Resumo de Capítulo 48 O chef – Casada por acidente com o CEO por Edi Beckert
Em Capítulo 48 O chef, um capítulo marcante do aclamado romance de Contemporâneo Casada por acidente com o CEO, escrito por Edi Beckert, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Casada por acidente com o CEO.
CAPÍTULO 48
Igor Smith
Como é bom poder olhar para os olhos da Luana e ver que eles estão brilhando! Eu deveria lhe proporcionar alegrias mais vezes, mas nem sempre eu sou aquilo que eu gostaria de ser, e acabo sendo um idiota com ela.
No momento paramos um pouco com a dança, e a Luana já está descansando! Ela fica linda em pé, na beira do barco, com o vento batendo em seu rosto, e o seu vestido voando junto com seus cabelos para trás... ela tem uma beleza natural que me encanta, mas é como se houvesse uma barreira entre nós que eu nunca consigo entender, ao mesmo tempo que quero me aproximar e me agarrar a algum sentimento com ela, não consigo me desligar de Elisa e acaba que eu a deixo triste. Já falei para ela sentar, mas disse que está bem em pé.
Hoje não quero pensar em Elisa, quero apenas curtir o momento com a Luana, que é quem eu quero aproveitar a noite! Quero que ela fique alegre e aproveite o seu resto de aniversário, já que eu não dei o que ela queria, não cumpri com a minha promessa, e a deixei sozinha durante todo o dia.
O nosso barco foi parar em outro lado da Ilha, que é a área dos barcos privados, e ela estranhou.
— Nossa! É estranho estar deste lado! Desde pequena a minha mãe costumava dizer que essa área, é a área dos ricos, e que nós nunca viríamos parar aqui, e olha só... hoje vamos descer por este lugar! — falou ela.
— A partir de agora você só virá por aqui! Além de ser mais seguro, é uma área particular, então não precisará passar por nenhum alvoroço daqueles que enfrentamos quando os barcos encostam na Marina, pública. É todo seu!— expliquei.
— Aqui é mais iluminado! Moderno! Talvez até conseguiremos encontrar algum restaurante aberto, pois a minha barriga já está roncando. — Olhei para a sua barriga, e percebi que inchou um pouquinho.
— Engraçado... você está sem comer, e a sua barriga aumentou um pouquinho, acho que agora começa a crescer! Posso tocar? — perguntei.
— Pode tocar! Mas acredito que seja o meu corpo liberando espaço para o bebê, e daí incha! Pois ele mesmo ainda é bem pequeno! — falou ela, passei a mão por sua barriga.
— Senhor Smith! Já podem descer se quiserem! — avisou o marinheiro do barco.
— Vem! Vamos descer!
Por todos os lugares em frente a Marina, os restaurantes já estavam todos fechados, então precisamos dar uma volta grande à procura de um que estivesse aberto. Avistei um lugar que haviam luzes acesas, e então nos dirigimos até lá.
Fomos andando, e apenas um dos restaurantes estava aberto, então como parecia um lugar agradável, a gente entrou.
O local estava vazio, quando sentamos na mesa, veio um garçon nos atender.
— Boa noite, senhores! Me desculpem, mas já estamos fechando! — falou ele.
— Puxa! A minha esposa está grávida, e está com vontade de comer um prato específico de camarões, não tem como fazerem? Posso pagar muito bem! — falei.
— Até poderíamos ajudá-lo, mas o nosso chefe já saiu, e não podemos fazer nada!
Fiquei pensando por um momento, e eu não poderia deixar uma coisa dessas acontecer, pois eu sei que é muito importante para a Luana comer esse prato, e principalmente que seja aqui na ilha, então eu teria que ir para um plano “B”.
— Escuta... e se eu te disser que eu sou chefe? Eu poderia montar o prato dela? Posso pagar bem pelos ingredientes e o aluguel da cozinha... — Luana me olhou assustada, e fiquei com medo dela questionar.
— Tudo bem, então! Mas vai lhe custar 500 dólares, pois já é horário de fechar! — falou ele, e eu sorri satisfeito.
— Ótimo! Aonde está a cozinha, e também preciso que me mostre os ingredientes... você tem camarão não é? — fui perguntando, e me levantando, e a Luana estava de boca aberta, eu olhei pra ela e pisquei.
