Casada por acidente com o CEO romance Capítulo 97

Islanne Lima

Louis saiu muito cedo, e eu nem o vi. Fui cuidar do meu filho, pois ouvi o seu choro, e estranhei o jeito como a babá o balançava forte, o chacoalhando.

— O que está acontecendo? — perguntei quando peguei o bebê, já o coração acelerado.

— Ele está chorando bastante….

— Sim, isso eu vi. Só não entendi porque está chacoalhando tanto... — acalentei o meu filho em mim, a olhando irritada, não gostei disso.

— Eu não estou muito bem, hoje! Será que eu poderia ir ao médico? — notei que não me olhava, tem algo estranho com essa babá.

— Claro! Volte quando estiver melhor, só não faça mais isso de balançar tão forte! — abracei o Andrew e o coloquei de frente para mim, ele pareceu se acalmar, e o levei para o meu quarto.

Eu o amamentei e o coloquei para arrotar, passei horas conversando com ele, parece que o dia passou voando, pois estranhei que logo o Louis entrou pelo quarto.

— Olha quem chegou, bebê! — falei, e o Louis sorriu, vindo na minha direção.

— Vim mais cedo! Tudo bem, por aqui? — me deu um beijo, e também no Andrew.

— Sim, eu estou o dia todo com ele, a babá não estava bem, e, na verdade, achei muito melhor tirar o dia só pra gente... — olhei para o bebê. — Não é, gostoso da mamãe!? — brinquei e ele sorriu pra mim. — Faltam alguns dias para o segundo mesversário dele, papai.

— Uau! Vamos pedir um ótimo bolo para a Edineide, então!

— Que legal! — fiquei o olhando enquanto me roubava o bebê.

— Lanne, eu vim mais cedo para sairmos um pouco. Vamos organizar o que faltou da galeria?

— Sério?

— Sim, vou pedir para trazerem alguns acessórios e já podemos colocar um anúncio contratando profissionais da dança e personal trainers, assim você não fica presa, dará aulas apenas quando quiser, e tiver vontade!

— Eu posso assumir! E, te ajudar com as despesas, já chega a outra que você administra e nem desconta o valor do aluguel.

— Fique tranquila! Eu quero aproveitar o nosso tempo, juntos. Assim ficará melhor... agora vem comigo?

— Sim... — eu fiquei super feliz, nem acreditei que sairíamos juntos os três, e ele estava tão disposto a me ajudar, e ainda sem querer, ou talvez até quisesse, ele me disse que me quer por perto. Será que isso é um bom sinal?

Corri vestir uma calça de couro, estilo legging, iria colocar camiseta, mas olhei uma miniblusa branca e vi que com a amamentação a minha barriga está lisa novamente, então ousei um pouquinho.

Calcei uma sapatilha e prendi o cabelo de forma casual, e enquanto colocava um brinco, senti o Louis por trás de mim, colocando o nariz no meu pescoço e me arrepiei.

— Caramba, vai ser difícil aguentar esperar até a nossa volta! — me virei pra ele e fui surpreendida com um beijo.

— O bebê está olhando, papai! — Sorri e fugi, o Andrew estava ali, e o Louis não me pareceu intimidado, pareceu mais safado.

— Ninguém manda ser tão linda! — beijou o meu rosto e me enchi de esperanças, podemos dar certo.

— Caramba... isso é sério! Tudo bem se você quiser ir vê-la. — logo falei, embora senti o meu coração apertando com a minha própria decisão, e parecia que o nó que se formou me enforcaria.

— Ela não pode receber tantas visitas, pelo menos foi o que me disseram, e eu gostaria de levá-los junto. — entendi o que ele dizia... ela preferia só ele, lá.

— Não se preocupe, comigo... pode ir!

— Sério? Tudo bem, se eu for?

— Claro.

— Obrigado. A Edineide não está, foi a um encontro, mas temos seguranças e outros funcionários na casa! — respondeu rápido, acredito que já esperava por uma resposta como essa, fazer o quê, não é?

— Está tudo bem, podemos ir pra casa daí você se organiza! — falei e ele confirmou. Após fecharmos o local, voltamos pra casa em silêncio, o Andrew mamava no meu seio.

Não era o que eu esperava para a noite, mas

tudo bem. Ele tomou um banho e saiu do quarto todo lindo e perfumado, com aquele cabelo tão bem penteado que suspirei... fiquei com ciúmes, mas ele iria por uma boa causa, então não me preocupei.

— Eu prometo te manter informada, amanhã estarei de volta, não tem com o que se preocupar.

— Não sou do tipo ciumenta, então apenas não me dê motivos para isso e estará tudo bem!

— Não darei... — me olhou provocante, empurrou o seu corpo contra o meu e me beijou.