Casada por acidente com o CEO romance Capítulo 74

Louis Davis

— Eu não quero saber porque quer extravasar, mas eu tenho a solução! — ela disse e fomos caminhando quase correndo para a recepção, e ela arrancou os dois saltos e jogou atrás de um vaso enorme de flores, andando agora descalça. — Arranca os sapatos, não vou rir se você estiver usando meias furadas! — zombou, e vi que parou de chorar.

— Não uso meias furadas...

Ela saiu na minha frente e foi correndo na Avenida principal, e então atravessou a rua, tendo acesso à praia, que há tanto tempo não venho.

— Vai ficar aí engolindo areia? — sorriu e levantou os braços.

Quando comecei a correr na sua direção, precisei me concentrar, pois ela ficou linda com aqueles cabelos voando mais, devido ao vento, e então fechou os olhos. O vento parecia fazer bem a ela, tinha um sorriso lindo no seu rosto agora, o vestido se movia no seu corpo mostrando as suas curvas, e o batom vermelho que ela usava a deixava perfeita.

Ali fora ela não era a moça triste do bar, nem a estressada do trem... ela ia correndo pela areia e sentindo o vento que batia nela, e eu parecia hipnotizado indo atrás sem nem saber o que eu faria ali.

Ela foi tomando a bebida no bico da garrafa e eu a acompanhando.

— Vem, vamos pegar esse barco!

— De quem é esse barco? — questionei.

— De algum pescador bacana que nos emprestou! Agora vem logo, quero te mostrar algo! — eu acabei rindo da situação em que fui parar, eu não sei quem ria mais se era ela ou eu, e a bebida já tinha feito estragos nessa noite.

— Extravasar? E, se formos presos por roubar o barco?

— Extravasar... — sorriu ignorando o restante da pergunta e subimos no barco.

Tinha uma ilha bem perto, e nós descemos. Era bem bonita e tinha até uma casinha lá, e ela procurou uma chave que estava numa das árvores e abriu a porta.

— Essa é a sua casa? — estranhei ela ter me levado ali, e a minha cabeça estava uma bagunça.

— Mais ou menos, é da família... ou era..., mas eu vim aqui para fazer outra coisa! — quando vi, ela foi na beira da praia e começou a gritar.

— AHHHHHH, AHHHHHHH! — eu cheguei a rir dela, mas logo depois comecei a fazer o mesmo e a gritar com ela, sentindo que estava realmente sendo bom.

Ficamos feitos loucos gritando, até que começamos a rir, e ela esbarrou em mim outra vez. O seu olhar era diferente e fixou no meu, parei com qualquer coisa que eu estivesse fazendo para oberserva-la, inclusive respirar... e então ela me segurou e me beijou.

Eu não entendi o motivo que fez isso, mas o seu beijo era maravilhoso e eu é que não quis parar e perguntar pra ela. Me envolvi em seu corpo e a agarrei pela cintura a encaixando melhor no meu corpo.

— Quero fazer outra coisa para extravasar... — falou meio mole.

— Que coisa? — voltou a me beijar sem me dar tempo de pensar.

— Vem... — veio me puxando e me beijando... acho que entendi o que ela queria...

— Me faça me sentir mulher, por favor! Estou cansada de não ser! — estranhei as suas palavras, mas como me puxou outra vez para um novo beijo, me deixei levar...

— Claro... — a olhei bem devagar, e não sei se a bebida a deixou ainda mais bonita, mas ela tinha um rosto perfeito. A sua pele brilhava... toquei o seu rosto e era macio, gostoso de acariciar. Peguei ela no colo, mas as minhas pernas não estavam me ajudando, e tropecei numa pedra perto da casa, e como caí de costas em algo que não sabia o que era, mas claramente não era areia, fiquei por ali mesmo.

A bebida me deixou aéreo, mas agora com ela assim tão perto fiquei excitado, e se ela me queria, eu não iria negar. Estou cansado de mulheres falsas, que me procuram por dinheiro. Na verdade, nem sou rico, apenas tive sorte, e estou fazendo a minha vida mudar, mas me irrita mulheres assim, e essa moça nem me conhece, então não é interesseira, pois as que me interesso de verdade, nunca são para mim.

Puxei o seu cabelo que estava cobrindo o seu rosto, e perguntei:

— É isso que quer?

— Você pergunta, demais! — me puxou para ela novamente, e agora a agarrei, prendendo aquela morena no meu corpo, e automaticamente a minha mão desceu para a sua bunda.

O seu vestido era curto, foram algumas passadas, e eu já tocava a pele gostosa daquela morena, porque o vestido havia subido.

