Casada por acidente com o CEO romance Capítulo 89

Islanne Lima

O Louis não voltou para a casa hoje. Me ligou que teve que fazer uma viagem curta, e eu acabei passando a noite sozinha.

Fiquei mais tranquila sem a pressão de passar a noite com ele, mas também senti vontade de que estivesse aqui.

Nem entrei mais no escritório, deixei aquela peça descansar em paz e também não contei ao Louis.

Logo pela manhã, a babá apareceu, e pedi para que deixasse os documentos comigo, mas nem guardei no escritório.

O nome dela é Jennifer e já gostei, veio bem vestida, mas com roupas bem profissionais, sem mostrar muito do corpo. Ela é muito simpática e logo que apresentei a casa ela já começou a trabalhar.

— Só te peço para não entrar no escritório, ok?

— Sim, senhora! Pode ficar tranquila! — entreguei o Andrew pra ela.

— Eu vou me arrumar, que hoje vou sair com o meu marido...

— Não vi fotos suas na casa, apenas dele! Eu acho que ficaria bonito a foto dos dois. — falou toda simpática sorrindo para o Andrew, e refleti.

— É verdade, vou providenciar!

— Faz muito bem...

— Por quê? O achou bonito? — franzi a sobrancelha.

— Ah, não! A senhora é muito mais, com certeza! — falou sem graça.

— Engano o seu... Bom, eu vou procurar uma roupa...

— Menina! Menina! Olha o que acabou de chegar... — Edineide interrompeu trazendo uma caixa grande na cor marrom.

— O que é?

— É do Louis! Abre logo! — Edineide falou ansiosa.

Coloquei a caixa em cima da poltrona e comecei a abrir. Era um belo vestido vermelho, maravilhoso.

— Mulher! Vai arrasar, nesse modelo! Esse menino tem bom gosto, hein? E parece que conhece bem as suas medidas! — Edineide falou.

— É lindo! Olha que delicadeza de tecido, todo trabalhado, com alças com pedras!

— Até o sapato é vermelho! — a Jennifer comentou, e só agora vi o sapato.

— É lindo... eu vou tomar um banho e arrumar esses cachos! — comentei.

— Não vai num salão de beleza se arrumar? Não vai fazer as unhas, nem uma escova? — Jennifer perguntou e eu nem havia me tocado.

— Eu nem sei... não pensei nisso.

— Se quiser eu te arrumo! Se me ajudarem com o bebê, eu faço tudo. Tem secador aí? — ela perguntou.

— Tem, sim! Vou querer a sua ajuda...

— Tem certeza, menina? O Louis vive elogiando os seus belos cabelos naturais. — Edineide comentou.

— Aposto que ele vai gostar! Homens adoram mudanças! E, depois com uma bela maquiagem, não terá erro! — Jennifer falou.

— Você está certa, vamos fazer!

— Pode deixar que cuido do menino Andrew! — Edineide se ofereceu.

Passamos a tarde para me arrumar. A Jennifer foi um amor, e me deixou linda. Acredito que o evento será bem chique, pelo estilo de roupa.

— Gostou, Edineide? — dei uma volta.

— Eu molharia as pontas, e deixaria aparecer uns cachos, o Louis adora! — me olhei no espelho.

— É, as pontas ficaram um pouquinho teimosas...

— Vem aqui na beira da pia, vou te deixar perfeita! Agora aquela babá já foi e não vai falar que está tudo bem!

— Não fique com ciúmes, Edineide!

— Nada, menina... oshi! Você vai ver como vai ficar linda!

Ela arrumou todas as pontas do meu cabelo com um produto dela, deixando a minha raiz lisa e as pontas naturais, e depois deu uma bagunçada.

O Louis chegou e foi direto agarrar o Andrew.

— Cadê o meu campeão? Você está bem, filho? O papai voltou! — quando olhou pra mim, parou e parecia espantado. — Uau! Desse jeito vou ficar com vergonha, preciso me arrumar para tentar chegar à sua altura! — veio até a mim, e notei que a Edineide se retirou.

— Foi você quem escolheu o vestido e o sapato! — comentei.

— Ficou muito mais bonita do que imaginei! Eu vou tomar um banho que estou atrasado! — me deu um beijo rápido me olhando nos olhos.

— Tá bem! — vi que ele pegou uma roupa e parou na porta do banheiro.

— Você pode fazer um favor pra mim?

— Claro...

— Tem essa embalagem aí na cama... — olhei logo, vendo uma caixa grande e resistente. — Você leva ela até o meu escritório e guarda a obra de baixo, que tem um elefante na frente? É a segunda arte que foi encomendada, já está pronta... — O meu sorriso foi simplesmente desaparecendo aos poucos, comecei a querer passar mal, mas eu não poderia... não, na frente dele.

— Uma escultura branca? — assentiu. — Com um rosto e um elefante? — assentiu, e eu queria morrer.

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