Islanne Lima
— Onde coloco o vaso de flores?
— Nossa! Já tirou do carro? Pode colocar aqui fora. Estou estranhando esse seu jeito! — ele colocou o vaso e veio perto de mim.
— Que jeito? — mexeu nos meus cabelos.
— É que eu sempre tive a impressão que você sempre estivesse muito ocupado. Se não era com o trabalho, era... Bom! Não quero lembrar disso... — parei ao me lembrar da Malu.
— Islanne, eu sempre fui pobre. É que você me conheceu no auge, mas eu passava todo o meu tempo livre consertando o orfanato que eu morava, cuidando das crianças e organizando as coisas por lá, nunca me faltou nada depois que comecei a trabalhar, mas também não sobrava. Nos finais de semana eu assava carne ou hambúrgueres para as crianças na churrasqueira, e sempre por minha conta, era a minha alegria ver aquelas crianças felizes.
— Nossa, faz muito tempo que não como isso, acho que na sua casa nem tinha churrasqueira! Lá no Brasil fazer churrasco é muito comum.
— Em Nova York tinha, a culpa foi minha que nunca programei coisas assim, mas vou recompensar agora mesmo! — pegou a chave da mesa.
— O que vai fazer?
— Churrasco! Vou ao supermercado buscar as coisas e já volto.
— Sério?
— Sim! — me roubou outro beijo e sorriu.
Peguei o Andrew no colo e o levei para tomar um banho, já estava tarde.
Quando o Louis, chegou, eu já havia colocado o pequeno para dormir. Ele espalhou muitas coisas na mesa, fazendo uma bagunça, mas foi divertido ajudá-lo a separar.
— Eu trouxe várias coisas, não sei se você gosta, mas vou acender o fogo! — ele havia feito uma compra, tinha de tudo ali, e foi muito bom, sentar e esperar ele assar a carne.
Organizei a mesa lá de fora, e parei várias vezes para observá-lo, estava com um semblante tão alegre, parecia gostar muito do que estava fazendo.
Louis fica lindo, assim tão prestativo e sem parar o tempo todo para atender ligações.
— Não trouxe o celular? — parou um pouquinho para olhar em mim.
— Trouxe, quer alguma coisa?
— Não, é que não tocou mais...
— Ele só toca se for alguém da família, nem o meu assistente tem esse número. Vamos comer?
— Sim...
Louis fez questão de me servir, já colocou tudo cortado no meu prato, e ainda voltou com o garfo colocando na minha boca.
— Desse jeito vou ficar mal acostumada!
— Isso é ótimo!
— Sei...
Passamos momentos divertidos, e então o Louis se aproximou.
— Eu acho que preciso de um banho, estou cheirando churrasco! — eu fiquei com dúvida, ele estava me pedindo para tomar banho aqui, ou estava se despedindo?
— Ah, sim...
— Bom, eu já vou! Te pego de manhã para levar à galeria? O seu carro ficou lá, não é?
— Pode ser...
Ele se aproximou e eu sabia que iria me beijar, já reparei que parou de pedir permissão para tudo ou se desculpar, e estou adorando, e o mais incrível é que não perdeu a essência dele, continua sendo um homem bom, e estou adorando, talvez eu devesse tentar de novo.
Nos beijamos ao mesmo tempo, eu também o queria e me aproximei, o Louis causa sentimentos e sensações em mim que eu não resisto, é mais forte do que eu.
— Amanhã vamos sair a noite, não esquece de arrumar a mala do Andrew, a Luana está ansiosa!
— Está bem... — eu não sabia se o convidava para ficar, fiquei confusa.
— Eu já vou, você precisa descansar! — assenti. Ele encostou os lábios nos meus e foi embora, me deixando parada com a mão nos lábios.
Louis Davis
Está ficando cada vez mais difícil me segurar e não atacar a Islanne. Olho para ela a todo o momento, e tenho vontade de agarrar, beijar, tê-la só pra mim, mas preciso ter paciência, ela ainda não me deu sinais de que é isso o que quer.
De manhã eu a busquei em casa, e precisei me acalmar ao perceber que o Gregory já estava lá, pelo visto não sairia tão cedo.
Precisei ir trabalhar, e também não seria correto passar o dia cuidando do que ela fazia, a decisão precisava vir dela, eu faria a minha parte, mas é ela quem iria decidir.
A noite passei na casa dela e levamos o Andrew com a minha irmã e o meu cunhado, que vieram passear um pouco pra cá e se afastarem da dona Olga, que parece vir dando trabalho.
— Então a Dona Olga pega no pé do Igor? — Islanne perguntou.
— Sempre! Agora ela está pior, depois que apareceu o Eduard, ela o cobra mais, estava o deixando louco! — comentei enquanto dirigia.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Casada por acidente com o CEO
Eu amei o Livro, a Edineide vez uma diferença o humor e importante...
Amei a história, fiquei muito chateada com o Igor, mas ele precisava saber que o amor é realmente é a necessidade de estar perto, de sorrir com a pessoa, de faze-la feliz. Amei o final, Luana precisava ser amada, de sentir que ela era realmente especial pra alguém. Eu me senti a própria Luana, mas meu relacionamento não reatou como a personagem, só segui em frente com alguém que me amava....
Esse livro parece ser muito bom e eu realmente quero ler ele então por favor posta mais...