Resumo do capítulo Capítulo 85 de Casada por acidente com o CEO
Neste capítulo de destaque do romance Contemporâneo Casada por acidente com o CEO, Edi Beckert apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Islanne Lima
“Filho da mãe!“ “Isso que falou que era um homem de palavra...“ “Falou que me respeitaria...“ Não sou burra, não... sei muito bem quem é essa mulher!“
— Meu nome é Malu! Mas, eu não entendi muito bem... eu ouvi errado ou você falou que é a esposa dele? — a mulher estreitou os olhos e veio mais perto me olhar. — Você tem um filho, e me fez de idiota?
Louis ergueu as mãos.
— E... eu posso explicar! — gaguejou. Mas, a moça ficou brava e com uma bolsa de mão começou a bater nele nos braços.
— Seu mentiroso, filho da mãe! Me iludiu todo esse tempo, e estava por aí com outra! — ela batia nele sem parar e tapei os ouvidos do Andrew e comecei a balançar, mas achei divertido, pois o filho da mãe dormiu com ela, na mesma noite que havia marcado comigo, então acho que mereceu.
— Para, Malu! A gente já terminou faz tempo, pensei que éramos amigos... aí!
— Amigos não transam ocasionalmente, Louis! — ergui a sobrancelha o olhando e tive vontade de ajudá-la a bater nele.
— Foi só uma vez! Mas, que droga! Isso já faz meses...
— NÃO BATE NO MEU LOUIS! ELE NÃO FAZ MAL À NINGUÉM! — Estranhei os gritos daquela mulher do rosto branco de ontem, que veio pra cima da Malu, socorrendo o Louis.
— Até você, Edineide? — Malu respirava com dificuldades. — Eu pensei que esse idiota ainda estivesse comigo... Sempre com a mesma conversa, nunca me mandou embora... — começou a chorar e agora fiquei preocupada, se eles se amam, eu não deveria estar aqui.
— Malu, a gente já conversou... me desculpe se entendeu as coisas erradas.
— E essa mulher? E essa criança?
— É um menino, e se chama Andrew! — respondi irritada...
Percebi que a Edineide não deixava a mulher se aproximar, acho que ela é outra apaixonada pelo meu novo marido, e meu Deus... O Louis não para de se desculpar, então os deixei falando sozinhos e fui procurar comida na cozinha.
Com uma mão segurava o bebê e com a outra comecei a fuçar nos armários, acabei escolhendo um cereal com leite, até que encontrei rápido.
Sentei na mesa aconchegante e cadeira macia da cozinha, e o bebê chorou novamente, então eu não o deixaria esperar, coloquei o seio para fora amamentando o Andrew, quando o Louis e a Edineide entraram na cozinha.
Ele abriu a boca e paralisou. Vi que o safado olhou diretamente para o meu seio, talvez só estivesse observando o bebê, mas...
— Por que está comendo na cozinha? — Louis questiona.
— É, eu preparei várias coisas para o café da manhã, está na mesa principal, venha ver! — Edineide falou e a olhei desconfiada.
— Eu estou bem, aqui... O Andrew está mamando e já estou de saída.
Edineide falou algo e se retirou e o Louis sentou do meu lado.
— Islanne...
— Eu não quero ouvir as suas explicações, Louis!
— Mas...
— Eu já falei que não temos nada...
— Estamos casados! — me lembrou.
— Eu nunca quis você! Se estamos casados a culpa é sua! — joguei na cara.
— Não tive escolhas! Você assinou isso quando teve um filho meu, eu jamais a deixaria partir com ele, então não forcei ninguém! — alterou o tom de voz, e até que gostei de vê-lo mais firme.
— Me deixe em paz! — empurrei a tigela e me levantei da cadeira com o bebê grudado no meu bico do seio.
— Eu vou sair, mas quando estiver mais calma, quero conversar contigo! Vou comprar algumas coisas para o Andrew, do que você precisa? — respirei fundo.
— Preciso de roupas, só tenho para hoje! Mais fraldas para o bebê tamanho P, e o restante eu compro quando estiver melhor.
— Está bem!