— Eu já volto, querida! Souvenir não nascerá com marcas de camarões! Não enquanto você tiver um marido cozinheiro... aliás... chef!
— Quero ver isso! — falou parecendo preocupada, mas conheço o prato, e darei um jeito de fazer, só preciso aproveitar um momento de descuido dele, e dar uma olhadinha no Google.
— Aqui estão as coisas senhor! Qual o nome do prato, e os ingredientes que usará? — perguntou.
— Camarão à Húngara do Rufinus, são camarões temperados com páprica, e grelhados na manteiga, com creme de leite fresco e batatas cozidas. — expliquei.
— Certo! Temos tudo, vou colocar na bancada! — falou ele, e fiquei observando.
— Enquanto você coloca, vou responder duas mensagens importantes do trabalho! — falei, e disfarcei procurando a receita no Google.
Como eu imaginei, era realmente um prato fácil de se fazer, comecei descascando as batatas e cortando em rodelas grossas, coloquei para cozinhar apenas com água e sal, e então comecei a temperar os camarões com páprica, limão e sal.
Coloquei os camarões para fritar na manteiga, e deixei até dourar com três dentes de alho esmagados, então acrescentei uma colher razoável de farinha de trigo, e deixei dourar por mais dois minutos, conforme eu li na receita.
Retirei as batatas da água, sem deixá-las cozinhar muito, apenas o necessário, então as temperei com páprica defumada também e coloquei junto com os camarões e uma quantidade de creme de leite, deixei ferver por mais alguns minutos e colocando no refratário levei ao forno para dourar, com mais um pouco de páprica defumada em cima.
— Caramba, você é bom! Se estiver precisando de emprego, vou te contratar! — ele falou.
— Espero que o gosto esteja bom! Vou colocar um pouco para você provar aqui neste prato! Você é o dono? — perguntei.
— Nossa! E, como conseguiu fazer isso sozinho? Hum... ficou ótimo! — falei ao sentir o gosto.
— Meu amigo Google me ajudou! Mas, na verdade eu já nasci com alguns dotes! E cozinhar é um deles! — falou com o nariz empinado, e eu ri.
Ele começou a me contar várias coisas que aprontou quando era pequeno, e eu caí na gargalhada.
— Tomara que o Souvenir não ouça isso! Vai ficar sapeca como o pai, vai me dar trabalho. — brinquei.
— Eu não ligo! Desde que seja saudável, pode ser sapeca a vontade, eu fui e sobrevivi! — rimos juntos.
O prato estava uma delícia, então quando terminamos, precisávamos voltar para a Marina, e voltar para casa, e posso dizer que já adorei o fato de não ter que ficar esperando por um barco, e poder ir logo, embora.
Não senti enjoo na volta, como pensei que sentiria pelo balanço no barco, ainda mais comendo como eu comi, e então voltamos pra casa.
Quando cheguei não acreditei quando vi a dona Olga dormindo no sofá, e a Edineide do outro lado.
— Ela cumpriu a promessa e ficou te esperando! — falou o Igor, e foi cutucar a Edineide.
— Tadinha... — resmunguei.
— Precisamos acordá-las! A minha avó vai ficar dolorida assim!
Edineide acordou, e falou:
— A dona Olga, falou para não incomodá-la, deixou o presente na mesa, e falou que dormiria aí!
— Edineide... você trás coberta e travesseiro para ela? Eu vou abrir o presente, e vou descansar!
— Claro, menina! Vai descansar!
Abri o presente, e era lindo... um conjunto de colar com brincos, e só de olhar deve ter custado uma fortuna...
— Amanhã eu agradeço a ela! — falei e fui descansar, o Igor veio junto comigo, certamente dormiria comigo...
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Casada por acidente com o CEO
Eu amei o Livro, a Edineide vez uma diferença o humor e importante...
Amei a história, fiquei muito chateada com o Igor, mas ele precisava saber que o amor é realmente é a necessidade de estar perto, de sorrir com a pessoa, de faze-la feliz. Amei o final, Luana precisava ser amada, de sentir que ela era realmente especial pra alguém. Eu me senti a própria Luana, mas meu relacionamento não reatou como a personagem, só segui em frente com alguém que me amava....
Esse livro parece ser muito bom e eu realmente quero ler ele então por favor posta mais...