Casada por acidente com o CEO romance Capítulo 83

Resumo de Capítulo 83: Casada por acidente com o CEO

Resumo de Capítulo 83 – Casada por acidente com o CEO por Edi Beckert

Em Capítulo 83, um capítulo marcante do aclamado romance de Contemporâneo Casada por acidente com o CEO, escrito por Edi Beckert, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Casada por acidente com o CEO.

Igor Smith

— Amor... é sério! O bebê é seu sobrinho...

— Ai meu Deus! Eu tenho um sobrinho? E me conta quem é a mãe! — Luana estava ansiosa na linha.

— É uma boa moça, já investiguei tudo sobre ela... é professora de dança, esforçada e pontual. Perdeu a mãe recentemente...

— Tadinha! Perdeu a mãe?

— Sim, amor! E, o pior é que o pai não é de confiança, o Louis está certo em querer levá-la embora daqui.

— Aí que bom, vou ter uma cunhada, então?

— Ficou um pouco difícil a situação, ela é um pouco brava. Deixei o Louis lá, tentando resolver, mas aposto que vai dar certo. Já tenho um plano “B”.

— Que plano?

— Eu te explico depois, agora preciso falar com a minha avó...

— Tá bem, vou passar para ela..., mas não aprontem hein?

— Imagina... só estou dando um empurrãozinho...

— Obrigada amor! Eu sabia que uma hora ou outra você iria se dar bem com o Louis! — falou toda mansa e animada, e eu ansioso para perguntar logo para a minha avó.

Assim que a Luana passou para a minha avó fiquei mais aliviado.

— Se está me procurando é porque está em apuros... conheço o meu neto! — já atendeu assim.

— Vó... a Lua já saiu daí?

— Sim, eu vim aqui fora!

— Seja rápida, vó... como eu faço para prender uma mulher em casamento com o Louis sem que nenhum deles saiba! Sei que a senhora é especialista! — gargalhou.

— Aí meu neto... vejo que está aprendendo como se faz!

— Diga, vó! Diga logo...

— Ela está internada... chama o Louis e diz que pediram um documento dele e você vai resolver na recepção... depois corre na recepção e diga que por precaução precisa rever os documentos da internação! Tira uma boa foto sem que ninguém veja, pois o original deve estar lá.

— Mas...

— Escuta! Você precisa escanear essas fotos, inclusive a do Louis... me manda rapidinho que eu dou um jeito.

— Que jeito, vó?

— Um bom mágico nunca revela os seus segredos! Até amanhã cedo o contrato estará pronto.

— E, como faço depois?

— Se vira! Não nasceu quadrado! Enfia esse documento no meio da alta, leva no quarto e diz que é outra coisa, sei lá!

— Tá bem, vó! Obrigado...

— Beijo, lindo da vó!

Precisei respirar por uns segundos, então tomei coragem e fui ver o Louis, assim eu teria certeza se faria isso, ou não.

Estava triste do lado de fora do quarto.

— Como estão as coisas?

— Ela vai recusar se casar! Só pelo jeito, eu já senti... — comentou.

— Você é bem devagar!

— Olha quem fala! Demorou quase um século para perceber o mulherão que estava perdendo! — me aproximei bravo.

— Não fale assim da Luana! E, acredite... um dia ainda vai provar do mesmo veneno.

— Bem que eu queria...

— Então, enquanto você pensa eu resolvo as coisas! Me dê o seu documento que vai precisar na recepção!

— E, você vai lá pra mim?

— Vou. — balançou a cabeça, surpreso.

— Aposto que a Luana pediu...

— Se engana, cunhado! Ande logo, antes que eu mude de ideia!

— Tá bem...

A primeira parte do plano foi concluída. Tirei várias fotos e consegui inventar uma história na recepção. Agora com tudo em mãos, saí do hospital e fui procurar um local para escanear.

Nem que eu precise me vestir de enfermeiro, mas que caso esses dois, eu caso! Eles ainda vão me agradecer...

Coloquei os meus óculos de sol, e disfarçadamente fui bancar o cupido...

Islanne Lima

Eu nem sabia o que pensar. Fiquei feliz em ver que o Louis estava cuidando do meu bebê, mas agora o medo estava me deixando confusa. Não o conheço o suficiente para saber quais são as intenções dele, e não posso deixar que ele tire o meu Andrew de mim.

Fiquei o dia todo o observando, e não pensei que ele seria tão atencioso com o bebê quanto ele é, embora eu não confie nele, nem consigo dormir.

— Louis... não precisa ficar aqui. Eu vou dormir com o Andrew, vou deixá-lo aqui do meu lado, então consigo pegar e cuidar dele, sozinha.

— De jeito nenhum! Eu vou ficar aqui, ficarei bem na poltrona...

— Olha, não se incomode... — eu nem terminei de falar e ele já se ajeitou na poltrona e eu vi que não teria o que fazer.

Fiquei com medo dele levar o Andrew enquanto eu dormia, então escolhi ficar acordada.

Consegui levantar da cama e ir ao banheiro, mas só fiz isso quando vi que ele cochilou. E, o restante da noite foi complicada, comigo tentando manter os olhos abertos, mas acabei dormindo e acordei com o médico e a pediatra no quarto.

Eles me avaliaram e me deram alta, e para o Andrew também.

— O senhor precisa registrar o bebê, antes de o levarem! — o médico diz.

— Ok, eu faço isso! Preciso pegar o meu documento com o Igor... — Louis comentou ao procurar e não encontrar o documento.

