Casada por acidente com o CEO romance Capítulo 122

Resumo de Capítulo 122: Casada por acidente com o CEO

Resumo do capítulo Capítulo 122 de Casada por acidente com o CEO

Neste capítulo de destaque do romance Contemporâneo Casada por acidente com o CEO, Edi Beckert apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Islanne Lima

— Onde coloco o vaso de flores?

— Nossa! Já tirou do carro? Pode colocar aqui fora. Estou estranhando esse seu jeito! — ele colocou o vaso e veio perto de mim.

— Que jeito? — mexeu nos meus cabelos.

— É que eu sempre tive a impressão que você sempre estivesse muito ocupado. Se não era com o trabalho, era... Bom! Não quero lembrar disso... — parei ao me lembrar da Malu.

— Islanne, eu sempre fui pobre. É que você me conheceu no auge, mas eu passava todo o meu tempo livre consertando o orfanato que eu morava, cuidando das crianças e organizando as coisas por lá, nunca me faltou nada depois que comecei a trabalhar, mas também não sobrava. Nos finais de semana eu assava carne ou hambúrgueres para as crianças na churrasqueira, e sempre por minha conta, era a minha alegria ver aquelas crianças felizes.

— Nossa, faz muito tempo que não como isso, acho que na sua casa nem tinha churrasqueira! Lá no Brasil fazer churrasco é muito comum.

— Em Nova York tinha, a culpa foi minha que nunca programei coisas assim, mas vou recompensar agora mesmo! — pegou a chave da mesa.

— O que vai fazer?

— Churrasco! Vou ao supermercado buscar as coisas e já volto.

— Sério?

— Sim! — me roubou outro beijo e sorriu.

Peguei o Andrew no colo e o levei para tomar um banho, já estava tarde.

Quando o Louis, chegou, eu já havia colocado o pequeno para dormir. Ele espalhou muitas coisas na mesa, fazendo uma bagunça, mas foi divertido ajudá-lo a separar.

— Eu trouxe várias coisas, não sei se você gosta, mas vou acender o fogo! — ele havia feito uma compra, tinha de tudo ali, e foi muito bom, sentar e esperar ele assar a carne.

Organizei a mesa lá de fora, e parei várias vezes para observá-lo, estava com um semblante tão alegre, parecia gostar muito do que estava fazendo.

Louis fica lindo, assim tão prestativo e sem parar o tempo todo para atender ligações.

— Não trouxe o celular? — parou um pouquinho para olhar em mim.

— Trouxe, quer alguma coisa?

— Não, é que não tocou mais...

— Ele só toca se for alguém da família, nem o meu assistente tem esse número. Vamos comer?

— Sim...

Louis fez questão de me servir, já colocou tudo cortado no meu prato, e ainda voltou com o garfo colocando na minha boca.

— Desse jeito vou ficar mal acostumada!

— Isso é ótimo!

— Sei...

Passamos momentos divertidos, e então o Louis se aproximou.

— Eu acho que preciso de um banho, estou cheirando churrasco! — eu fiquei com dúvida, ele estava me pedindo para tomar banho aqui, ou estava se despedindo?

— Ah, sim...

— Bom, eu já vou! Te pego de manhã para levar à galeria? O seu carro ficou lá, não é?

— Pode ser...

Ele se aproximou e eu sabia que iria me beijar, já reparei que parou de pedir permissão para tudo ou se desculpar, e estou adorando, e o mais incrível é que não perdeu a essência dele, continua sendo um homem bom, e estou adorando, talvez eu devesse tentar de novo.

Nos beijamos ao mesmo tempo, eu também o queria e me aproximei, o Louis causa sentimentos e sensações em mim que eu não resisto, é mais forte do que eu.

— Amanhã vamos sair a noite, não esquece de arrumar a mala do Andrew, a Luana está ansiosa!

— Está bem... — eu não sabia se o convidava para ficar, fiquei confusa.