Fui para o quarto e não saí de lá o dia todo. Edineide apareceu toda arrumada, cabelo escovado, um vestido justo e bonito, parecia simpática, mas não tiro da cabeça que ela quer o Louis...
— É uma pena você não ter gostado de passar aquela noite comigo... — disse com aquela voz grossa, mas num tom suave, me fazendo arrepiar. Eu fiquei paralisada e não consegui me afastar, acho que estou tão carente, o último que me tocou foi ele, e não me lembro de como foi tudo, mas achei ótimo.
— E o que te faz pensar que eu não gostei? — o deixei com a dúvida.
— Você gostou? — levou o rosto até o meu pescoço e senti as minhas pernas falharem com o beijo que recebi ali.
Lembrei que as mãos dele já estiveram por todo o meu corpo, que o seu beijo é maravilhoso e da última vez que o beijei quase cedi e estava indo atrás dele para passar outra noite em seus braços. Porém, isso também me lembrou da decepção que senti quando ele simplesmente me esqueceu horas depois, e passou a noite com a Malu.
— Você tem razão... eu não gostei da experiência! — fui forte o suficiente para virar o rosto.
— Sei que não gostou, eu imaginei..., mas uma vez disse que gostou dos meus beijos, e eu adorei beijar você! — com os dedos trouxe o meu rosto para olhar para ele outra vez. Tocou com as pontas dos dedos a minha pele, parecia apreciar. — Me deixa te beijar, Islanne? Quero me aproximar, te conhecer... podemos começar de novo.
Senti o calor da boca dele quase encostando na minha. O seu nariz encostou no meu, e a minha mãe diria que eram beijos de esquimó.
As minhas mãos suaram frio, as abri e encostei na parede gelada. Eu queria fugir dali... um lado bobo dentro de mim implorava para que ele me beijasse, e outro mais esperto para que eu saísse correndo, mas infelizmente eu não estava com pressa.
— Eu não beijo uma mulher se ela não me autorizar ou dar abertura... — avisou ele e cheguei a sentir a textura dos seus lábios macios e cedi alguns centímetros, sentindo a nossa boca encostar.
Louis virou um pouquinho o rosto, saiu e depois encostou de novo, me dando um beijo simples. Virou o rosto para o outro lado e depois repetiu o beijo delicado me fazendo sentir como se estivesse descendo em uma montanha-russa. Mordeu e chupou o meu lábio devagar, me fazendo esquecer de tudo.
Quando eu soltei da parede e levantei os braços até a sua nuca... O Andrew acordou aos berros, e então voltei a cair em si. Saí apressada, quase sem ar e fui ver o meu bebê. Ele veio logo depois e segurou o nosso filho no colo.
— O que foi, campeão? Sentiu falta da mamãe e do papai? O papai já chegou, vamos passear?
Louis o balançou e levou ao seu quarto para mostrar as coisas enquanto eu os olhava... por mais que o bebê não entenda nada, ficou quietinho o ouvindo conversar com ele, com os olhinhos arregalados.
Sei que o Louis não é nenhum santo, vai sair com outra a qualquer momento e vou me decepcionar. Então eu preciso tomar cuidado, ele é um homem sexualmente experiente, enquanto eu me derreto com apenas alguns toques dele, ele sai por aí com quem quiser..., mas como pai está me surpreendendo bastante, não posso reclamar.
Fico imaginando como fui egoísta... como seria se o Andrew não tivesse a atenção do pai? Provavelmente estaria bem, mas talvez algo faltasse na sua vida toda, ficaria um vazio nesse espaço que só o pai dele ocupa...
“Na verdade, tenho sorte pelo seu pai ser um pai de verdade!“
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Casada por acidente com o CEO
Eu amei o Livro, a Edineide vez uma diferença o humor e importante...
Amei a história, fiquei muito chateada com o Igor, mas ele precisava saber que o amor é realmente é a necessidade de estar perto, de sorrir com a pessoa, de faze-la feliz. Amei o final, Luana precisava ser amada, de sentir que ela era realmente especial pra alguém. Eu me senti a própria Luana, mas meu relacionamento não reatou como a personagem, só segui em frente com alguém que me amava....
Esse livro parece ser muito bom e eu realmente quero ler ele então por favor posta mais...