— E a senhora precisa assinar a alta! — assenti preocupada, teria que sair com o bebê, e tenho medo.

Todos saíram da sala um pouco depois. Louis foi buscar o documento enquanto eu guardava as minhas coisas e as do bebê, então pensei que quando ele chegasse eu já deveria ter ido embora, seria mais seguro.

Enfiei tudo rapidamente nas bolsas, coloquei um vestido solto, e peguei o bebê. Quando eu estava saindo da sala, um enfermeiro entrou.

— Eu trouxe os documentos da alta para você assinar, assim facilita e não precisará andar muito com o menino! — estranhei.

— Não tem necessidade! Fique tranquilo, que eu já passei por isso e sobrevivi. Esses vão ficar comigo, a minha vó deixou bem claro que eu só entregasse a ela! — o enfermeiro falou sério.

— Eu não casei com ninguém, apenas assinei a alta! — reclamei na mesma hora.

— Islanne... vamos fazer assim: você vem comigo para Nova York, e depois vemos essa situação de contrato.

— Eu não posso, Louis! Tenho a minha vida aqui! — falei apavorada.

— Sua vida, ou o seu ex? — Louis insinuou e fiquei furiosa.

— PARA DE INSINUAR COISAS! VOCÊ NÃO TEM DIREITO NENHUM! — gritei irritada cobrindo os ouvidos do bebê, mas logo soltei e tentei forçar a porta, então o Louis veio pra cima de mim, praticamente nos prendeu no banco com o seu corpo, parecia puxar eu e o Andrew, quando imaginou que eu conseguiria abrir.

— Não faz isso, Islanne! Me desculpe se falei...

— AH! PARA DE SE DESCULPAR! — continuei gritando. — VOCÊ FAZ COISAS QUE ME CONFUNDEM, E AINDA FICA SE DESCULPANDO! — Ele parou em cima de mim com as mãos no bebê e me olhou tão profundamente sem dizer nenhuma palavra, me fazendo parar de gritar, apenas com o seu olhar.

Louis ficou diferente, muito mais intenso, senti a adrenalina que corria nas veias dele, e por segundos me desconcentrei com isso.

A nossa respiração se igualava, ele estava nervoso, agitado... assim como eu, então eu já sabia como ele estava se sentindo.

— Eu só quero ficar perto do meu filho... me tiraram de perto da minha família e sofri a vida toda por isso! — Louis falava pausadamente, vi verdade e dor nos seus olhos. — Eu não quero de forma nenhuma te ver longe do Andrew, eu quero cuidar dos dois! — fiquei sem palavras, sentindo o meu coração saindo pela boca. Ele quer os dois? Que história é essa? Eu o vi naquele hotel com a moça magrinha que falaram ser a sua namorada, porque ele iria querer a mim, agora?

— Eu não sei o que fazer, estou com medo! Eu nem dormi de medo que você o levasse! — Louis balançou a cabeça, parecia irritado. Ele tirou as mãos do bebê, e se ajeitou do meu lado, segurando uma das minhas mãos que estava exposta.

— Eu te prometo... — as suas mãos estavam trêmulas, pelo visto não conheço nada deste homem. — Nunca vou tirar o Andrew de você se eu não tiver um bom motivo pra isso, e aposto que não terei! — beijou a minha mão. — Agora me prometa o mesmo, pois estou passando mal com essa hipótese! Já me apeguei a ele assim que o vi, senti o laço de sangue que temos, e...

— Eu prometo... — O cortei. Eu vi que estava errada, ele também já sofria com isso.

— Vem comigo para a minha casa? — Neguei.

— Eu não posso... tenho a escola de dança!

— Está em funcionamento adequado? — o enfermeiro se meteu na conversa.

— Claro! E está indo muito bem! Contratei pessoas para trabalharem até eu voltar! — falei chateada, o olhando feio, esse homem já me prejudicou o suficiente por hoje.

— Perguntei, porque posso ajudar a administrar! O Louis tem cuidado a um tempo da carreira da minha esposa, não me custa nada! — o enfermeiro comentou.

— Ele tem razão! Tanto eu, quanto ele, poderemos cuidar disso. De qualquer forma, você está de licença maternidade, eu posso cuidar de vocês dois. — Louis também falou e respirei fundo.

— Não há necessidade... — falei e vi que o carro parou.

— Olha só, Islene! Você não tem querer! Te garanto que já está casada com o Louis, e vou começar a citar as regras... — O enfermeiro começou e o Louis o parou.

— Igor, pare! Se quer regras no seu casamento não posso fazer nada, além de ensinar a minha irmã a te colocar no lugar, mas agora me deixe cuidar do meu! — O enfermeiro se calou, e aproveitei:

— Eu não casei com você! — O respondi prontamente.

— Casou, sim! E eu sou testemunha! Garanto que não quer problemas judiciais...

— Igor, chega! — Louis reclamou, e enquanto eles discutiam eu desci do carro.

Havia um avião ali e fiquei com medo. O enfermeiro se afastou, e suspirei aliviada, porque até o meu nome ele falou errado, meu Deus!

— Está me obrigando a me casar com você? Você sabe muito bem que... — ele me calou colocando um dedo na minha boca, e senti um frio que percorreu toda a minha espinha, deixando o meu corpo arrepiado.

Louis estava bem perto, passou a mão pelo meu ombro, desceu no meu braço. A mão que cobria a minha boca foi para o corpinho do Andrew, e então me disse:

— Vamos nos esforçar por ele! Eu sei que isso tudo foi um acidente, mas o bebê não tem culpa. Venha comigo para a minha casa!

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