— Eu já vou, você precisa descansar! — assenti. Ele encostou os lábios nos meus e foi embora, me deixando parada com a mão nos lábios.

Louis Davis

Está ficando cada vez mais difícil me segurar e não atacar a Islanne. Olho para ela a todo o momento, e tenho vontade de agarrar, beijar, tê-la só pra mim, mas preciso ter paciência, ela ainda não me deu sinais de que é isso o que quer.

De manhã eu a busquei em casa, e precisei me acalmar ao perceber que o Gregory já estava lá, pelo visto não sairia tão cedo.

Precisei ir trabalhar, e também não seria correto passar o dia cuidando do que ela fazia, a decisão precisava vir dela, eu faria a minha parte, mas é ela quem iria decidir.

A noite passei na casa dela e levamos o Andrew com a minha irmã e o meu cunhado, que vieram passear um pouco pra cá e se afastarem da dona Olga, que parece vir dando trabalho.

— Então a Dona Olga pega no pé do Igor? — Islanne perguntou.

— Sempre! Agora ela está pior, depois que apareceu o Eduard, ela o cobra mais, estava o deixando louco! — comentei enquanto dirigia.

Fui me sentar numa mesa, e pedi outra bebida, enquanto eu encarava ela dançando com o Gregory, e o seu sorriso com ele começou a me deixar preocupado.

— Você é um tapado! Deixou o Gregory dançar com ela... — olhei para o lado e era o Leno.

— E você, corajoso! Ter a audácia de vir até a minha mesa me dizer isso! Já aviso que estou sem paciência. — ele sorriu.

— Era brincadeira! O Gregory é gay, o par dele é outro, hoje, aquele que sentou ali no balcão.

— Gay? De onde tirou isso?

— Ele sempre foi! Vai dizer que não sabia? — comecei a lembrar que a Islanne não me contou sobre isso. Eu perguntei pra ela sobre ele, e falou do beijo...

— Seu mentiroso! — lembrei que ele a beijou e eu vi.

— Ele é bissexual! Deveria se preocupar é com o comportamento dela, é uma vadia que... — ao ouvir isso, levantei e meti um murro na boca dele.

Leno caiu no chão e eu dei do outro lado.

— NUNCA MAIS PRONUNCIE O NOME DA MINHA MULHER! — gritei e subi em cima dele para socá-lo, mas no terceiro me tiraram.

— Ela nem é sua, todos comentam que se divorciou de você! — o maldito falou, e não consegui me soltar, eu queria arrebentar aquele idiota.

Quando olhei, havia uma roda, e os seguranças me seguravam. Islanne apareceu na minha frente e ouviu o que o Leno disse, mas estranhamente deu uma bofetada nele.

— É claro que eu estou com ele, sempre estive! — mostrou a aliança que eu dei pra ela naquela noite, e até esqueci o que eu estava fazendo, queria beijá-la, tirá-la dali, no mesmo instante.

Gregory apareceu e conversou com os seguranças, então me soltaram. Não sei o que ele disse, a minha cabeça estava confusa, eu havia bebido bastante.

Vi que levaram o Leno pra fora, e a Islanne se aproximou mais, então eu fiz o que eu tanto queria.

— ELA É MINHA! — a beijei com volúpia. Acho que nunca havia perdido tanto o pudor na vida, não me importei com nada, ela havia acabado de dizer que era minha, ela era minha, outra vez!

A rodei no ar, segurei os seus cabelos e a joguei nos meus braços a beijando como um homem que ama e deseja uma mulher, faz! Até deixá-la sem ar, e sentir que eu não poderia mais respirar.

— Eu te amo!

— Eu também te amo, Louis! Vamos pra casa?

— Pra sua ou pra minha? — brinquei.

— A gente vê depois! Me puxou pelo braço me levando pra fora, eu não poderia estar mais feliz, embora as minhas pernas estivessem estranhas, eu me tornei o homem mais feliz do mundo.

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