Casada por acidente com o CEO romance Capítulo 84

Louis Davis

Eu não sei o que exatamente o Igor fez, mas estou em desespero com essa situação. A Islanne tentou levar o meu filho de mim, e isso me desestabilizou completamente, por isso, decidi aproveitar essa situação e tentar consertar as coisas, quero o Andrew comigo.

Islanne me olhou séria e fixamente quando a segurei ali perto do avião.

— E, como vamos viver? — indagou.

— Podemos ver isso depois... por agora só quero o meu filho perto de mim! Se não quiser se manter casada comigo, a gente pode pensar em uma solução, mas por agora você é minha esposa pelo que parece, e vou cuidar bem de você, pode acreditar! Você é uma mulher linda e cheia de vida, me agrada estar perto de você! — falei com sinceridade, pois não sei até hoje porque nos afastamos tanto.

— Está bem... eu vou com você! Mas, quero um quarto separado para mim, e não quero que misture as coisas! Eu e você não demos certo antes, e não daremos agora... isso foi um acidente! — falou firme.

— Tudo bem, então venha!

— E, as minhas coisas?

— Compraremos depois, ou amanhã peço para pegarem, agora entre no jato, por favor! — olhei para o degrau. — Me entregue o Andrew, vou te ajudar a subir... — ela entregou o meu filho, e o segurei com um braço e o outro eu a ajudei, pois sei que fez procedimentos de cesariana.

Seguranças pegaram as coisas dela, e me sentei ao seu lado. Fiquei com o Andrew no colo, a deixaria descansar.

— Fica tranquila, pode dormir... não se esqueça da nossa promessa! — a lembrei. Ela bocejou e ficou me olhando.

— Você é um homem de palavra, Louis? — colocou a mão no meu braço e senti uma chama queimando ali; subi o olhar bem devagar com algo dentro de mim pedindo para que aquela mão deslizasse mais sobre a minha pele.

— Se você tiver a minha palavra, isso vale muito mais do que um contrato, Islanne... nunca esqueça isso! — levei a minha mão até o seu rosto, sei que ela gostou, pois suspirou baixinho.

— Então eu vou dormir... estou exausta.

— Está bem...

Eu pensei que ela encostaria no acento dela, mas fiquei pasmo quando deitou no meu ombro. Islanne se encostou em mim como se fôssemos bastante íntimos, passou o rosto no meu pescoço, me fazendo procurar por ar, cheguei a abrir a boca com essa nova sensação.

Eu acho que quis se manter mais segura, pois a sua mão foi apoiar o bebê, e entendo o seu receio, embora a sensação dela ali encostada em mim, e também o bebê nos meus braços, mexeu um pouco comigo, porque sempre sonhei com uma família, e agora estou me sentindo mais próximo desse objetivo.

Fiquei sentindo aquele cheiro gostoso de bebê. Tanto ela quanto ele têm o mesmo cheiro, agora... a sua pele macia estava encostando no meu peito, ali onde a camisa estava parcialmente aberta, e eu conseguia sentir a boca dela em mim.

Logo o Andrew acordou e ficava me olhando. Fiquei um bom tempo observando cada detalhe do seu rosto, e o quanto ele é lindo, tão pequeno e parece já entender as coisas, ou talvez tenha gostado de mim.

Quando chegamos na minha casa, pedi ao Igor para nos deixar à vontade, então ele foi embora e eu entrei com a Islanne e o meu filho no colo, e quase morri com o desespero da Edineide.

— Aí Jesus, Maria, José! O que você fez? Eu sabia que tinha aprontado... eu posso ver o bebê? — Veio animada perto da gente e eu ainda estava em choque com o susto.

— Tudo bem, Edineide? Qualquer hora você vai me matar de susto, que negócio é esse no seu rosto? Vai fazer o Andrew chorar! — reclamei do treco branco que ela usava na pele.

— Oshi... esqueci que coloquei a máscara... melhor eu apertar o menino, amanhã! — olhou para a Islanne. — Oi... sou a Edineide, e pode contar comigo, tá? Amanhã a gente conversa melhor, não precisa se assustar com a minha máscara, é que marquei um encontro, amanhã! — se explicou.

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