Resumo de Capítulo 121 – Capítulo essencial de Casada por acidente com o CEO por Edi Beckert
O capítulo Capítulo 121 é um dos momentos mais intensos da obra Casada por acidente com o CEO, escrita por Edi Beckert. Com elementos marcantes do gênero Contemporâneo, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Edineide Santos da Rosa
Dias depois
Hoje é a audiência com àquela mulher. Vim com o Ulisses e o advogado do Louis. Eu avisei ele que sem o endereço da Islanne, eles não poderiam fazer nada, então eu vim resolver isso, e aposto que ela nem vai precisar se preocupar depois.
A nojenta parecia com muitos hematomas, estava roxa demais e com partes cobertas com curativos exagerados... estava mentindo outra vez, como é falsa!
— Oshi... já era para ter sumido essas marcas todas, e eu não me lembro de ter cortado essa vaca no braço! — zombei pelos cortes que ela fez, com o advogado e o Ulisses.
— Precisamos ficar espertos, ela está com o semblante muito tranquilo, isso não é bom! — o advogado advertiu, e eu fiquei só olhando.
Quando a audiência iniciou, ela logo começou a mentir. Acusou eu e a Islanne de agressões, mas falou muitas coisas que não aconteceram, e eu comecei a me irritar, não podia quebrar ela no meio, ali, mas estava anotando tudo, descontaram depois.
O Ulisses segurava o meu braço a todo instante, eu sabia que não poderia perder a minha razão, era isso que ela queria, que eu batesse nela em público, e só de ver as marcas que deixei na cara dela já fiquei mais feliz, mas depois de alguns minutos comecei a me estressar de novo, a vadia tinha feito maquiagem para ficar daquele jeito, que ódio! Trem mais falso que nota de quinze dólares!
Ela me acusou de muitas coisas, algumas eram verdade, e sorri orgulhosa, mas ela não tinha nenhuma prova, exceto aquele dia, na rua... um vídeo gravado comigo a agredindo, mas muito pouco, e logo o Louis me afastando da vaca, em frente da casa, algum vizinho pode ter cedido.
— Bom, em minha defesa, eu quero apresentar uma série de vídeos dessa mulher! Aposto que o júri tem filhos, sobrinhos, enteados... alguma criança que vocês gostam. Então ao assistirem, verão os motivos pelos quais ficamos tão irritados com a babá, e deixar claro que esses hematomas a maioria não foram feitos por alguém da casa do senhor Louis! Ela mesmo fez!
— Mentirosa! Você até me cortou com a faca! — se atravessou no meu depoimento, e levou uma juntada.
— Senhorita Jennifer, contenta-se ou teremos que afastá-la para prosseguir a investigação! — o Juiz avisou.
O advogado conseguiu mostrar os vídeos, e a cada segundo alguém abria a boca, pasmo. O vídeo foi editado, para ir direto ao ponto, mas eu havia trazido o original, também.
Ela havia cenas aonde a babá fazia a mamadeira, deixava alguns segundos na boca do bebê e depois tirava jogando o leite fora, na pia.
Também teve cenas em que ela chacoalhava a criança, e vezes em que ela deixava sozinho e ela ia dormir no quarto. Mas, o pior foi quando ela ficava xingando o bebê pra ele ouvir e ele chorava, então puxei o zum na imagem e deu para ver quando ela beliscava a criança nos pés e no couro cabelo, então o juiz mandou tirar o vídeo.
— Já chega! Vamos analisar o material e entraremos em contato novamente para continuarmos com a audiência.
Quando vi que ela foi no banheiro lá de dentro, eu fui atrás. Pegaria aquela vaca no pulo.
Cheguei por trás segurando o cabelo dela e o dedo apontado na sua cintura, e a bicha burra caiu, pensando que eu estava armada.
— Sua cadela sem vergonha! — caminhei com ela até a pia e o espelho. — Eu sou o demônio, sua vaca mentirosa! Tenho algo pra você aqui na minha cintura, se gritar eu acabo com você! — falei meio baixo para não chamar a atenção.
