava ser confrontada desse jeito.
— Seu pai me chamou para conversar. — Respondeu sem graça.
— E? — Esperava ela continuar.
— Só isso, ele pediu para te convencer a não ir embora.
— Nossa! — Levantou-se da cama e sentou-se na cadeira. — Bem a cara dele mesmo, fazer isso. — Não se preocupa, tudo bem? Nós iremos mesmo assim, independente do que ele tenha te falado.
— Mas Saulo, pensando melhor, eu quero ficar! — Se aproximou dele.
— Ah é? Por quê? — Arqueou a sobrancelha.
— Porque quero conhecer Londres, você prometeu me levar em todos os lugares possíveis. — Sorriu. — Além disso, você falou que não seria fácil aqui com sua mãe, mas mesmo tendo noção de tudo isso, você já quer desistir no primeiro dia.
— Denise, olha só, eu não quero brigar com a minha mãe, mas também não vou ficar quieto, vendo ela te desrespeitando, então para evitar isso, é melhor a gente ir.
— Não! Quero conhecer Londres! — Bateu o pé firme no chão. — Já faz tanto tempo que espero por férias, por viajar com você, não vou voltar para a fazenda, antes da gente concluir todos nossos planos.
— Larga de ser teimosa mulher, a gente pode ir para outro lugar, podemos ficar quanto tempo quisermos viajando.
— Pois eu quero ficar aqui, e agora me dê licença, que vou dormir. — Deitou-se na cama. — Pois amanhã, quero passar o dia passeando por Londres.
Logo fechou os olhos, fingindo dormir.
— Então vamos ficar num hotel, assim teremos mais paz e privacidade. — Não obteve resposta. — Estou vendo seus olhos mexerem, você não pega no sono tão rápido assim.
— Para quê hotel? Essa casa também é sua, e é enorme, se quisermos, podemos até morar aqui, que eles nem notariam nossa presença. — Continuou de olhos fechados.
Mas em seus pensamentos, sabia que Saulo não deixaria essa conversa se encerrar assim.
— Oh morena, o que fez você mudar de ideia, hein? O que meu pai falou exatamente?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda
Os capítulos 73. 74 estão faltando ai ñ da para compreender e ficamos perdidas...
Alguém tem esse livro em PDF ?...
Do capítulo 70 em diante não se entende mais nada, pulou a história lá pra frente… um fiasco de edição!!!...
A partir do capítulo 10, vira uma bagunça, duplicaram a numeração dos capítulos, para entender é preciso ler apenas os lançados em outubro de 2023, capítulo 37 está faltando, a rolagem automática não funciona, então fica bem difícil a leitura! Uma revisão antes de publicar não faria mal viu!!!...
Nossa tudo em pe nem cabeça, tufo misturado, não acaba estórias e mistura com outro, meu Deus...
Lindo demais...