Casada por acidente com o CEO romance Capítulo 14

CAPÍTULO 14

Luana Davis

Que situação complicada eu ando vivendo aqui nessa empresa, por mais que eu tente explicar, e explicar... parece que nunca entra na cabeça deles, que eu também tenho uma vida, tenho compromissos, e hoje realmente eu não poderia ficar até mais tarde.

Tenho trabalhado como voluntária em um orfanato de uma igreja, e não vou mais trocar o meu tempo livre para trabalhar aqui, decidi me ocupar com essa função, e espero cumprir, pois o problema é que a cada dia fica mais difícil, negar a fazer o que antes eu fazia para todos... coisa simples como carregar café, imprimir papéis, fazer serviços extras, e ficar até mais tarde... mas eu tenho vencido dia após dia, tenho conseguido me superar e ir ao meu tão esperado compromisso.

Hoje eu realmente fiquei em muitos apuros no final do dia, os meus colegas de trabalho já estão irritados porque eu não faço mais as coisas que fazia antes, e começaram a querer me humilhar aqui!

Todo o mundo descobriu que o meu namoro com o Hélio se acabou naquele cruzeiro, aonde eu mesma disse que seria o momento da nossa reconciliação, e já fui muito zombada a respeito disso, já estou ficando muito cansada... então, hoje mais uma vez eles não perderam a oportunidade de jogar na minha cara, que eu não tenho ninguém... não teria ninguém para ter um compromisso! E, então me vi sem saída e sem saber o que fazer... Porque já não tinha mais escolha, e palavras para utilizar para me defender.

fiquei completamente surpresa quando vi o rosto, e ouvi a voz do Igor Smith novamente. Eu não podia acreditar! Ele realmente falou isso? Um encontro comigo?

Fiquei por um tempo anestesiada com aquela frase e os olhares de todos sobre nós, mas quando a primeira frase foi pronunciada por uma colega de trabalho, depois de do Igor me abraçar na frente de todos, eu percebi que ele era muito influente aqui também.

— Caramba! Você não é o Igor Smith? CEO do grupo Smith? — perguntou espantada, e todos o olharam melhor.

— Sim, sou eu! — respondeu ele.

— Nossa! Fique a vontade! O senhor também é cliente daqui a um bom tempo, não é? — falou a outra.

— Sim! Mas isso não vem ao caso! Não a deixem mais fazer essas coisas! Ela não irá

ajudá-los a comprar café, imprimir papéis, digitar ou enviar arquivos. Todo o tempo dela está agendado para mim!

— Falou o Igor me surpreendendo ainda mais! “Nossa! Toda a vez que o Igor aparece eu me sinto a Cinderela do conto de fadas que o meu pai contava!“ Penso.

Eu vi todos ficarem mudos, inclusive eu, e quando menos esperei, o Igor falou de novo:

— Venha, Luana! O meu carro está no estacionamento! — eu mal conseguia andar direito ao ouvi-lo parecendo um príncipe encantado, todo atencioso comigo. Então eu deixei todos aqueles papéis para trás e o acompanhei segurando na sua mão, sob o olhar interrogativo de todos ali.

Quando chegamos ao estacionamento, ele me perguntou:

— Para onde iremos, Lua? — corei ao ouvir esse novo apelido, ninguém havia me chamado assim até hoje...

— Eu... estou trabalhando como voluntária em um orfanato de uma igreja... eu realmente não gostaria de faltar! — falei meio sem graça.

— Tudo bem! Você que escolhe! Apenas me diga o endereço que a gente vai! — ele falou, e abriu a porta do carro, que me deixou de queixo caído, era lindo e caro, demais! Fiquei até com medo de estragar algo, ele parecia ser bem rico.

Olhei para ele sentado naquele carrão, com uma roupa muito sofisticada, gravata, parecia um modelo de passarela, com os cabelos jogados para o lado, então colocou o seu óculos de sol, havia chovido mais cedo, mas agora fazia um sol bonito, e suspirei analisando a sua beleza.

— Obrigada! Você me salvou mais uma vez! Eu realmente já estava sem saber o que fazer! — falei colocando a mão em cima da dele, mas ele tirou disfarçadamente.

Eu fiquei sem graça e disfarcei, lhe explicando por onde ele deveria ir, era perto o local e não demoramos a chegar.

— Você vai descer? — perguntei.

— Claro! — falou apenas, e veio abrir a minha porta, também.

Logo que apareci no portão da entrada, muitas crianças correram na minha direção, e me abraçaram felizes.

— Tia, Luana! Você veio! — falou a Emma, uma pequenina que me adora, e não se desgruda quando eu estou aqui.

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