Passei a mão no bico dos seios, por cima do tecido e ela gemeu baixinho. Toquei os dois com vontade, ela é linda e sensual.

Ela sentou parcialmente e quando vi já havia arrancado aquele vestido, então puxei a minha camisa também, e quase babei nos seios dela. Toquei por cima do sutiã e logo levei as mãos para as suas costas o abrindo.

Acariciei a sua pele das costas, e apertei a sua nuca, fazendo massagem... subi os dedos entre os fios de cabelo, sentindo ela se arrepiar com o meu toque, ela estava gostando.

Aquela mulher parecia ansiosa, tocava o meu corpo de forma diferente, parecia procurar algo em mim, talvez não tenha tanta experiência quanto parecia.

— Calma... não temos pressa! — falei enquanto ela passava as mãos pelo meu peitoral, e abdômen com os braços a deitando de costas no chão. — Vou te fazer relaxar!

Ela repousou a cabeça no chão e procurei a sua boca. Nos beijamos de uma forma mais envolvente, e eu comecei a tocar os seus seios com a ponta dos dedos, e ouvi um gemidinho baixo.

Desci a minha boca chupando os seus bicos, e deslizei devagar a mão esquerda pela sua barriga, a enfiando por dentro da calcinha, e na mesma hora que encontrei o seu ponto sensível, ela levantou parcialmente o corpo, colocando a boca no meu pescoço.

— Ah...

— Você gosta?

— Gostei... — respondeu no passado, ou como se não houvesse conhecido antes essa sensação, mas acho que não é o caso.

Parei um pouquinho para tirar a sua calcinha e voltei a esfregar os dedos lá, enquanto a minha boca voltava a chupar aqueles belos seios.

Ela se remexia com o toque dos meus dedos, mas não me tocou. Acredito que estava ocupada, sentindo um orgasmo comigo.

Os seus gemidos eram baixos, e a senti agarrando o meu pescoço, parecia querer ficar mais perto de mim, e aqueles sussurros estavam me enlouquecendo, acho que nunca mais vou esquecer como ela gemia com o meu toque, o que nos fez parecer tão íntimos.

Quando ela alcançou o seu orgasmo, eu estava louco para estar dentro dela, então tirei a parte de baixo, e vi que ela nem olhou, fechou os olhos, acho que estava ansiosa.

Como estava molhada, eu me posicionei em cima dela e entrei, mas...

— Aiii... — sussurrou, mas me apertou com as suas mãos.

— Está tudo bem? Sentiu dor? — questionei, mas ela negou.

— Não quero que pare, por favor continue! — estranhei muito mais, quando senti uma barreira dentro dela, e nunca estive com uma mulher virgem, mas ela parecia ser, estava difícil de passar.

— É a sua primeira vez? — estranhei, mas ela segurou na minha cintura tentando me puxar para dentro dela.

— Continua... — sussurrou, e o seu jeitinho manhoso me excitou muito, e terminei de entrar dela, que me apertou bastante, mas não reclamou.

Ao me mover, ouvi gemidos e comecei a aumentar os movimentos. Ela era muito apertada, e deixava o membro extremamente sensível a ela.

Tudo era maravilhoso, aquele cheiro exótico dos seus cabelos enrolados, aqueles gemidos suaves, a pele macia, e por dentro parecia até inchada de tão gostosa.

O seu corpo relaxou e senti que molhou a sua área interna, então percebi que ela gemia um pouco mais alto, estava gozando.

Como estava muito excitado, não demorei e gozei de uma vez, ela ficou bem quietinha, e deitou no meu braço. Levei a mão na sua cintura e a abracei bem perto de mim.

Pensei em nos vestirmos, mas eu estava pesado pela bebida e acabei dormindo ali com ela.

Não sei se foi um sonho, mas sonhei que ela acordou chorando e fugiu com o barco.

O problema foi que quando acordei, ela não estava mais ali.

— Droga! Como vou fazer para voltar para a praia? — procurei pelo meu celular e vi que não fui roubado, estava tudo ali, dinheiro, cartões, celular...

Liguei para o meu assistente e pedi um barco, mas ao olhar para mim mesmo, me espantei ao encontrar sangue no meu membro, e agora não sei se me desespero por não lembrar do preservativo, ou por tirar a virgindade de uma mulher como um idiota? Aqui, nessa ilha, sem delicadeza ou conforto nenhum?

“Foi por isso que ela foi embora” — penso, mas são inúmeras possibilidades que passam pela minha cabeça.

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