Casada por acidente com o CEO romance Capítulo 82

Louis Davis

— Você conhece bem a mãe do bebê? Tipo... se casaria com ela se ela quisesse? — Igor me perguntou de novo enquanto eu estava trocando a fralda do Andrew. — Você É bom com crianças, né?

— Eu cuido de crianças a muitos anos, como eu não faria isso de olhos fechados? Você que é inseguro! E respondendo a sua pergunta... é claro que eu casaria com ela. Não a amo como deveria num casamento, mas pelo meu filho eu faria qualquer coisa! Olha só pra ele... acha que eu vou conseguir ir embora e deixá-lo morando aqui com a mãe? Nunca! E estou desesperado que preciso resolver isso, e não sei o que fazer!

— Fica tranquilo! Vou investigar um pouco mais sobre a vida dela, e ver o que podemos fazer para convencê-la! — Igor falou, segurando a mão do bebê, mas eu o enrolei no cobertor e escondi a mão.

— Ela é brava, e não sente nada por mim! E eu continuo chateado com ela, o que ela fez está engasgado! — Exclamei, e o Igor levantou.

— Bom! Vou falar com o seu assistente e vou avisá-lo que alguém entrará em contato, já tenho alguém em vista para assessorar a Luana, assim você fica tranquilo e cuida do seu filho, e eu vou investigar o que te falei!

— Não faça nada imprudente, Igor! Não esqueça que a minha irmã vai te ligar daqui a pouco querendo notícias!

— Pode deixar que sei o que faço!

Igor saiu daquele quarto e fiquei mais à vontade com o bebê. Consegui dar mais um pouco de leite a ele, mas no copinho. Só que pelo visto não fez bem e ele começou a chorar.

A Islanne estava demorando, e não voltou para o quarto quando falaram que voltaria, e fiquei muito preocupado. Fui perguntar dela para o médico, que falou que estavam ajudando ela a tomar um banho e se alimentar para poder ser liberada para o quarto. Ela estava muito fraca e havia perdido muito sangue.

— Você logo vai se acostumar com o papai, meu pequeno, você vai ver! Está sentindo falta da sua mãe? — Andrew parecia me entender, parecia procurar pela minha voz. — Você gostou de ouvir o papai?

— Louis? — me virei de repente ao ouvir a voz da Islanne. — Obrigada por cuidar dele.

Islanne estava numa cadeira de rodas, com o cabelo molhado e uma roupa branca do hospital. Esticou os braços para pegar o bebê e eu não sabia o que fazer.

— É melhor a senhorita deitar na cama, não está bem para segurar o bebê! — a enfermeira falou, e eu fiquei em silêncio. Haviam tantas coisas que eu queria reclamar, resolver, perguntar...

— Está bem! — ela respondeu e vi que precisaram ajudá-la a subir na cama e ela fez careta de dor.

Assim que a enfermeira saiu e encostou a porta, eu vi que estávamos no momento certo de conversar.

— Eu sinto muito por você saber dessa maneira! — falou um pouco envergonhada.

— Eu estou muito chateado, Islanne! Me tirou o direito de participar da gestação e ainda deixou o nosso filho sozinho por horas naquele berçário, com pessoas de todos os tipos cuidando dele, sem eu supervisionar! Você entende pelo menos um pouco de como eu me sinto?

— Eu fui atrás de você! Mas, nem uma ligação eu recebi de retorno! Então decidi que eu poderia muito bem cuidar do meu filho, sozinha!

— Acontece que ele também é meu! Parece que você constantemente esquece desse detalhe!

— Coloca ele aqui no meu braço! Por favor... — ela pediu e eu o levei. Ela o puxou para perto e ele ficou calmo se aconchegando nela também.

Fiquei de costas, respirei fundo. Passei as mãos nos cabelos e dei alguns segundos pra ela olhar e ficar com o bebê.

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