Islanne Lima
Dois meses depois
A convivência com o Louis tem nos aproximado bastante. Não digo que temos uma vida normal como casal, pois estaria mentindo, somos duas pessoas que se dão bem e temos um filho, juntos.
Todos os dias ele me ajuda com o bebê e com a galeria de dança, tudo que eu preciso o Louis faz, nunca o ouvi dizer uma palavra que me magoasse ou me deixasse apreensiva. Isso só acontece nos momentos em que ele me deixa aqui com o Andrew e vai visitar a Malu.
Acho que estou me apaixonando por ele, mas me mantenho firme com os meus sentimentos não deixando com que ele perceba nada.
A cada dia que passa ele passa mais tempo com ela do que no começo, e isso me deixa chateada. As mesmas coisas vêm se repetindo já fazem dois meses... quando ele volta da casa dela, ele nos leva para sair e nos faz se divertir muito, então eu acabo iludida e com aquele sentimento enganoso de felicidade, mas logo em seguida eu percebo que esse é o jeito dele, e age assim com todos a sua volta, mas tenho dificuldades de entender o que realmente acontece entre a gente.
Eu o evito sexualmente. Isso é bem difícil, porque o Louis me trata muitíssimo bem, me satisfaz como mulher, mas também me deixa mais apaixonada por ele, e sempre quando termina eu fico pensando que ele sente o mesmo por mim, que está se apaixonando, mas a Malu liga, e ele para tudo para ir atrás dela, e eu fico com o coração doendo, tendo que fingir que está tudo bem, quando não está, porque não vou dar o braço a torcer, se ele não me ama, não é obrigado a me amar, e terei que viver com isso.
Já cheguei a pensar muitàs vezes em voltar para casa com o Andrew, ir para Washington e combinar os dias para nos vermos. Mas eu sempre acabo desistindo e não acho justo deixá-lo longe do filho, pois como pai ele é maravilhoso e não posso negar ao meu filho de ter esse tipo de sentimento que eu não tive, pois o meu pai sempre foi frio comigo.
Hoje estou aqui me arrumando, pois ele não falou que iríamos sair, mas é bem provável que iremos, e não quero ficar mal arrumada.
— Mulher, que corpo que está, hein? Estou gostando de ver, só roupa justinha, o Louis deve ficar louco! — Edineide entrou no quarto e sentou na poltrona.
— Garanto que nem olha, Edineide! Só tem olhos para a Malu.
— Oshi... eu o pego te secando toda a hora! Continua enrolando o coitado?
— Eu não tenho intimidade com ele há três semanas! — confessei.
— Mulher, mas aí tu está errada! Ele não vai aguentar... não entrega ele de bandeja para a Malu. Eu não tenho nada contra ela, mas você é a esposa dele, ela não aproveitou o tempo dela, agora que se afaste, oshi!
— Ela está doente, Edineide! E, pelo visto, piorou. — terminei de arrumar os cabelos.
— Sim, mas tem família! Olha, eu vou conversar com o Louis, vou pegar no pé dele, pode deixar.
— Não, Edineide! Deixe que ele próprio se decida.
— Eu juro que não entendo os homens, também estou com um problema com o Ulisses...
— Agora ficou sério, né? Quase dois meses de namoro... O que ele fez, Edineide? — sentei na cama.
— Nada. Esse é o problema.
— Como assim?
— Ele parece não sentir ciúmes de ninguém, credo!
— Mas, isso não é bom?
— Não... eu queria que ele demonstrasse que tem mais interesse, sabe?
— Sei como é... eu até diria para fazer como eu e se vestir para chamar a atenção, mas acho que nem isso tem dado certo.
— Não desanima, mulher! Vamos esperar que logo ele se toca!
— Espero... vou buscar o Andrew.
Fui buscar o meu filho e fiquei um bom tempo com ele. Tenho a impressão que ele chora muito com a babá, e a cada dia tenho o deixado menos com ela, ou levo os dois para a galeria.
Quando o Louis chegou, não deu outra... me convidou para sair.
Eu já estava arrumada, apenas troquei de roupa e a gente foi. Hoje o bebê ficou com a babá e viemos sozinhos, então aproveitei e passei um batom bem vermelho.
Fomos a uma danceteria e estava cheio, mas o Louis reservou uma mesa para a gente num lugar mais confortável, e a música não estava tão alta, então poderíamos alternar entre conversar e irmos para a pista de dança.
Não posso reclamar, ele é atencioso, simpático e me trata bem, mas às vezes me sinto a Luana, irmã dele, de tão tranquilo que ele é, todos me olham e ele não fala nada, entendo a Edineide.
— Vou buscar uma bebida!
— Quer que eu busque? — se ofereceu.
— Não. Vou dar uma volta...
— Tudo bem.
O balcão não era longe e fui devagar, até que ouvi uma voz familiar me chamando.
— Islanne? — olhei e vi um dos meus alunos da galeria de dança, então o cumprimentei.
— Oi, Robson!
— Não acredito que está aqui, vai dançar comigo, não é?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Casada por acidente com o CEO
Eu amei o Livro, a Edineide vez uma diferença o humor e importante...
Amei a história, fiquei muito chateada com o Igor, mas ele precisava saber que o amor é realmente é a necessidade de estar perto, de sorrir com a pessoa, de faze-la feliz. Amei o final, Luana precisava ser amada, de sentir que ela era realmente especial pra alguém. Eu me senti a própria Luana, mas meu relacionamento não reatou como a personagem, só segui em frente com alguém que me amava....
Esse livro parece ser muito bom e eu realmente quero ler ele então por favor posta mais...