Caminho Traçado - Uma babá na fazenda romance Capítulo 81

Resumo de 81: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda

Resumo de 81 – Caminho Traçado - Uma babá na fazenda por Célia Oliveira

Em 81, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Caminho Traçado - Uma babá na fazenda, escrito por Célia Oliveira, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Caminho Traçado - Uma babá na fazenda.

Olhando pela janela do quarto e vendo que Noah já havia saído de casa, Luana decidiu colocar aquela oportunidade que estava tendo em ação. Indo até o armário, onde guardava suas roupas, pegou o pijama mais curto que havia trazido e o vestiu. O pano era bem transparente, e ela ainda fez questão de não usar nada por baixo do pijama.

Saindo de seu quarto, ela caminhou pela casa, para ter certeza que estava sozinha mesmo, e acabou encontrando Oliver, sentado à mesa da cozinha, tomando seu café e usando seu notebook.

Oliver estava concentrado e não notou a presença da garota, entrando semi-nua na cozinha.

— Bom dia! — Ela se aproximou por atrás, colocando a mão em seu ombro, e o rosto próximo ao seu, o assustando.

— O que faz aqui? Você não iria sair com o Noah?

— Eu decidi ficar, hoje está sendo um dia muito quente e aqui é bem mais confortável.

Andou em direção à geladeira e a abriu, se abaixando propositalmente, para pegar algum no lugar mais baixo.

Quando ele viu aquela cena, fechou imediatamente o computador e se levantou.

— O que pensa que está fazendo? — Exclamou nervoso.

— Irei preparar algo para tomar café, quer que faça algo para você? — Se aproximou provocante.

— Não me refiro a isso. Como tem coragem de andar desse jeito pela minha casa? Vá agora mesmo para o quarto e vista uma roupa descente. — Ordenou . — Serei bem sincero com você, só estou te aturando nessa casa por conta do meu filho, mas essa atitude está sendo desrespeitosa e não tolerarei isso.

— Não me acha atraente, Oliver? — Perguntou jogando seus cabelos de lado. — Eu me pareço tanto com a minha tia, a pessoa que você tanto amou na vida. Por que não aproveita que estamos aqui sozinhos e você finge que voltamos há 21 anos atrás? Deixarei você fazer o que quiser. — Se aproximou na ponta do pé. — Sendo sincera. Gostei de você desde o primeiro dia que o vi. Vamos aproveitar que estamos sozinhos, juro que isso ficará apenas entre nós.

— Arrume suas coisas e saia da minha casa agora mesmo! — Ordenou novamente.

— O Noah não vai gostar disso. — Luana alterou a voz.

— Saia! — Gritou mais uma vez.

— Não, Oliver, se ela quer voltar ao passado e saber o que aconteceu há 21 anos, eu irei mostrá-la!

Aurora exclamou nervosa, entrando na casa com Denise.

As duas estavam do lado de fora, observado desde que o momento que a garota entrou na cozinha daquele jeito. Por mais que quisesse entrar no primeiro instante, resistiu, para saber também qual seria a atitude do marido.

Ao ver Aurora entrar na casa, Luana arregalou seus olhos, percebendo que seu plano seria cancelado.

— Oliver, vá imediatamente ao celeiro e pegue a lata de querosene que está lá! — Aurora ordenou ao marido, sem tirar os olhos de Luana.

— O que você vai fazer? — Denise perguntou assustada.

— Vou mostrar a ela o que aconteceu com a tia dela há 21 anos, já que ela deseja tanto saber. — Retirou do bolso um esqueiro, que estava usando para selar as pontas da tiras, dos arranjos que estava fazendo para a festa de Eloá.

Aurora parecia estar possuída por algum espírito, de tão transformada que ficou, ao ver aquela mulher dando em cima de seu marido.

Se aproximando de Luana, a segurou pelos cabelos.

— Você quer se passar por sua tia? Então vamos lá, primeiro, farei com você tudo que eu devia ter feito com ela naquela época.

Sem pensar duas vezes, esbofeteou a cara de Luana, a derrubando no chão.

— Sabe como sua tia morreu? — Perguntou sem tirar as mãos dos cabelos de Luana. — Ela ficou presa no carro e morreu carbonizada, imagina só a dor que ela deve ter sentido, antes de partir desse mundo.

— Sinto muito Noah, eu não sei onde estava com a cabeça. — Disse bem baixinho.

— Achei que você era realmente legal, mas você me decepcionou. — Uma lágrima solitária caiu de seu olho. — Entra no carro agora, eu vou te levar para casa.

— O Joaquim decidiu levá-la e...

— Farei isso! — Interrompeu a fala da mãe. — Fui eu que a trouxe até aqui, eu devo me responsabilizar pelo problema.

Luana fez o que Noah ordenou e os dois saíram dali, deixando todos que estavam na casa, observando o carro sumir na estrada.

O trajeto para a capital foi feito em silêncio e ele a levou até o aeroporto da cidade.

— Seu voo sai daqui há uma hora. — Avisou, após comprar uma passagem de última hora. — Toma! — Estendeu a mão com uma quantia de dinheiro. — Quando pousar na cidade vizinha, você pega esse dinheiro e paga um carro para te levar até a sua casa.

— Sinto muito Noah.

— Não mais do que eu. — Ele disse. — Diga a sua mãe que foi um prazer conhecê-la, mas que nós nunca mais nos veremos na vida.

— Por quê? — Perguntou indignada.

— Vai mesmo me fazer uma pergunta idiota dessas? — Perguntou nervoso. — Nunca mais entre em contato comigo ou apareça na minha frente.

Ela ficou em silêncio, chorando baixinho.

Uma hora depois, após ver Luana entrar no avião. Noah saiu dali, dirigindo sem rumo, sem saber para onde ir, já que não estava com coragem de voltar para casa e encarar os pais, que tiveram razão desde o início.

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