— O que você quer, sua louca?
— Shiii, olha como fala comigo! Agora pega aquele lenço umedecido ali e começa a limpar esse rosto! Quero tudo bem limpinho e sem maquiagem, vamos! — ela me olhou por alguns segundos e começou a pegar o lenço. Apertei melhor o dedo nela, e ficou toda preocupada que eu a mataria.
Não deu outra... era tudo maquiagem, haviam poucas marcas daquele dia, precisaria apanhar mais forte para ficar marcada.
— Eu já tirei, dá pra me soltar agora? — olhei bem pra ela.
— Vem aqui dentro do banheiro comigo! — a puxei para dentro do banheiro e tranquei a porta, a colocando em cima do vaso. Meti dois tapas bem dados naquela cara feia, que fez barulho.
— Ai, sua louca! — colocou a mão no rosto.
— Agora ficou parecido com a maquiagem ridícula que havia feito. E tira essa mão daí, vou tirar uma foto, quero ter provas do estrago que fiz, agora você pode reclamar que apanhou! E, arranca esses curativos! — puxei os curativos do braço dela, que me olhou assustada, então comecei a beliscar um pouco do rosto dela, aonde consegui.
— Você não está armada? — parecia pasma.
— Além de vaca, é burra, peste? Quem consegue entrar armado num local desses? — me olhou furiosa, percebendo que havia sido enganada, tentou fugir, mas segurei forte nas gadeias dela, e falei:
— Eu decido o momento em que pode sair! E, se aprontar de novo, vou te procurar até no inferno! — soltei os cabelos dela e liberei a porta; claro que enfiei o pé na frente, ela tropeçou e caiu no chão, mas penso que entendeu o recado, saiu rapidinho.
Ao chegar lá fora, muitos do júri viram o seu rosto, e aposto que entenderam que ela estava se passando, ai, ai... eu ainda pego essa mulher sozinha, quero dar uma boa lição para essa vagabunda.
Islanne Lima
Ontem foi mais tranquilo do que pensei. Louis não demorou no portão, pensei que me beijaria, mas beijou o Andrew e depois o meu rosto.
Hoje, ao acordar, vi a aliança no meu armário e a segurei observando melhor, coloquei no meu dedo e ficou perfeita, ele me conhece o suficiente.
Eu a guardei e fui fazer as minhas coisas, mas ao chegar na galeria recebi uma notícia ruim:
— Islanne, a professora de balé sofreu um acidente, e a nossa apresentação será em uma semana, precisamos de outra, ou que você nos ajude! — A professora de dança de salão, comentou.
— Você não consegue alguém conhecido nesse meio?
— Não em cima da hora! Precisamos de alguém qualificado.
— Tudo bem, eu vou pedir para a professora de Nova York que cubra aqui nessa semana, depois nós veremos o que fazer. E, sabe como está a professora que se machucou? — perguntei.
— Ainda não sabemos, parece que foi grave!
— Nossa. Mas, não se preocupe, acredito que a outra virá, ela me disse que já viajou muito a trabalho.
— Ok.
Liguei para a bailarina de Nova York e resolvi o assunto. Ela ficou bem empolgada em ajudar, amanhã bem cedo estará assumindo a turma.
No final do dia o Louis passou aqui para me buscar, combinamos de ir visitar o meu pai.
— Oi, gata! O azul combina com você! — me olhou daquele jeito conquistador.
— Obrigada!
— Deixa que eu seguro esse bonitão aqui... sentiu a falta do papai? — brincou com o Andrew quando o segurou, estava sorridente.
Fomos caminhando pelo estacionamento, quando encontramos com o Gregory.
Ele me pareceu sem graça, então o Louis abriu o carro e o cumprimentou, e ele veio me dar um beijo.
— Tudo bem, Gregory?
— Sim, e você? Pelo visto estão de saída?
— Ah, sim! Vamos ver o meu pai.
— Eu iria te chamar para sair, mas... — Gregory começou a falar e então o Louis já havia colocado o Andrew numa cadeirinha que eu nem conhecia, e o cortou aparecendo com um vaso de flores enormes.
— Escolhi as mais bonitas! — Louis diz sorridente, ao cortar o Gregory.
— Nossa, eu já vi essas flores antes! — segurei o vaso nas mãos admirando.
— Senhor Wanderley, vamos sentar ali fora... — Louis chamou, e foi nos direcionando.
— A sua mãe ficaria tão orgulhosa, minha filha! O seu bebê é muito saudável, embora seja parecido com você, também é a cara do pai.
— O senhor está bem, pai? Te tratam bem, aqui? — ele segurou na minha mão.
— Eu estou ótimo! O seu marido é um anjo, minha filha, eu estava conseguindo, sabe... já tinha recuperado a ilha, daí quando me deu vontade de voltar no pôquer, eu liguei pra ele, que veio rapidinho. — Louis tossiu, e eu sei o motivo... ele não contou ao meu pai que nos divorciamos.
— Entendo. E, aqui te tratam bem?
— Sim, eles são muito bacanas, tenho acompanhamento médico, estou muito bem. Só que sinto a sua falta, filha... venha mais vezes me ver, traz o meu netinho! — ele sorriu ao olhar para o Andrew.
— Quer segurá-lo?
— Eu posso? — assenti e lhe entreguei o bebê.
Foram tantas emoções novas que senti hoje. A conversa foi saudável, e eu não tive coragem de dizer que eu havia me separado, mesmo quando o Louis foi buscar uns lanches para a gente, eu não disse nada, o meu pai parecia feliz que ele estava comigo, não parava de elogiar.
Passamos um bom tempo lá, e a despedida foi mais difícil, eu vi a tristeza nos olhos dele, quando viu que ficaria sozinho.
— Eu vou voltar mais vezes, pai... eu prometo! — eu disse ao abraçá-lo.
— Sério, filha? Eu ficaria tão feliz! Vem mesmo...
Nos despedimos e o Louis nos levou para a casa.
— Obrigada por cuidar do meu pai. Eu espero que ele consiga sair de onde está...
— Eu também espero, ele parece querer mudar, vamos dar uma chance pra ele, não é?
— Sim...
— Será que eu também terei outra chance? — veio perto de mim no carro e outra vez a sua mão veio parar na minha cintura.
— Quem sabe, né? — ele encostou o rosto no meu cabelo e no meu pescoço, depois me abraçou.
— Vamos sair amanhã a noite? A Luana vem pra cá, ela disse que está com saudades do Andrew, então a gente poderia beber alguma coisa, curtir um som... — passou o nariz no meu pescoço.
— Você está rápido! Programou a semana toda? — brinquei.
— Se você soubesse como está me matando ficar longe de vocês todas as noites! Eu já saio daqui e fico triste que estarei sozinho.
— Quer entrar um pouco? — nem sei porque propus aquilo.
— Eu adoraria! Posso até fazer o jantar, você não vai se chatear! — brincou.
— Tudo bem, então... — ele me roubou um beijo rápido e sorriu.
— Louis!
— Eu não resisti, mas não vou me desculpar, pois se ficar tão perto de mim, eu vou te roubar outro!
— Safado! Vamos...
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Casada por acidente com o CEO
Eu amei o Livro, a Edineide vez uma diferença o humor e importante...
Amei a história, fiquei muito chateada com o Igor, mas ele precisava saber que o amor é realmente é a necessidade de estar perto, de sorrir com a pessoa, de faze-la feliz. Amei o final, Luana precisava ser amada, de sentir que ela era realmente especial pra alguém. Eu me senti a própria Luana, mas meu relacionamento não reatou como a personagem, só segui em frente com alguém que me amava....
Esse livro parece ser muito bom e eu realmente quero ler ele então por favor posta mais...